— Não sei por onde começar. — Thea disse em voz alta.— Ela conseguiu sua loba ontem à noite. — Disse Alaric. — Mas agora ela está com amnésia e não se lembra de nada nem de ninguém. — Você conseguiu sua loba? — Lizzy fez uma conexção mental com ela.— Sim. O nome dela é Zoe, é uma vadia. — Thea disse de volta na conexão mental. Zoe rosnou em sua mente.— Ai, minha Deusa! — Lizzy pulou para cima e para baixo e abraçou Thea. Ela se afastou. — Espere. Isso significa que você não se lembra de mim? — Sinto muito. Se isso faz você se sentir melhor, eu também não me lembro desses caras. — Thea gesticulou para os trigêmeos.— Mas é difícil ir contra o vínculo de companheiro. — Disse Lizzy.— Eu gosto muito deles. — Disse Thea, dando de ombros e sorrindo. Kaiser beijou a marca em seu pescoço, e ela se derreteu nele.Conri contou a Lizzy o que Thea tinha acabado de fazer com Xavier. — Xavier está nas masmorras? — Disse Lizzy. — Quero entrar lá e matar ele eu mesma. — Você o conhece? — Disse
Kaiser pegou Thea quando ela desmaiou e a colocou na SUV. Os trigêmeos sentaram com ela. Seus guardas da equipe Delta sentaram atrás. Ela acordou quando Xavier acordou alguns minutos depois.— Zoe? Zoe! — Thea gritou em sua mente.— Querida, o que há de errado? — Kaiser pensou para Thea.— Eu não sei. Parece que Zoe está morrendo. — Pensou Thea. Kaiser segurou sua mão.— Estou aqui, Thea. — Disse Zoe.— Você está bem? — Thea pensou.— Estou bem. — Disse Zoe. — Não sou eu. É o lobo de Xavier que está morrendo. — Por que estou sentindo isso? — É parte do seu dom. — Disse Zoe. — Você pode sentir o que os outros sentem. Aquilo foi algo intenso de se sentir sem nenhum aviso. Sinto muito. Não percebi o que ele ia fazer, ou eu teria preparado você. — Posso desligar? — Thea pensou para Zoe.— Não. Você pode eventualmente conseguir abaixar a intensidade ou aprender a lidar com o que sente.— Zoe? Pessoas com dons enlouquecem? — Ela sabia que sentir esse tipo de dor a longo prazo a
Kaiser carregou Thea até o quarto, sentou-se na cama e a colocou entre as pernas. Ela se recostou no peito dele enquanto ele esfregava os braços dela e beijava a marca no pescoço dela. Alaric mandou trazer um sorvete para ela.— O cheiro de vocês é assim. — Thea disse. — Baunilha, calda de chocolate quente e caramelo. — Ela apontou para Alaric, Conri e Kaiser, um de cada vez. — Essa é minha sobremesa favorita? — Sim. — Alaric disse.Ela deu um sorriso fraco. Ela se sentia um pouco melhor quanto mais se afastava de Xavier, mas Brilho da Lua era uma matilha vizinha. Eles ainda estavam perto.Ela tomou um pouco do sorvete enquanto Kaiser a segurava e Conri se sentava no chão, segurando sua perna, esfregando para cima e para baixo.— O que você precisa? O que podemos fazer? — Alaric disse. Olhando para Alaric, ela sentiu que ele sabia o que ela precisava melhor do que ela. Ela estendeu a mão para ele.— Chegue mais perto. — Ela disse. Ele pegou o sorvete e colocou na cômoda, então ficou a
— Vou gozar logo. — Disse Alaric em conexão mental.— Você vai conseguir continuar depois de gozar? — Thea disse em conexão mental.— Com você? Sempre. — Disse Alaric em conexão mental para ela.— Então faça isso. Eu quero provar você. — Pensou Thea para ele.Alaric gozou na boca dela enquanto eles se olhavam nos olhos. Ela sugou seu esperma como se ele fosse um canudo, e ela estava morrendo de sede por ele. — Minha Deusa, você tem um gosto tão bom. — Pensou Thea para ele. Ela sentiu faíscas descendo pela garganta e entrando na barriga. Ela começou a gozar logo depois dele. Ele saiu da boca dela, se inclinou e a beijou enquanto seus quadris rolavam contra o rosto de Conri.— Você consegue sentir seu gosto em mim? — Pensou ela para Alaric.— Sim, e me excita sentir meu gosto em você. — Disse Alaric em conexão mental. — Você é minha, e eu sou seu. Antes que ela percebesse, Conri e Alaric trocaram de lugar. Conri se inclinou para beijar ela, e ela entendeu do que Alaric estava falando.
