Raul, príncipe dos vampiros.Aproveitei enquanto todos estavam discutindo e que por um minuto esqueceram de mim e fui pegar algumas bolsas de sangue no congelador. Helena e Heitor escolheram negociar com meu pai. Não sei se foi muito inteligente. Sofia sabia sobre a mãe deles? Sim, mas ela não usou isso para obrigá-los a transformá-la, apenas isso não era o suficiente para convencer Helena e Heitor. Então, aquele objeto deveria ser importante, e Sofia sabia disso, mas como ou de que forma ela descobriu eu não tinha a mínima ideia.Segui pelo estreito corredor lateral e cheguei a uma porta que ficava no chão e levava ao subsolo, abri e pulei lá dentro. Olhei para cima e encarei a pequena porta. Depois de ter certeza que não tinham me seguido, caminhei pelo corredor completamente escuro. Quando cheguei na cela de cobre que fica ao final do corredor, pude escutar um gemido, meu coração se apertou.Droga! Por que eu estava fazendo aquilo? Deveria deixá-la até secar de sede. Sim, era isso
Helena DcastelliPresenteEstava parada no corredor por onde Raul havia entrado, que estava vazio e acabava em lugar nenhum. Olhei o piso e ajoelhei-me observando de perto a madeira, e como suspeitava havia uma porta ali, deitei de barriga para baixo e coloquei o ouvido, escutei ruídos, pareciam passos, provavelmente de Raul. O que significava que encontrei o local. Levantei-me e limpei a minha roupa, Heitor iria ficar feliz, pelo visto vamos terminar o plano mais rápido do que o esperado. Caminhei de volta ao salão, sabendo que estava sendo observada pelos vampiros, apertei as mãos e continuei andando, então um vampiro me abordou enquanto subia a escada.— Perdida querida? — Disse um jovem que parecia ter minha idade, ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, aquilo me deixou furiosa, segurei o braço dele e o olhei nos olhos.— Não toque em mim! — Olha só, a gatinha tem garras — Disse ele.— Alex! Deixe-a — Era Frank.Virei-me e o encarei.— Eu não sei o que vocês estão
Heitor Dcastelli.— Quer merda Pauline! — Disse quando me deparei com as marcas que ela deixou no meu pescoço — Você sabe que bruxos não tem a mesma capacidade regenerativa que um vampiro ou lobisomem — Disse observando o ferimento que o lobo fez em mim também, pelo menos este estava seco graças às ervas que usei, Pauline me puxou para a cama e me beijou no pescoço.— Amo o seu sabor — Disse me olhando com intensidade.— Pauline, sabe que isso não é bom, você não deveria se apegar a mim — Disse para ela, cansado de repetir sempre a mesma coisa — tenho algo ruim para te dizer — Falei me afastando um pouco dela.— Vieram pegar o livro, no caso, roubá-lo de mim? — Disse sem parar de distribuir beijos, tentei me desvencilhar dela, me levantei fazendo ela se levantar também, já que ela estava no meu colo, então ficamos em pé nos encarando.— Esse era o plano A, mas as coisas mudaram — Disse eu enquanto me abaixava, e pegava minha blusa que estava no chão e a vestindo-a em seguida — Por fa
Lucas SantoryLevamos Ethan para o meio da floresta, bem próxima ao antigo lugar onde ficava a alcatéia. Infelizmente tivemos que trazer o prefeito também, mas nem precisamos obrigá-lo, o que só aumentou minha desconfiança em relação a esse homem.James e eu nos transformamos e meu pai começou a interrogar o bruxo.— Então? Ethan. Acredito que Carjás esteja planejando algo, ele parece querer saber muito onde está a alcatéia. — Ele quer os gêmeos de volta! Os filhos dele — Respondeu o diretor. Meu pai riu, como se tivessem contado uma grande piada. — Carjás não faz o tipo paternal sejamos sinceros — Debochou — agora, diga qual é o objetivo dele?— Não!— Lucas — Meu pai chamou, me aproximei do diretor, e rosnei para ele, meus olhos vermelhos brilharam, senti que ele estava com medo.— Não contarei, se fosse você não faria nada contra mim, só estariam aumentando o ódio dos bruxos, e então os lobisomens nunca teriam descanso.— Vamos Ethan, apenas diga.— Poupe-me Robert! É claro que s
