Everly O avião pousa em Montesano no final da tarde de domingo. Eu estou sozinha, pois Dylan decidiu matar aula e ficar alguns dias a mais em Las Vegas com David, os dois estão em uma bolha de amor inquebrável e provavelmente não irá estourar tão cedo. Desço as escadas do avião e vou para dentro do aeroporto atrás da minha mala, assim que ela está em minhas mãos, me dirijo para a saída atrás de um taxi, mas ao sair fico surpresa e chocada ao mesmo tempo. Encontro Joshua encostado no seu carro estalando os dedos, ele parece nervoso, pois fica olhando de um lado para o outro, assim que me vê, anda rapidamente e me aperta em um abraço de urso. Não consigo retribuir de volta, uma vez que meus ossos estão sendo esmagados. — Oi — digo em seu ouvido. — Oi — ele responde e alivia um pouco a pressão sobre o meu corpo — Por que não me ligou? Te mandei tantas mensagens, estava preocupado com você. Nesse momento me sinto egoísta por nem ao menos ter dado sinal de vida. — E
Everly Acordo quando o sol está nascendo, sinto um peso em meu pescoço e coloco as mãos ali. O colar. Como Joshua conseguiu colocar sem que eu sentisse? Viro-me para o lado encontrando-o deitado de barriga para baixo, e pela primeira vez desde que dormimos juntos, vejo-o roncando. Saio da cama e vou tomar um banho, ao sair ele ainda está na mesma posição em um sono profundo, visto minhas roupas, vou para a sala pego minha mochila e vou embora. Paro em uma Starbucks, compro um pedaço de bolo de amêndoas e café e sento-me no banquinho observando as pessoas do lado de fora. Não estou com tanta raiva de Joshua como estava ontem, mas estou chateada, como ele pôde falar aquilo? Eu sei que ele teve outras antes de mim, porém, ele deveria falar justo naquele momento? Minha raiva amenizou, contudo, meu ciúmes não. Percebo que minha bunda dói a cada mexida que dou na cadeira. Não me arrependo de perder minha virgindade anal com ele, apenas odeio suas palavras fora de moment
Everly Joshua anda agindo estranhamente, toda vez que falo em ir na sua casa ele inventa uma desculpar para que eu não vá, isso já está acabando com a minha pouca paciência. — Eve, em que mundo está? Estou lhe perguntando o que você irá querer, uma festa grande ou algo mais pessoal? Serio mãe? — Mãe, não tenho amigos para fazer uma festa grande e nem quero, apenas algo pequeno, apenas Dylan e David — dou de ombros, não ligo para festa, na verdade nem ao menos queria comemorar, mas minha mãe me deu duas escolhas. Festa grande ou festa pequena. — E não podemos esquecer do seu professor! Ele precisa vir, o senhor Carter te ajudou muito! Você não sabe como ele me ajudou e tem me ajudado mãe... — E seu pai? Não irá chamá-lo? — paro de cortar a batata e olho para minha mãe, ela sabe que meu pai é um limite rígido para mim. — Pensei que já tínhamos combinado de não citá-lo nunca mais — digo friamente. — Ele me liga todos os dias Eve, ele quer participar da sua
Por Joshua. Assim que abri o quarto que eu cuidadosamente planejei vi os olhos de Everly brilharem, ela me disse que sentia falta de desenhar e pintar, então fiquei pensando qual seria o melhor presente de aniversário, e a ideia de um estúdio veio a minha mente instantaneamente, assim ela poderia praticar a arte que ama e ficar comigo ao mesmo tempo, ela passaria mais tempo ao meu lado mesmo que parte desse tempo ela esteja pintando. Eu poderia ter contratado uma pessoa para fazer esse quarto, mas decidi colocar as mãos na massa, se eu não tivesse feito não seria realmente um presente, fui a uma loja de tintas e procurei uma tinta azul da cor de seus olhos, não encontrei a tinta perfeita, porém encontrei uma que chegava perto da tonalidade de seus olhos. Pintei o quarto de azul e no dia seguinte fui atrás de materiais para pintores, com a ajuda de um atendente consegui tudo que precisava, comprei também um pequeno sofá para deixar no canto e uma cômoda onde estariam todos os mater
