— A Deusa da Lua me disse que há um mal poderoso reunindo forças. — Disse Thea. — Ela acha que isso destruirá os filhos dela, nós, lobisomens, se não o impedirmos. A Deusa me deu o dom porque você, Luna Ada, meu pai e minha mãe provaram ser capazes e verdadeiramente bons. Ela vem acasalando pessoas por gerações, reunindo o melhor em genética e caráter para chegar a esse ponto e sabia que vocês criariam nós quatro do jeito que ela pretendia. Thea olhou para os trigêmeos, depois de volta para Alpha Ulric.— Houve outros que não deram certo, e outros que, embora não tenham sido escolhidos para receberem o dom, podem ser bons aliados na guerra que está por vir. Ela está contando conosco para lutar contra o mal, erradicar ele e reconstruir. A Deusa disse que não será uma batalha clara com lados óbvios como vampiro versus lobisomem. É o bem contra o mal, mas o mal pode vir de qualquer espécie. Humano, lobisomem, vampiro, bruxa, qualquer um. Eles estão se unindo para exterminar ou escravizar
— O tio Jerry não está levando isso a sério? — Thea disse.— Não, ele está. São as outras matilhas que não estão. — Beta Walter disse.Thea balançou a cabeça.— Não há absolutamente nenhuma pista sobre de onde essas pessoas estão vindo, se escondendo, se reunindo, nada. Não sabemos quem são, como se encontraram, onde estão hospedados, o que estão planejando.— As bruxas conseguem sentir a terra para ver quais magias foram usadas quando foram atacadas? — Thea disse.— Não sei. Você pode perguntar a Allegra quando ela chegar aqui. — Tenho muitas perguntas para ela quando chegar aqui. — Thea disse. — Você encontrou alguma coisa nas bibliotecas deles?— Trouxe para casa os livros que pareciam interessantes. — Walter disse.Os olhos de Thea brilharam.— Achei que você gostaria disso. Sua mãe leu alguns. Ela ficou desanimada com as informações neles. Lobos com dons tendem a ter vidas difíceis e curtas. — Vamos garantir que isso não aconteça com você. — Disse Alaric.— Conhecimento nunca é
— Preciso ver minha mãe. — Disse Thea depois que eles saíram do escritório do Alfa.— Claro. — Disse Alaric.— Ei, mãe, onde você está? — Thea a conectou mentalmente.— Estou fazendo rondas com Luna Ada, visitando os membros da matilha. Está tudo bem?— Recuperei minha memória. Queria ver você. Sinto sua falta.— Ah, Thea, graças a Deusa. — Quando você vai terminar?— Posso ir agora.— Não precisa, termina seu trabalho. Sei que tenho que dividir você com a matilha. Tenho algumas coisas para fazer de qualquer maneira. Me encontra quando terminar? — Claro.Thea e os trigêmeos almoçaram e cuidaram de alguns assuntos. Eventualmente, a mãe de Thea a encontrou, e os trigêmeos relutantemente a deixaram ir.Thea seguiu sua mãe até o quarto de seus pais para terem privacidade. Se sentaram no sofá e Naomi colocou o braço em volta da sua filha.— Como você está, Thea? — Foram tempos difíceis. — Disse Thea.— Não consigo imaginar.— Tudo o que eu achava que sabia virou de cabeça para baixo vári
Eles sentiram o cheiro da excitação dela. Não havia dúvida de que os futuros Alfas sabiam que ela os queria, e isso era proibido.Thea, a filha do Beta, treinava todas as manhãs com os trigêmeos idênticos Alaric, Conri e Kai, os futuros Alfas da alcateia deles, Novo Amanhecer.Naquela manhã, Thea estava prestes a prender Kai quando Conri e Alaric agarraram seus braços por trás e a seguraram firme.— Vamos lá, Kai! — Disse Alaric. — Equilibramos a luta para você.— O que é isso? — Disse Thea. Ela tentou soltar os braços do aperto deles, seu rabo de cavalo de cabelos castanhos balançando de um lado para o outro.— Você não nos sentiu atrás de você? — perguntou Conri.— Eu pensei que vocês estavam observando, não tramando. — Ela continuou a lutar contra o aperto deles. — Não é justo. Os meninos ganham força e músculos quando entram na puberdade. As meninas ganham peitos. São inúteis!Os olhos azuis cristalinos de Kai foram para o peito dela e escureceram. — Eu não acho que peitos
