Bruno AlcântaraDividir a minha Deusa com Hassan, foi algo fácil, bem diferente do que imaginei que seria, na verdade, foi muito mais excitante do que imaginei, como nos encaixamos e escolhemos dar prazer a Carol foi em um acordo, perguntamos um ao outro e respeitamos o desejo de cada um.Estou cansando e queira muito conseguir dormir pelo menos umas cinco horas, mas ainda temos a conversa com o pai de Hassan e tenho certeza que as dúvidas que rondam a cabeça do sheik é a mesma quem está na minha desde que entrei nesse quarto e vi a minha esposa tão linda.Viro em direção o corpo da minha esposa e vejo que ela estava trocando alguns beijos com Hassan e conversavam baixinho. Me aconchego em suas costas, abraçando com carinho o seu corpo e deixando minha mão em nosso bebê.— Acho que agora ele acordou! — Ouço a voz de Hassan bem baixinho. — Ele já está velho, minha estrela, por isso dormiu tão rápido.— Velho é o teu nariz…. — Resmungo bocejando.Beijo o ombro de minha esposa que pareci
Hassan Al-MakkiDeixamos a minha estrela sentada ainda à mesa acompanhada por minha mãe e irmã, conversando sobre trazer um estilista de Paris para preparar o vestido que usará no último dia da festa, findando com o nosso casamento. Via no olhar de Bruno que ele estava inquieto com a exposição e até entendo os seus motivos.Afinal, eles são pessoas importantes no meio da máfia e ter agora uma exposição tão grande como uma festa é perigoso. Ainda por cima, Sayidati que entrou em um ano sabático para poder ter a gestação tranquila e não para estar participando em festas que chegam a durar uma semana.Entro com o Bruno no escritório principal da casa e meu pai vai até uma estante e puxa um grande livro lá de dentro. Ele caminha lentamente e pelo seu olhar via o quanto ele estava preocupado com alguma coisa.— Quando Ebraim pensou sobre o fato de ser o pai dos nossos filhos, tive um período que fiquei bastante preocupado. — Ele diz e abre o livo em uma página e entrega para Bruno.Me apro
Hassan Al-MakkiCinco dias de pura festa, alegria e muita dança, Bruno a cada dia estava se soltando mais e se divertia entre as pessoas que meus pais haviam convidado. Não havia imprensa, sendo proibido que fotos fossem retiradas pelos convidados, para manter a minha família segura de alguma exposição.Fiquei surpreso que Bruno não tomou nenhum gole de arak, mesmo fraco têm em sua composição um pouco de álcool, vi no olhar de Carol que ela estava orgulhosa por ver que ele apenas tomou chá de hortelã. Sentado ao lado de minha estrela observo o quanto ele estava se divertindo com a Laís e Matheus aprendendo a dançar Drake.Os dançarinos estavam ensinando aos três os passos e via um dos seguranças traduzindo a eles os comandos para o Bruno. Olho para minha estrela e beijo a sua mão antes de me erguer.Beijo o meu masbaha e entro no espaço que estava reservada para a dança, a banda que tocava a música nos alegrando, fazem uma pausa ao me ver me aproximar de Bruno.— Vou puxar a fila… — A
Carolina Alcântara Al-MakkiA intenção era repetir tudo novamente na banheira, mas estava tão cansada que depois que recebi uma massagem em minhas pernas, praticamente apaguei nos braços de Hassan. Sabia que eles estavam rindo de praticamente estar cochilando enquanto eles cuidam de mim.Pela graça de Allah não estou sentindo nada, nenhuma cólica ou mal-estar, a única coisa que sinto nesse momento é o desejo desesperador de sentir o dois novamente dentro de mim, mas dessa vez com eles em posições invertidas.Deito com a cabeça no peito de Hassan, reconheço o seu perfume almiscarado, também sinto o peso das pernas de Bruno sobre as minhas, assim como a sua mão em minha bunda. Com o cansaço gritando em meu corpo minha mente se apaga, preciso descansar ou amanhã estarei caindo de sono.Durante a semana, enquanto Arnold e Anora preparavam o meu vestido, eles me deram uma dica para a nossa lua de mel, avisei Hassan para saber o que ele achava e pelo olhar do Bruno assustado por estarmos na