Everly Olho para as letras vermelho sangue em uma caligrafia cursiva perfeita no peitoral de Joshua, estou petrificada em meu lugar perguntando-me quando a loucura de Joshua irá passar. Eu simplesmente não acredito que ele fez uma tatuagem com o meu nome no lado esquerdo do peitoral encima do coração. — Meu Deus! — paro na sua frente e olho meu nome no corpo dele. Uma tatuagem é para sempre, será que ele sabe disso? — Joshua você sabe que isso não vai sair da sua pele, né? Ele assente sorrindo. — Eve, você é a mulher da minha vida, a única, eu quero representa-la de uma forma permanente, a uma tatuagem foi uma boa ideia, você não gostou? Toco levemente a tatuagem por cima do plástico, Joshua é louco e apesar de ficar pasma com sua atitude não posso dizer que não gostei. — Hum, acho que eu gostei. — Acha? — Acho que sim, é que... E se não der certo entre nós? Isso vai ficar na sua pele. — Eu tenho certeza que tudo dará certo entre nós, vamos para Seattle
Por Everly. O passeio ao qual minha sala faria seria uma trilha no meio do mato. Minha primeira decisão foi não ir. Eu odeio mato, pernilongos, bichos e vai saber o que mais tem lá. Quando disse que não ia, Joshua quase teve um surto falando que eu iria, que é ele que vai liderar a trilha. Não entendi o motivo da sua insistência, nós nem poderíamos ficar juntos, mas a sua pressão em mim foi tanta que decidi ir. Minha mãe voltou no dia da excursão, ela queria saber o motivo pelo qual eu sai da minha própria festa, porpem não soube responder. Ela estava acariciando meu namorado e isso não é uma imagem que vai sair da minha mente tão cedo. Na realidade estamos mal nos falando, tenho passado pouco tempo em casa, se não estou no trabalho eu estou com Joshua, e como não posso dormir com ele quando minha mãe vem para casa acabo chegando tarde e indo direto para a cama. Nossa relação esta estranha e apenas piorou, pois ultimamente ela tem insistido em falar sobre meu pai. A única fu
Everly Duas semanas mais tarde. — Eu quero que você se cuide Everly, Seattle pode ser perigosa — diz minha mãe me esmagando em seu abraço. — Vai ficar tudo bem, vou ficar em um hotem e ficarei apenas duas semanas longe de casa! — Eu vou sentir saudades querida. — Eu também. Lhe dou mais um abraço e nos separamos, ela olha para trás de mim e franze a testa. — Não é o seu professor? Olho para trás e vejo Joshua, nós combinamos de ir juntos, mas bem que ele poderia não aparecer na frente da minha mãe. Ele está na fila de embarque fingindo não me ver. Andamos até ele que se finge surpreso por nos ver aqui. — Everly, Linda, é um prazer revê-las, vão viajar? — tenho vontade de rir da sua encenação. — Eve vai para Seattle fazer provas em faculdades, e você? — minha mãe indaga curiosa, não sei se ela ainda sente algo por Joshua, o MEU Joshua. — Estou indo visitar a minha família, eles moram em Seattle. Minha mãe sorri e assente. — Pelo menos vocês
Joshua Deixo Everly na univerdade e dirijo a seguir para a casa da minha mãe. Ao chegar vejo-a no balanço do quintal, parece estar lendo um jornal, ando até ela rapidamente e assim que me vê abre um grande sorriso. — Você realmente veio. — Claro que sim, eu estou com saudade de você mãe — me sento ao seu lado e dou um beijo carinhoso na sua testa. — Everly já está fazendo a prova? — Sim, acabei de deixá-la na universidade. — E como será entrar em uma universidade grávida? — diz com a entonação da voz dura e firme, fico instantaneamente surpreso. — Do que está falando? Everly não está gravida. — Ela foi vomitar no banheiro ontem. — E se ela estiver qual é o problema? — esse é o meu sonho, se acontecer eu estarei feliz, mas se não estiver eu saberei esperar. — Ela ainda é nova, uma gravidez junto com a universidade não é uma mistura que combina Joshua. — Mãe, ela não está grávida! — e se estiver o problema vai ser meu, por que ela está send