Hanna DawsonFinalmente estamos de volta!Eu confesso que me sinto exausta de todas as formas. Mentalmente e fisicamente. Sinto uma pressão enorme na cabeça, se eu olhar para cima ou para baixo a sensação é que algo está apertando o meu crânio e estou contando os minutos para chegar no apartamento.Preciso de um banho e me deitar um pouco.Eu e Mattew ficamos o voo todo um no lado do outro e o silêncio entre a gente foi grande, mas não era aquele silêncio que incomoda. Apenas estamos processando tudo, tentando digerir o que vimos e ouvimos e eu nunca me decepcionei tanto na minha vida como agora.Concordo palavras dele quando ele mencionou que não conhece os pais. Eu me sinto como se não conhecesse a minha mãe. Ali na casa dela e no apartamento ela era uma estranha e uma coisa que ela nunca foi de fazer na vida ela fez.Aquele tapa não doeu só o rosto, doeu na alma.Nesse momento, nós entramos no apartamento e ele coloca todas as bolsas no chão mesmo. Retiro o blazer que estou usando
Tatiane Blacky Desde que a minha amiga passou pela porta, eu notei de imediato os olhos inchados e avermelhados, mostrando nitidamente que ela chorou muito. Porém, queria deixá-la a vontade, que se sentisse bem e acolhida, e a verdade é que não ligo muito para festas.Foi tudo ideia de Oliver e eu só concordei, mas depois do sorriso que ela me deu, eu vi que ela queria se distrair também. Não queria apenas recebê-la com um abraço e pedir para conversar, porque eu sabia que ela iria desmoronar, então, queria fazê-la se sentir bem e acolhida.Eu amo a Hanna, ela é uma amiga e irmã. É a melhor pessoa que já conheci e ter ela aqui comigo nesse dia é muito importante.— Olha quem apareceu... — Mattew diz olhando para Oliver. — Se arrumando pra que? A aniversariante é a Tatiane.— Um banho não é se arrumar, porque se fosse eu ganharia de você. — Os dois começam e se abraçam.— Tenho as minhas dúvidas. — Depois disso, eles cochicham alguma coisa.É nítido que Hanna e Mattew estão passando p
Hanna DawsonAinda estou abalada com tudo, mas quero começar a semana de uma forma leve e me concentrar ao máximo no meu trabalho. Mattew me acordou da melhor forma, com beijos e uma rodada de sexo matinal perfeita, e claro, conversamos sobre continuarmos a nossa vida de cabeça erguida. Já chorei e com certeza vou chorar outra vez, mas agora eu preciso começar a reagir para impedir de ficar murcha pelos lugares, pois essa não sou eu.A Hanna de verdade é alegre, autêntica, linda e tem um ótimo trabalho, e claro, um namorado perfeito. Bom, por falar em namorado, Mattew não fez um pedido oficial e vou cobrar isso dele, já que estamos até morando juntos. Nós só temos um ao outro e já estamos dividindo a cama e as escovas de dentes.— Está pronta? — Mattew pergunta saindo do banheiro.— Estou, Sr. Knox. — Falo frisando bem a formalidade, o vendo confuso. — O que foi? — Pergunto segurando o máximo o riso.— Sr. Knox? — Ele pergunta levantando a sobrancelha em questionamento. — Por que isso
Hanna DawsonJá faz um tempo que comecei o meu trabalho, mas eu não consigo tirar aquela mensagem da cabeça.Aquilo é uma ameaça!Não paro também de repetir as palavras de Oliver sobre ter cuidado com tudo, e pelo jeito que ele falou, só faltou ele dizer o nome de Mônica. Também fiquei pensando no que a minha mãe falou, sobre ela soltar ameaças e intimidação.Será mesmo que ela é tão perigosa assim? Fico até arrepiada por imaginar.Junto os papéis na mesa e coloco dentro de alguns envelopes, então, com o meu celular na mão, saio da minha sala e caminho até a sala de Oliver. Depois de entrar, entrego a ele para que assine e depois, recebo para levar a Mattew para ele assinar também e caminho até a sala dele.Uma coisa que preciso ressaltar, é que depois que Mattew fez a reforma na sala dele, deixando-a mais fechada e impenetrável visualmente em comparação a antes. O engraçado, é que Oliver também optou por isso e fico me perguntando se eles combinaram isso.— Posso entrar? — Pergunto m
