... Se bem que não seria uma ideia tão ruim sair pra esfriar a cabaça... Até a Angeline saiu, e ainda por cima com um babaca. Por que eu não posso me divertir um pouco também? Não que a saída dela tenha me incomodado.- Quer saber? Eu vou sim... Só vou tomar um banho rapidinho e vestir uma roupa. Já já volto!- digo decidido.- Ué, por que você mudou de ideia tão rápido?- ele pergunta enquanto se levanta do sofá.Viro-me em direção a escada lhe dando os ombros e balanço os ombros sem lhe dar uma resposta... Subo as escadas já entrando em meu quarto pra me aprontar e em menos de vinte minutos já estava pronto.O Hugo e eu saímos de casa às oito e meia da noite e às nove e quinze já estávamos na porta da clube, que está lotada de jovens... Sabia disso!- Aí que inferno Hugo, isso aqui está parecendo que uma matinê de tanto "pirralho" aqui... Isso aqui não é pra mim!- reclamo, como sempre.Ele notou minha impaciência e logo deu sei jeito de nós colocar pra dentro da boate, que está lo
Angeline!Geralmente todo fim de semana é a minha folga, e durante esses dias eu tento estudar, descansar bastante e curtir ao máximo com minha família, mas especialmente nesse domingo fui convocada para trabalhar, e como o Eduardo paga muito bem em dias de folga ou feriado, resolvi aceitar.Segundo ele, hoje a noite terá o vigésimo quinto jantar beneficente do comitê da sua mãe, e ele quer que eu vá para cuidar da Alicia, já que ele estará fazendo cena juntamente com sua família, então eu irei. Até porque não sou boba de perder o extra que ele está disposto a pagar, ainda mais na situação que me encontro.- Quer saber? Não estou gostando desse seu trabalho! Você já passa a semana inteira longe de casa ralando feito uma escrava, e ainda tem que ir no dia da sua folga? Isso já passou dos limites!- meu pai reclamou pela sexta vez consecutiva.Meu pai é o meu melhor amiga e uma das pessoas que mais amo no mundo, mas quando ele dá pra ser chato não há quem impeça, e quando ele implica c
... O Eduardo não fez nem questãode disfarçar sua cara de safado ou o sorrisinho pervertido que há emseu rosto, é como resposta para filha ele apenas sorriu maliciosamente, me "comeu" com os olhos de cima a baixo e acenou com a sua cabeça enquanto passava a mão por sua barba.- É, é verdade... Agora é melhora gente ir porque sua avó odeia atrasos!- ele logo cortou o assunto e se levantou do sofá com sua filha em seus braços.Caminho passando por eles e saio pela porta indo em direção a garagem, o motorista já nos aguardava, então nós apenas entramos no carro e ele partiu em direção ao evento.O trajeto até o salão onde está acontecendo o jantar beneficentedemorou por volta de meia hora, e nesse meio tempo a Alícia não parou de falar por um segundo se quer, mas isso não é algo que me incomoda, até porque essa menina só trás diversão pra qualquer pessoa.No momento em que chegamos ao evento o local já estava lotado, tanto de convidados, quanto de fotógrafos e isso me incomodou muito
... O que você acabou de dizer para a minha convidada?- A voz da dona Silvia soou atrás de mim em um tom enfurecido.Daniela levantou-se de seu lugar imediatamente dando um sorriso torto e sem graça, e ela começou a gaguejar se perdendo nas próprias palavras.- Já vou deixar bem claro pra você "senhorita" que preconceito nenhum é bem vindo aqui, então por favor se retire do salão imediatamente... Ahh, e me faça um favor, fique bem longe do meu filho!- Dona Silvia exclamou com seu rosto vermelho e em um tom nervoso.A Daniela arregalou seus olhos ao ouvir Silvia falar, o seu rostoficou branco como uma folha de papel e ela começou a tremer como se estivesse tendo um ataque.- Você vai sair por bem ou eu vou precisar chamar um segurança para te tirar daqui?- Silvia a questionou.Ela ficou vermelha igual a um pimentão e pude sentir o ódio que havia em seu rosto, mas ela não disse nada, só nos deu as costas e saiu do salão totalmente transtornada.- Mas que mulherzinha folgada!Quem el
