Kai gemeu e sussurrou no pescoço de Thea: — Você é perfeita. — Ele disse. — É como se eu pertencesse a esse lugar.— Você pertence a esse lugar. — Ela respondeu, o sentimento agora era de completude, sem dor, só uma sensação de preenchimento e de faíscas. Ela sentia o pulso dele dentro dela, as paredes de seu corpo se moldando ao redor dele. — O que fez você pensar em me curar assim?— Eu estava pensando no quanto queria você em mim, seu cheiro... Sabia que ainda havia dor com Conri, e quando ele fechou sua marca com a língua, eu soube. Foi o motivo perfeito pra começar te satisfazendo durante a cerimônia.Ela sorriu maliciosa: — Estou louca para te jogar no chão e montar em você agora.Ele soltou um gemido: — Eu amo quando você assume o controle, mas depois, querida. Precisamos fazer isso da maneira correta.— Você sabe, sendo eu humana e você um Alfa transformado, não poderei mais te dominar. — Disse Thea — Você será capaz de fazer o que quiser comigo, e eu serei incapaz de lutar
Thea entendeu que ela e os trigêmeos tinham o poder de formar e fortalecer o laço familiar entre cada membro da matilha. Realizar a Cerimônia de Acasalamento permitiu que a matilhavivenciasse isso em conjunto, fortalecendo ainda mais esses vínculos. Esta era uma matilhaque lutaria uns pelos outros, trabalharia uns pelos outros, ajudaria uns aos outros e amaria uns aos outros.Os trigêmeos retraíram suas presas e lamberam suas marcas até que se fechassem novamente. Os três desenhos se expandiram e se uniram, formando um padrão belo e intricado. Conri se retirou, e Thea desceu de cima de Kai. Todos se levantaram. Os quatro recém-acasalados amarraram seus robes e se voltaram para a multidão. Os trigêmeos tomaram suas posições habituais ao redor de Thea. Kai e Alaric seguraram suas mãos, enquanto a mão de Conri apertava seu quadril.A multidão uivou em celebração e alegria. Metade das pessoas chorava. O Alfa, a Luna, o Beta e a esposa do Beta retornaram ao pódio.— O futuro de nossa mati
— Minha linda, forte, amorosa e perfeita filha. — Disse o pai de Thea. Ele a abraçou. — Estou muito orgulhoso de você. Você será uma excelente Luna. Já tornou a matilha mais forte.— Obrigada, pai. — Thea respondeu. — Você não deveria se juntar à caça?— Daqui a pouco. Quero passar um tempo com minha filha. Estaremos voando de volta amanhã. Ainda não terminamos a investigação lá fora. Diga-me, existe alguma dúvida na sua mente de que você deve ser a Luna desta matilha?— Não. Eu amo esta matilha.— Mas você está triste. — Disse sua mãe.— De tudo o que aconteceu e do que aprendi nos últimos meses, das coisas para as quais me preparei. — Thea respondeu. — Eu não esperava por isso. Nunca considerei a possibilidade de ser humana. Estou de luto por algo que nunca tive. Esperei ansiosamente o dia em que iria me transformar desde que me lembro. Hoje deveria ser um dia feliz, mas sinto como se estivesse morrendo por dentro.Sua mãe e seu pai a envolveram em um abraço apertado, e alguns lobos
— Está tudo bem sentir dor.— Mas não agora. — Disse Thea. — Eu sei que tenho sorte. Tenho muita. Vou tentar focar nisso. Tenho companheiros incríveis que vão compensar qualquer falta que eu tenha. Amigos maravilhosos que me amam independentemente de tudo. Fui montada por três lobos na frente de todos, e a matilha me ama por isso.Os olhos de Lizzy se arregalaram.— Sou verdadeiramente abençoada. — Thea disse, tentando conter um sorriso.Elas caíram na gargalhada juntas.— De verdade. — Disse Thea. — Percebi durante a Cerimônia de Acasalamento que posso ser feliz e realizada cuidando dos meus companheiros. Sei que eles podem cuidar da matilha. Meu papel é cuidar deles. Eu tinha na cabeça por tanto tempo que seria Beta. Precisaria de uma loba para isso. Não preciso como Luna. Como todos gostam de lembrar, eu não poderia me transformar estando grávida, de qualquer forma.Lizzy colocou a mão na barriga de Thea: — Só imagine, você pode estar gerando um filhote agora mesmo.Thea sorriu e c