Tatiane BlackyEsses dias estão uma loucura!Pela primeira vez na vida, eu dormi ao lado de alguém e preciso falar como isso é bom. É ótimo, na verdade. Depois daquela noite de aniversário, Oliver, está fazendo valer as suas palavras sobre ficar e eu estou amando cada segundo que passamos juntos.Ele é incrível em diversos sentidos!Ele é atencioso, é carinhoso, tem uma pegada quente, gosta de conversar, demonstra gostar de contato, de ficar perto e tantas outras coisas que estou surpresa. Quando acordei, eu estava agarrada a ele, bem no pescoço e ele com a mão na minha bunda que ao lembrar, sinto vontade de sorrir.Esse momento com ele está sendo uma novidade muito gostosa.Estou conhecendo um lado bom da vida, estou tentando aproveitar esse tempo de paz e segurança que estou tendo pela primeira vez. Mas preciso ser sincera numa coisa, estou pondo na minha cabeça a certeza de que eu não posso me apegar a ele. Eu eu não sou o tipo de mulher certa para ele, afinal, somos diferentes e e
Hanna DawsonEu acho uma tremenda loucura a Tati ter aceitado ser alvo daquele psicopata que a persegue há anos. É surreal o ponto que chegamos e por um lado eu concordo de que, ela precise ter a sua vida sem medo e riscos, mas, saber que ele pode machucá-la me faz ficar apavorada.Não fui a única a discordar, mas a decisão é dela.O resto da tarde na empresa foi de preocupação, eu fiquei tensa o tempo todo e quase não consegui me concentrar nos meus deveres. Mas por sorte, já chegou o meu horário e respiro fundo querendo logo chegar em casa para esfriar a cabeça num bom banho relaxante.Começo a guardar as minhas coisas, os documentos e desligo o laptop. Eu pego a minha bolsa e saio já dando de cara com Mattew que com eu, está louco para sair daqui e vejo Tati ainda na recepção.— Vamos? Pensei em irmos para jantar fora hoje. — Sou pega de surpresa nisso.— Não me disse nada..., jantar onde? — Confesso que fico um pouco animada.— Num restaurante aqui perto. — Sorrio grande adorando
Hanna DawsonGosto de comer fora, de sair à noite e é melhor ainda ter ele comigo.Quando chegamos no estacionamento, entramos no carro dele e Mattew dá a partida onde já ligo o som bem alto na tentativa de espantar qualquer peso ou sensação ruim dos últimos dias. Quero me sentir bem, leve e quero aproveitar a noite com tudo o que tenho direito e claro, beber e namorar muito.Sinto os carinhos dele na minha coxa enquanto dirige e faço um carinho nos seus cabelos enquanto canto as músicas. Fecho os olhos mergulhando nesse momento bom, e simplesmente me perco nas músicas onde nem noto quando chegamos.Porém, é nessa hora que sinto uma sensação estranha e começo a olhar ao redor, porém, eu não vejo nada de estranho ou anormal. Nós entramos juntos e somos direcionados a nossa mesa. O restaurante é lindo, sofisticado, elegante e exala luxo de todas as formas e preciso dizer, nunca que em um ano de salário meu, guardando cada centavo eu poderia juntar para vir uma vez sozinha.Sabe aquela se
Mattew KnoxEu tinha planos para hoje que era de receber o anel que comprei e levar a Hanna para jantarmos fora no melhor restaurante. Não quero perder mais tempo, não vou deixar o tempo passar sem tomar uma atitude e uma coisa certa, é que Hanna será a minha mulher. Mas voltando ao hoje, vi o meu celular vibrar em cima da minha mesa e o nome do meu pai apareceu. Ele me liga todos os dias desde aquela confusão. várias vezes na esperança de que eu atende e dessa vez, eu decide falar com ele para não só tranquilizá-lo, como a mim mesmo também.— Oi, pai. — Falei assim que atendi.— Graças a deus, Mattew! — Ele respira forte e pesado. — Precisamos conversar, meu filho. — Neguei com a cabeça mesmo ele não vendo e direcionei o meu olhar para a janela.— Não estou pronto para uma conversa..., o que fez foi muito absurdo. — Falei de forma fria e o ouvi suspirar onde é nítido a sua preocupação.— Eu sei e não me orgulho disso..., a sua mãe e eu brigávamos de mais, ela insistia que esse roman