Eduardo!Nesse exato momento as minhas roupas estão espalhadas pelo chão do meu closet e todo o cômodo está um verdadeiro inferno... Hoje é o dia de folga da minha governanta, Flávia e para a minha falta de sorte esse dia coincidiu com o dia anterior a minha viagem para Brasília, ou seja, eu terei que arrumar minhas malas sozinho, coisa que nunca fiz em toda a minha vida, mas pelo jeito agora terei que fazer.Desde do dia em que vim ao mundo sempre tive alguém fazendo tudo por mim, desde cuidar da minha casa até em cuidar da minha carreira. Minha mãe sempre foi bem implicante com esse meu lado, já que segundo ela eu deveria ser um homem independente em todos os sentidos, e hoje entendo o que ela queria dizer ao olhar para as minhas roupas jogadas no chão sem saber ao menos por onde começar.A Flávia tinha que tirar sua folga justo no dia de hoje? Pior de tudo é que esqueci de avisa-la para deixar as minhas malas arrumadas antes de sair ontem a noite, agora terei que fazer essa merda
... - É Angeline, tira a roupa e entra!- provoquei enquanto ria da sua cara de insatisfação.Ela olhou diretamente para mimfazendo questão de mostrar que não estava gostando da situação e revirou os olhos como quem está morrendo de tédio.- Olha, prometo que da próximaentro com você, porque com essa roupa aqui não vai dar.- ela deu seu jeitinho e se safou da situação.Alícia até tentou insistir, mas emum certo momento ela se deu por vencida e deixou a Angeline em paz por um bom tempo... Nós passamos uma boa parte da tarde na piscina, e quando o sol já estava quase se pondo consigui tira-la da água depois de um grande esforço, e ainda assim saiu só porque queria brincar um pouquinho na área de lazer. Graças a Deus!- Senhor Álvares, o que o senhorveio fazer aqui em Brasília?- Angeline me questionou enquanto eu secava os meus cabelos.Viro-me para o lado encarando-ae resolvo me sentar na cadeira que há em seu lado para poder vigiar a Alícia de longe.- Tenho um comprimido muito im
Angeline!Sabe aquele momento que você se esqueceu dos seus princípios, de toda sua história e sua sanidade de repente desaparece? Foi exatamente isso que aconteceu comigo... Por semanas tudo o que fiz foi tentar evitar o Eduardo e não cair na seu papinho, mas ao senti-lo tão pertinho de mim essa tarefa se tornou impossível e eu acabei fazendo o que jurava para mim mesmo que não faria, deixei meu coração falar e caí em seus braços me entregando por inteiro para ele.Nesse exato momento nós estamos em meu quarto, mas não me pergunte como vim parar aqui porque não me lembro de nada, Eduardo já se livrou de uma boa parte das suas roupas e o seu corpo pressiona o meu contra a parede enquanto ele me beija de uma forma sedenta, como se fosse até um animal faminto devorando uma presa que ele custou capturar.- Acho melhor você trancar a porta caso a Alícia acorde...- disse assim que ele afastou seus lábios dos meus.Deus me livre da Alicia me flagrar junto com o pai dela, não quero que essa
...Eduardo não disse nada, ele desceu com sua mão me tocando e no fim da história eu acabei fazendo todo o que ele falou no início e nos só caímos no sono no auge da madrugada....Sabe aquele momento em que você está em um sono tão pesadoque até chega a desejar que o mundo para pra que você posso aproveitar esse momento? Estou me sentindo exatamente assim nesse momento!Depois de passar uma boa parte da madrugada acordada, claro que por um bom motivo, a última coisa que quero fazer agora é levantar da cama... Se eu pudesse juro que ficaria nessa cama o dia inteiro, ainda mais com o Eduardo aqui ao meu lado, esse é só mais um motivo para ficar aqui, um ótimo motivo!Minha mente e o meu corpo ainda dormiam quando um som de batidas na porta acompanhados de gritinhos soaram me fazendo pular da cama.- ANGELI, ANGELI, ANGELI!- a voz da Alicia soou de repente me fazendo despertar a pular da cama no mesmo segundo.Puta merda... O Eduardo e eu ainda estamos complemente pelados. Que mer