No sábado, no final da manhã, Thea, os trigêmeos e Lizzy se encontraram com Davie, Quinn e Jane na cafeteria. Maggie estava organizando seus escritórios, mas ainda não estavam prontos.— Obrigada por se encontrarem comigo. — Disse Thea, após o garçom anotar seus pedidos. — Vou direto ao ponto. Pode parecer ridículo, mas estou com amnésia. Não me lembro de nada antes desta semana. Eles têm me contado sobre as coisas. — Thea apontou para os trigêmeos e Lizzy. — Eu os trouxe porque imaginei que eles soubessem coisas que eu não sei. Acho que estávamos finalizando a decoração do bar. — Ela olhou para Jane.— Sim, falta só revisar alguns detalhes. — disse Jane.— Não me lembro do que eu queria exatamente, mas tudo o que vi parece bom. — Disse Thea. Ela se virou para Quinn. — Achei que, já que eu confiava em você para administrar o bar, poderia saber melhor o que queremos. Podemos fazer isso agora?— Claro. — Quinn e Jane disseram juntas.Jane pegou o laptop e começou a mostrar fotos. Explico
Foi a primeira vez que Thea correu como uma loba e sabia quem ela era uma. Ela se lembrou da tristeza que sentiu antes por não ter uma loba. Como ela pensou que nunca seria capaz de fazer isso. A sensação do vento em seu pelo era excitante. Tudo era perfeito.Os trigêmeos podiam ouvir seus pensamentos e sentir suas emoções. Eles estavam muito felizes por ela.Eventualmente, eles chegaram a uma área isolada perto do rio e pararam. Eles se circularam e se esfregaram, misturando seus cheiros e respirando um ao outro.Thea mudou de volta para sua forma humana. Os trigêmeos se transformaram e a cercaram. Thea colocou as mãos em volta do pescoço de Alaric e começou a beijar ele. Alaric deslizou as mãos em volta das costas dela e a puxou contra ele. Kai e Conri pressionaram Thea por trás. Suas mãos percorreram seu corpo, enviando faíscas para todos os lugares. Ambos se agarraram às suas marcas em seus ombros, enviando prazer através dela.Thea puxou Alaric. — Deite-se. — Ela disse em cone
Thea se inclinou sobre Alaric. Beijou do peito dele até o pescoço, depois descansou a testa contra a dele.— Estou feliz por ter minhas memórias de volta para isso. Significa muito mais saber quem você é e o que significamos um para o outro. — Thea disse mentalmente para Alaric.— Eu sei. Estou feliz também. — Alaric disse mentalmente para ela.Eles se beijaram por um momento. — Você está pronto?— Sim, meu amor. Estou pronto há anos.Thea olhou nos olhos dele.— Eu te amo, Ric. — Ela pensou para ele.— Eu te amo.Ela lhe deu um beijo doce nos lábios, então se moveu para a curva entre seu ombro e pescoço. O mesmo lugar onde a marca dele estava nela. Seus caninos se estenderam, ela os colocou contra sua pele e mordeu. Alaric ficou tenso e então derreteu quando o prazer tomou conta do seu corpo. A conexão se construindo era muito mais intensa agora que ela tinha sua loba e sua memória.Este foi o último passo no processo de acasalamento. Thea se conectou a todos eles, todos os t
Thea e os trigêmeos voltaram para suas formas de lobos e correram pela floresta até onde deixaram suas roupas. Se vestiram e foram até o escritório do Alfa.Thea viu seu pai encostado no braço de um sofá. Ela correu até ele e o abraçou.— Senti sua falta, pai. — Ela disse.Ele retribuiu o abraço. — Você se lembra de mim?Ela balançou a cabeça e sentiu seu cheiro. Ele deu um abraço apertado e a levantou.— Também senti sua falta, querida. — Ele disse. — Estou orgulhoso de você, Thea. Muito orgulhoso.Ele a soltou e ela se sentou. Enquanto ela passava por ele para chegar ao seu assento, Alaric puxou Thea para seu colo. Suas mãos envolveram seu torso para manter ela no lugar.— Ric, estamos no escritório do Alfa. Não é respeitoso. — Thea sussurrou.— Preciso de você comigo. — Disse Alaric, esfregando o rosto contra ela. — Sei que estou agindo como Con, mas sua marca está me puxando para você. Dói quando não estamos nos tocando. — Pensou ele para ela.Thea olhou para Alpha Ulric, que estav