Carolina Alcântara Al-MakkiChegamos a cidade com temperaturas negativas, por sorte havia pesquisado um pouco sobre o clima e me preparei comprando algumas roupas de inverno para aproveitar a semana que estaremos aqui. O hotel reservado fica em uma comunidade afastada e a maior atração turística é a aurora boreal que acontece aqui.Havia reservado três chalés para nos acomodar, um ao lado do outro, nossos seguranças estariam se revezando nos dois ao lado e ficaremos nos três no chalé do meio. O lugar é extremamente lindo, a neve cobria toda a paisagem e a floresta de pinheiros que circulava o complexo do resort, havíamos chegado um pouco mais de três da manhã, a atendente que nos recebeu nos avisou que naquela madrugada já havia tido uma aurora, mas que teríamos oportunidade de ver novamente.Bruno e Hassan começam a organizar o chalé que estavam com o aquecedor ligado e mesmo assim o frio estava me incomodando, retiro o casaco pesado e vou para a cama me enrolar com as cobertas. Graça
Carolina Alcântara Al-MakkiPara o meu desgosto precisei estar em mais uma festa anual de confraternização da “First”. Para o mundo inteiro a organização mafiosa que faço parte nada mais é que rede de apoio a filantropia, que ajuda as mais diversas situações no mundo inteiro.Mas na verdade tem associação com guerras que acontecem na África, na Sérvia e até mesmo com o terrorismo. Não que me agrade os negócios que Fritz comanda, se fosse eu no comando, manteria apenas o quesito de falsificações que geram uma boa receita. Não me agrada saber que a organização negocia e vende armas para os assassinos que matam pessoas nessa guerras por puro prazer. Respiro irritada por estar aqui, se dependesse de mim estaria ainda em casa no Sudão ou no Brasil, aproveitando o fim da minha gestação ao lado dos dois homens que tem se dividido em estar ao meu lado me mimando, cuidado de tudo para que a nossa gravidez seja o mais tranquila possivel.Salim aproveitou a oportunidade que estamos morando com
Hassan Al-MakkiAssim que me afasto da mansão, mantenho os olhos em minha filha que estava gemendo no banco de trás, a via se encolher com o frio que estava sentindo, imagino que seja devido à febre. Paro o carro no meio-fio e retiro o meu terno com a intenção de aquecer o pequeno corpo da menina que ainda não me aceita como marido de sua mãe. Viro para trás e a enrolo com para protegê-la.Mantenho os meus pensamentos em Allah, pedindo clemência e misericórdia, suplicando por saúde a minha filha, mesmo que Laís ainda esteja relutante em me ver ao lado de minha estrela, já amo ela como minha filha. Volto a dirigir e antes que chegasse perto do hotel onde Bruno havia feito nossas reservas, Laís acorda chorando e gritando com dor.Ao me virar para olhá-la, a vejo se curvando e vomitando no banco atrás de mim. Me desespero com o que vejo e em vez de ir para o hotel, decido ir para o pronto-socorro. Conecto a ligação no carro e ligo para Mariana que já estava esperando a minha chegada com
Hassan Al-Makki Olho para minha esposa que se aproxima e se abaixa em minha frente segurando o meu rosto com toda delicadeza que há, ela seca as minhas lágrimas. Posso ver no rosto dos dois toda a preocupação por não saberem o que estava acontecendo. Tento contar a eles o que houve e o que Laís fez para me deixar esperançoso em relação a minha aceitação como seus pais. — Ela vai ficar bem, minha Deusa! — Bruno diz mais tranquilo. O vejo se erguer do chão e faço o mesmo, nossa esposa não deveria estar assim abaixada, ainda mais tão perto de ter nossa menina. Levanto e ajudamos minha estrela a levantar. Com carinho ajudo a mulher que continua chorando a sentar no sofá ao lado da cama. Sento ao seu lado e seguro em sua mão. — Não sabia o que fazer, ela começou a passar mal e achei melhor trazê-la… — Digo me sentindo de certa forma culpado. — Você fez certo amor, imagina se fosse esperar por mim ou o Bruno no hotel? — Nego com a cabeça, acho que não ia conseguir esperar. Bruno sen