Caleb fez uma última rodada de marcação de cheiro nela e então voltou a se transformar em Conri. — Está participando desse negócio de marcação de cheiro agora? — Perguntou Thea, amarrando novamente o cinto do robe. — Estou apoiando a necessidade de Caleb de marcar o território dele. — Respondeu Conri, parado como se não estivesse nu. — Axel e Damon não sentiram necessidade de me marcar. — Disse Thea. — Não é verdade .— Afirmou Alaric. — Uma marcação de cada vez é suficiente. Axel fará isso na próxima rodada. — Deusa, me ajude! — Murmurou ela, puxando Alaric para um beijo. — Damon sabe que é desnecessário. — Disse Kai. — Está implícito que mataríamos qualquer um que ousasse tocar em você. — Sim, vocês definitivamente estabeleceram essa reputação de que ninguém pode tomar o que é de vocês. — Comentou Thea. — Mas isso não significa que ele não gostaria de te marcar. — retrucou Kai. Ele esfregou o rosto no pescoço dela e beijou sua marca. Thea se virou o beijou. Conri fic
Na manhã seguinte, as marcas de Thea estavam doloridas, mas lindas. Quando as viu no espelho pela primeira vez, ela chorou. Seus dedos traçaram as linhas e formas que ainda estavam se formando em sua pele. Desciam por seus ombros, costas, clavículas e subiam pelo pescoço. Lizzy tinha razão. Algo nelas parecia familiar, mas Thea não conseguia identificar o quê.Alaric se aproximou por trás dela no banheiro e beijou sua marca. — São lindas. — Disse ele. — Você é linda. Ele traçou sua parte do desenho com os dedos, e um calor prazeroso irradiou por ambos. — É mais que um sonho realizado. — Disse Thea. — Antes de estarmos juntos, às vezes eu me permitia imaginar nós como companheiros, vocês me marcando, como seriam minhas marcas. Nunca imaginei isso. Nunca vi nada parecido. — É a marca mais bonita que já vi. — Respondeu ele. — E a maior. Thea riu. A maioria das marcas era do tamanho da palma da mão. As marcas de Alfas eram maiores. Nunca ninguém tinha visto três marcas de Alfas e
Thea e os trigêmeos foram ao primeiro local de bar em potencial na segunda-feira de manhã. Metade da equipe Delta já estava lá, garantindo que a área estivesse segura. A outra metade seguiu Thea em veículos para garantir que ela estivesse segura. Ninguém notou nada suspeito naquele primeiro local, e Thea não ficou impressionada com o local em si para o bar.Metade da equipe Delta dirigiu na frente dela para o segundo local. Quando Thea chegou, a outra metade da equipe Delta a seguindo, ela estava muito animada com o local. Parecia perfeito para o que ela tinha em mente.— Tenho certeza de que é este, mas vamos para o último local só para ter certeza. — Disse ela.Mais uma vez, metade da Delta dirigiu na frente, a outra metade atrás. Este local também não a empolgou. Ela ligou para Davie e disse a ele qual ela queria. Ele disse a ela para encontrá-lo lá.Eles dirigiram de volta para o segundo local e esperaram Davie chegar. Como eles já estavam lá, todos pareceram relaxar um pouco. Thea
— Nosso mestre transcendente não iria querer isso. — Disse a personagem sombria, inclinando-se para fora da mulher. Thea esqueceu que estava ali, como uma sombra, ignorada. Ela empurrou sua imagem e o som de sua voz para os trigêmeos antes de perder a memória.— Ela não sabe quem somos. — Disse a mulher. — Aquela matilha a adora. Se matarmos sua amada Luna, eles não vão parar até que estejamos todos mortos. Agora não é hora de fazer tal inimigo. Nosso exaltado mestre não ficará feliz com isso.— Eu nunca iria querer chatear nosso glorioso líder. — Disse o homem. — Você pode apagar a memória dela?— Thea! — Alaric gritou.O homem e a mulher olharam para trás. Os trigêmeos e a equipe Delta correram em direção a eles, metade deles em forma de lobo.— Não há tempo. — Disse a mulher, levantando-se.O homem se agachou, estendeu uma garra e cortou o pescoço de Thea. Ele tateou ao redor e cortou sua artéria carótida. — Eles não podem nos perseguir se estiverem salvando ela. — Ele disse.A som