Eles sentiram o cheiro da excitação dela. Não havia dúvida de que os futuros Alfas sabiam que ela os queria, e isso era proibido.Thea, a filha do Beta, treinava todas as manhãs com os trigêmeos idênticos Alaric, Conri e Kai, os futuros Alfas da alcateia deles, Novo Amanhecer.Naquela manhã, Thea estava prestes a prender Kai quando Conri e Alaric agarraram seus braços por trás e a seguraram firme.— Vamos lá, Kai! — Disse Alaric. — Equilibramos a luta para você.— O que é isso? — Disse Thea. Ela tentou soltar os braços do aperto deles, seu rabo de cavalo de cabelos castanhos balançando de um lado para o outro.— Você não nos sentiu atrás de você? — perguntou Conri.— Eu pensei que vocês estavam observando, não tramando. — Ela continuou a lutar contra o aperto deles. — Não é justo. Os meninos ganham força e músculos quando entram na puberdade. As meninas ganham peitos. São inúteis!Os olhos azuis cristalinos de Kai foram para o peito dela e escureceram. — Eu não acho que peitos
Thea correu para a escola. Ela não podia correr o risco de encontrar os trigêmeos na casa da alcateia. Ela foi ao vestiário feminino para tomar um banho.O que havia de errado com ela? Ela nunca ficou excitada enquanto treinava antes. Ela sempre foi profissional. Ela guardava isso para o seu tempo a sós.Sim, os trigêmeos estavam ficando mais musculosos desde que entraram na puberdade, e agora podiam realmente prendê-la, e sim, ela secretamente gostava disso. O segredo era a palavra-chave. Ela queria que seus futuros Alfas ficassem mais poderosos. Ela também queria que eles estivessem em cima dela. Esse era o verdadeiro motivo pelo qual às vezes eles conseguiam prendê-la. Thea permitia. Eles não deveriam saber nada disso. Ninguém deveria.Ela deveria ser a próxima Beta, a Beta deles. Ela não podia complicar esse relacionamento bajulando-os. Uma Beta não podia estar apaixonada por seus Alfas. Ela nunca conseguiria a posição se agisse como uma cadelinha apaixonada ao redor deles ou se
Ficar naquela escola era constrangedor. Eles tinham todas as aulas juntos, exceto uma, e Thea fez o seu melhor para evitar os trigêmeos o dia todo. Todos podiam perceber que algo estava errado. Normalmente, eles eram inseparáveis. Kai geralmente tinha o braço sobre os ombros dela. Alaric sempre oferecia o braço a ela quando caminhavam porque ela frequentemente não prestava atenção para onde estava indo. Conri segurava a barra da camisa dela para mantê-la por perto. Hoje, ela os ignorou, saiu de cada aula assim que o sinal tocou, não andou com eles a lugar algum e se certificou de que havia bastante espaço entre eles.Thea geralmente era bem-humorada e contente, mas passou o dia abatida. Em vez de almoçar na mesa como de costume, ela foi para a biblioteca para ficar sozinha e pensar.Poderia ela ser culpada por se sentir atraída pelos trigêmeos? Todos os queriam. Eles eram Alfas. Eles exalavam poder e sensualidade: altos, cabelos escuros, olhos azuis cristalinos, rostos lindamente esc
Alaric ainda estava abraçando Thea quando ela acordou.— Está pronta para o treino matinal? — A voz de Alaric, rouca de sono, ressoou pelo corpo dela, acordando-a da maneira mais doce. Ela desejava poder acordar daquela maneira todas as manhãs. Então ela percebeu o que ele disse.— Não quero ir hoje. Não posso. — Ela precisava de um dia de folga. Talvez uma semana. Um ano. O tempo que fosse necessário para entender o que estava acontecendo com ela.— Thea, você pode, e não há motivo para não ir.— Por favor, não me obrigue...— Thea, você vai. Te vejo lá fora em quinze minutos, ok?Ela sabia que tinha que obedecer a ele.— Sim, Alfa.— Ei, não é isso... Eu não quis dizer isso. — Disse Alaric. — Você sabe que pode dizer não para nós, certo? Thea, por favor. Não quero que você sinta que tem que fazer algo que não queira.— Então por que está me obrigando a ir treinar?— Porque você ama treinar. Não vou deixar você jogar isso fora por causa de um mal-entendido. Você não é as