Capítulo Vinte e Cinco

FELIPE SIMÕESDemoro para entender o que está acontecendo nesse quarto, porque não é possível que eu seja azarento ao ponto de ser flagrado pelo pai da minha futura (ou não) namorada no exato momento que estou batendo na sua bunda com uma palmatória de madeira.Não, isso não pode estar acontecendo.— Pai, me perdoa. – A ouça implorar com uma voz chorosa.— A culpa não é dela, seu Laerte. – Falo com firmeza, tentando livrar a Louise de qualquer culpa. — Quem a obrigou a praticar spanking fui eu.O homem continua parado como se estivesse em estado de choque e para piorar a situação, a Ana Clara entra no quarto e nos encara perplexa.— Eita, meninos! Vocês curtem BDSM também? – Ela pergunta e a Louise levanta a cabeça e a olha chocada.Tal mãe, tal filha.Voltei à realid

Capítulo Vinte e Seis

LOUISE ALBUQUERQUEEu não consigo acreditar que eu compartilhei momentos íntimos com um cara que só me trouxe desgraças no passado. Tragam o troféu de trouxa do ano para otária aqui que se entregou para um babaca nojento de carteirinha e ainda se apaixonou.Palmas, Louise. Você é uma tapada, demente e idiota.Como eu fui burra de achar que o Felipe prestasse? Cresceu em uma favela e ainda é filho de bandido, então é óbvio que a fruta podre não ia cair muito longe do pé da bandidagem.— Lou, deixa eu te explicar. – Ele ergue-se da cama e segue até mim em passos longos e rápidos, fazendo com que eu dê alguns passos para trás e só pare ao sentir minhas costas tocando as portas do closet. — Não foge de mim, por favor. Você me conhece, sabe que eu não te faria mal de propósito. – Sua mão segura a minha cintura, me levando para perto do seu corpo e seu olhar arrependido encontra o meu olha

Capítulo Vinte e Sete

LOUISE ALBUQUERQUEDespertei do meu sono ao sentir o Felipe mordendo a minha bunda, levantei a minha perna esquerda para cima e a joguei para o lado atingindo sua cabeça e ouvi o moreno gemer de dor.Bem feito!— Eu não gosto que me acordem antes das 10:00 horas, seu palhaço.— Já são 13:00 horas, sua vagabunda! – Sinto um tapa ser depositado na minha bunda e o garoto subir em cima de mim, esfregando seu pau na minha bunda.— Não quero, Felipe. Sai daí!— Por quê? – O roçar do seu pênis na minha raba aumenta e eu solto um gemido rouco. — Vai dizer que não tá com saudade de sentir meu pau nessa buceta? – Seu sussurro chega aos meus ouvidos e eu sinto minha intimidade pulsar.<

Capítulo Vinte e Oito

LOUISE ALBUQUERQUEMal abro as redes sociais e me deparo com várias acusações de estupro contra os pastores de araque que moravam no mesmo condomínio onde moro e eu não me surpreendo com o fato deles serem capazes de fazer outras perversidades.Na verdade, o que me deixa surpresa é saber que existem tantas vítimas sendo desacreditadas nas redes sociais por um monte de idiotas e me dói ver que tem mulheres entre eles.É cada tentativa de argumento que eu só fico aquele meme "seu hobby preferido é passar vergonha na internet?", porque sem condições de tentar dialogar com esse povo estúpido.O Felipe quase infartou quando viu que algumas meninas são da mesma favela que ele cresceu, e falou que quando alguém questionar as opressões que elas sofrem não irão poder reclamar. O meu namorado sempre fica puto com essas tretas que envolvem abusos sexuais, pois ele deve se lembrar do que a Vi

Capítulo Vinte e Nove

Capítulo Trinta

LOUISE ALBUQUERQUENo dia seguinte da exposição da Nathalia, as coisas ficaram muito piores para o lado dela. De mentiras que quase todo mundo conta na internet para ganhar atenção e seguidores foi para crimes envolvendo aliciamento de menores de idade.Os prints deixavam claro as condutas inapropriadas da parte dela e dos seus amigos com adolescentes em grupos do WhatsApp e chats privados em diversas redes sociais. Surgiram denúncias de assédio sexual e moral e distribuição de pornografia infantil, pois alguns dos membros recebiam nudes e repassavam para outros grupos.Que tipo adulta normal coloca homens adultos e adolescentes no mesmo ambiente virtual? Óbvio que ia dar merda.Essas menininhas se iludem muito fácil por homem mais velho, acreditando que eles vão levá-las para o altar sendo que a única coisa que eles querem é uma noite em um motel barato. Hoje em

Capítulo Trinta e Um

LOUISE ALBUQUERQUEEu disse que não estava afim de sexo, mas foi só eu olhar para o seu pau que, de repente, me senti faminta para abocanhar todo aquele membro. Meu corpo não respondia mais os meus comandos e sim, aos meus instintos carnais, então me ajoelhei na sua frente afastando a sua mão do meu brinquedo sexual favorito e segurei a base do seu pênis, fazendo o garoto suspirar profundamente e o encarei com desejo.— Eu vou te chupar até você gozar na minha boca. – Disse antes de tocar seu pau com a ponta da minha língua e sentir seu corpo estremecer.Rodeei a cabecinha, sentindo o metal e o sabor do pré-gozo que eu tanto aprecio e passei a lamber toda a extensão do seu membro, o deixando bem molhado.— Chupa logo, amor. – Seu tom de voz autoritário, me faz querer judiar dele.— Implora. – O olho desafiadora e ele dá um sorriso sarcástico.— Chupa, por favor. – Seu

Capítulo Trinta e Dois

LOUISE ALBUQUERQUEO meu pai resolveu que deveríamos passar algumas semanas no nosso sítio após a Daniela sofrer um aborto espontâneo, então, eu e o Felipe estávamos a caminho do local, que fica à uma hora e meia de distância de carro enquanto a minha família optou por ir de helicóptero e só não fomos com eles porque o meu namorado tem medo de altura.Pelo visto, a fama de bad boy só se estende ao sexo e nos outros quesitos, o meu namorado é uma donzela em apuros.Apesar de ter zoado, gosto de saber que ele não tem vergonha de expor seus medos para mim e que possui suas fragilidades como qualquer ser humano. Aprecio sua honestidade e sensibilidade ao demonstrar a sua verdadeira face e sem precisar forçar ser algo que não é.Homens como o Felipe são de uma espécie rara, que eu acreditava que só encontraria nos livros de romance que leio.