Thea correu para a escola. Ela não podia correr o risco de encontrar os trigêmeos na casa da alcateia. Ela foi ao vestiário feminino para tomar um banho.O que havia de errado com ela? Ela nunca ficou excitada enquanto treinava antes. Ela sempre foi profissional. Ela guardava isso para o seu tempo a sós.Sim, os trigêmeos estavam ficando mais musculosos desde que entraram na puberdade, e agora podiam realmente prendê-la, e sim, ela secretamente gostava disso. O segredo era a palavra-chave. Ela queria que seus futuros Alfas ficassem mais poderosos. Ela também queria que eles estivessem em cima dela. Esse era o verdadeiro motivo pelo qual às vezes eles conseguiam prendê-la. Thea permitia. Eles não deveriam saber nada disso. Ninguém deveria.Ela deveria ser a próxima Beta, a Beta deles. Ela não podia complicar esse relacionamento bajulando-os. Uma Beta não podia estar apaixonada por seus Alfas. Ela nunca conseguiria a posição se agisse como uma cadelinha apaixonada ao redor deles ou se
Ficar naquela escola era constrangedor. Eles tinham todas as aulas juntos, exceto uma, e Thea fez o seu melhor para evitar os trigêmeos o dia todo. Todos podiam perceber que algo estava errado. Normalmente, eles eram inseparáveis. Kai geralmente tinha o braço sobre os ombros dela. Alaric sempre oferecia o braço a ela quando caminhavam porque ela frequentemente não prestava atenção para onde estava indo. Conri segurava a barra da camisa dela para mantê-la por perto. Hoje, ela os ignorou, saiu de cada aula assim que o sinal tocou, não andou com eles a lugar algum e se certificou de que havia bastante espaço entre eles.Thea geralmente era bem-humorada e contente, mas passou o dia abatida. Em vez de almoçar na mesa como de costume, ela foi para a biblioteca para ficar sozinha e pensar.Poderia ela ser culpada por se sentir atraída pelos trigêmeos? Todos os queriam. Eles eram Alfas. Eles exalavam poder e sensualidade: altos, cabelos escuros, olhos azuis cristalinos, rostos lindamente esc
Alaric ainda estava abraçando Thea quando ela acordou.— Está pronta para o treino matinal? — A voz de Alaric, rouca de sono, ressoou pelo corpo dela, acordando-a da maneira mais doce. Ela desejava poder acordar daquela maneira todas as manhãs. Então ela percebeu o que ele disse.— Não quero ir hoje. Não posso. — Ela precisava de um dia de folga. Talvez uma semana. Um ano. O tempo que fosse necessário para entender o que estava acontecendo com ela.— Thea, você pode, e não há motivo para não ir.— Por favor, não me obrigue...— Thea, você vai. Te vejo lá fora em quinze minutos, ok?Ela sabia que tinha que obedecer a ele.— Sim, Alfa.— Ei, não é isso... Eu não quis dizer isso. — Disse Alaric. — Você sabe que pode dizer não para nós, certo? Thea, por favor. Não quero que você sinta que tem que fazer algo que não queira.— Então por que está me obrigando a ir treinar?— Porque você ama treinar. Não vou deixar você jogar isso fora por causa de um mal-entendido. Você não é as
Os trigêmeos e Thea foram para seus quartos tomar banho e trocar de roupa.Assim que ficou sozinha, Thea surtou. Ela não tinha certeza do que havia acabado de acontecer. Talvez fosse um sonho. Não seria a primeira vez.Os trigêmeos estavam esperando por ela quando ela saiu do quarto. Todos estavam de banho tomado e com roupas limpas. Thea admirou a vista por um momento. A forma como os jeans pendiam de seus quadris. A maneira como as camisetas se esticavam sobre seus peitos largos e musculosos. O jeito como seus rostos idênticos se iluminavam quando a viam. Ela sempre sabia quem era quem, mas para a maioria das pessoas, o cabelo era a única maneira de distingui-los.Com seu longo cabelo recém-penteado, Alaric se inclinou para um beijo rápido. Ela corou, e ele segurou sua mão. Não era um sonho.Conri passou a mão pelos longos cabelos ondulados dele e a beijou também. — Você nunca vai se livrar de nós agora. — Disse ele. Ele colocou a mão em volta do quadril dela, enganchando um de