Frank, Rei dos VampirosAlex, um dos meus seguidores fiéis, observava a pedra em minhas mãos com um brilho no olhar.— Deixou mesmo a vampirinha ir embora?— Ela não é problema meu, mas é claro que a garotinha é esperta, sabe do poder da pedra, vai ficar conosco, mas para isso mandei ela fazer um pequeno serviço. — Sabe que Raul não iria concordar.— E está pagando por isso, moleque ingrato.— Sabe que ele apenas te odiará mais quando souber o que pretende.— Sei, mas ele vai se acostumar com a ideia. A única coisa em que estou pensando agora, é vingança.— Acha que Meredith iria aprovar isso?— Talvez não, mas somente assim conseguirei superar o que aconteceu com Mere.Alex cruzou os braços e abaixou a cabeça concordando, nunca entendi a implicância de Mere com ele, Alex já era um vampiro quando nos conhecemos, ele também tinha linhagem bruxa, e nunca me contou o motivo de sua transformação. Mas não o pertubo tanto sobre isso. O clã nunca soube da minha amizade com um vampiro, e qua
PaulineEstava em meu escritório, fazia dois dias que Heitor e Helena estavam comigo, sentia-me bem em relação a isso, ao mesmo tempo que sentia uma grande dúvida. Nunca foi uma obrigação cuidar deles, era meu dever, pois desde que coloquei meus olhos em Heitor não pude pensar em outras coisas, a não ser protegê-lo.Tenho minha própria vida, tenho aliados, e todos eles devem um favor a mim, e me respeitam por isso, demorei muito tempo para conseguir minha posição, e apesar dela ser memorável, são poucos os que ouvem meu nome, tento ao máximo ser discreta, nenhum vampiro entra no meu caminho, nem mesmo bruxos e lobisomens, todos me devem favores, ou um dia vão dever.Meus lobisomens não entendem minha obsessão por Heitor. A verdade é que sempre estive por perto. Todos conhecem os gêmeos Dcastelli, depois que muitos bruxos viraram as costas para os clãs existentes no mundo bruxo, e entre eles o clã mais poderoso, o da família Dcastelli. No passado, vinte anos atrás, pensávamos que cons
Helena DcastelliAssim que avistei Lucas meu coração ficou disparado, Heitor percebeu isso de imediato, além do fato dele ser meu gêmeo, suas habilidades me impossibilitavam de esconder minhas emoções quando elas emergiam.Heitor me tirou dali. Ele parecia sentir pena de mim, por ter um destinado, e isso era uma grande merda. Heitor me entendia, mas como fazer Lucas entender?— Helena! — Estávamos quase na porta de entrada da casa de Pauline em um corredor estreito e mal iluminado.Heitor foi o primeiro a se pronunciar.— Olha se não é o lobinho — Ele colocou as mãos no bolso e encarou Lucas com um sorriso perverso.— Olá Heitor, pelo visto Helena encontrou você — Lucas constatou o óbvio.— Ao contrário de você, ela tem palavra — Heitor era mau.Lucas rosnou em resposta.— Você não deveria ter recuperado sua alcatéia? — Continuou Heitor.— Tive que fazer algumas coisas antes.— Como veio parar aqui? — Perguntei.— Agora quer falar comigo?— Se quiser eu vou embora, não será nenhum sac
Enquanto isso... Katie Andava de um lado para o outro, a mãe de Lucas me pediu para sentar e até me ofereceu um chá, mas estava tão agitada que recusei. — Desculpe, mas estou preocupada. Sam apareceu na sala, ele tinha ido deixar Helena e Lucas nos quartos. — Não deveria. Pauline sabe o que faz — Estreitei os olhos, estava com raiva, em um minuto, eu estava servindo as mesas, no outro Heitor tinha sumido. — Ela o sequestrou. — Não querem mesmo um chá? — Senhora Joana perguntou novamente, percebendo a tensão na sala. — Não, obrigada — Dissemos em uníssono, eu sentei em uma poltrona e Sam se esparramou no sofá à minha frente. — Isso é verdade, ela ameaçou, mas ele não tem medo dela. Ele meio que gosta dela — Fez careta. Cruzei os braços e desviei o olhar dele. — Isso, não sei. — Mas eu sei, estou há 15 anos trabalhando com ela. — Como um lobisomem é fiel a uma vampira? — Ela salvou minha vida, Katie. Devo muito a Pauline. Robert, pai de Lucas, entrou na sala, foi ele qu