— Aceito o que você quiser me dar. — Kaiser pensou para ela.— E se eu quiser que você faça amor comigo? — Ela pensou. Queria mostrar suas fantasias para ele.Ele tocou sua bochecha e roçou seu polegar ao longo do seu lábio inferior. Puxou para baixo, depois mordeu e chupou suavemente.— Sempre vou te dar o que quiser. — Kaiser pensou. Ele a pegou e a deitou na cama. Beijou ela e depois desceu por seu corpo, beijando. Logo a cabeça de Kaiser estava entre suas pernas, e Conri e Alaric deitaram em ambos os lados dela, beijando e acariciando sua metade superior.— Kaiser, quero sentir você dentro de mim. — Thea pensou para ele depois que ele a fez gozar várias vezes.— Acho que preciso cansar você para que possa dormir, apesar de qualquer dor que possa sentir esta noite. — Kaiser pensou. — Ou podemos continuar fazendo isso a noite toda.Thea sentiu uma onda de emoção. Ela pensou que poderia ser amor, mas nem fazia um dia inteiro que ela o conhecia. Como poderia ser?— Não sei como posso c
— Porque eu te amo. — Pensou Kaiser. Ele levantou a parte de cima do seu corpo para poder olhar para o rosto dela. Ficou sobre ela, nariz com nariz. Conseguia sentir o que ela queria e sorriu para ela. Ele ajustou os quadris para ficar na entrada dela. Ela envolveu as pernas ao redor dele, implorando. Ele empurrou lentamente e ela suspirou. A sensação não era nada que ela pudesse ter imaginado. Sim, havia faíscas, mas ela podia sentir todas as suas emoções e ouvir os pensamentos dele, como se a alma dele estivesse dentro dela. Como se fossem um. Ela se sentia completa e segura. Quente por dentro. Ele estava completando tudo o que faltava nela. A memória, o conhecimento, tudo. Ele a tornou inteira. Lágrimas escorreram pelas laterais do rosto dela.Conri e Alaric esfregaram seus lados, suas pernas, seus braços. Eles acariciaram suas próprias marcas nela. Ela estendeu a mão e segurou suas mãos.Kaiser lentamente pulsou para dentro e para fora dela. Kaiser sentiu suas emoções e ouviu seus
O lobo de Xavier morreu de manhã cedo. Thea estava acordada. Ela não queria incomodar os trigêmeos, então deitou em seus braços enquanto dormiam, chorando. Sabia que não era Zoe morrendo, mas parecia que era. Perguntou várias vezes se Zoe ainda estava lá.Mesmo ouvindo seu pai gritar todos os crimes hediondos que Xavier cometeu, ela sentiu a necessidade de ir lá confortar ele enquanto ele morria lentamente em agonia. Se perguntou se ele se arrependia de alguma das suas ações. Ele não parecia se arrepender ontem quando a atacou.Ela sabia que ele não poderia conseguir o poder de um Alfa. Ele destruía tudo que tocava. Mas a perda de qualquer vida era triste. A vida era preciosa. Que desperdício.Thea precisava saber por que ele era mau. Sempre foi mau ou se tornou mau? Como as pessoas decidem que querem machucar os outros? Ou elas nascem assim? Ela não queria acreditar nisso. Ela precisava falar com Xavier antes que ele morresse.Alaric acordou primeiro, e ela fez uma cara de corajos
Depois da última aula, Thea e os trigêmeos foram com Garret Knight até sua matilha. Seu pai, Alpha Knight, os encontrou do lado de fora. Ele os escoltou até o estrado, onde Xavier estava sentado amarrado ao poste prateado. Quanto mais Thea se aproximava dele, mais intensa a dor se tornava.Os trigêmeos se afastaram do estrado com os Knights, mantendo eles ocupados enquanto Thea se sentou na frente de Xavier. Os buracos onde seus caninos costumavam estar ainda estavam escorrendo sangue. Nunca iriam sarar. Havia rastros de sangue, seco e fresco, por todo o seu corpo. — Xavier? — Thea disse, reprimindo sua repulsa.Xavier levantou a cabeça e olhou para Thea. Ele estava magro. Tinha olheiras e a pele amarelada. — Veio ver seu trabalho? — Xavier disse e tossiu.— Preciso saber por que você trata as pessoas como se elas não importassem. — Disse Thea.— Sou um Alfa. Pego o que eu quero. — E o que os outros querem não importa? — Thea disse.— Por que importaria? — Sempre pensou a