Os trigêmeos e Thea foram para o quarto.— Temos que verificar seu celular e notebook, ver se há algo que precisamos resolver. — Disse Alaric. Ele entregou um celular a ela.Ela olhou para ele. — O que faço? Alaric pegou de volta e tentou desbloquear. — Sabe sua senha? — Thea balançou a cabeça.— Hum… Vamos ver se conseguimos decifrar. — Alaric começou a tentar senhas.Thea sentiu que algo estava errado com Conri. Ela foi até ele e o abraçou.— Por que me abraçou? — Disse Conri e passou os braços em volta dela.— Você parece triste. — Disse ela. — O que há de errado? — Estou preocupado com você. Estou começando a perceber que você nunca estará segura. Ela olhou para ele. — Me sinto segura com você. — Disse ela. Ele sorriu. — Sei que não me lembro de nada e não entendo o que está acontecendo, mas você faz eu sentir que está tudo bem. Ele se inclinou e a beijou.— Vamos trabalhar enquanto podemos. — Disse Alaric. — Sua senha é nosso aniversário. Conri interrompeu o beijo e inalou
— Aprove ou rejeite essas ideias de decoração. — Disse Alaric.— Não sei o que eu queria antes. — Você estava gostando de tudo que Jane enviou. — Disse Kai. — Provavelmente é seguro aprovar isso. Também pode agendar uma reunião com ela para repassar tudo, para ela explicar quais eram seus planos. Ela mordeu o lábio. — Por que eu estava fazendo isso? — Disse Thea.Alaric explicou tudo.— Ah! — Disse Thea. — Não quero estragar tudo. Se escolhi alguém para administrar o bar, devo ter confiado nele, certo? Talvez eu devesse passar a responsabilidade para ele? — Como quiser, querida. — Disse Conri.— Não precisa tomar nenhuma decisão agora. — Disse Alaric.— O gerente ou a designer de interiores sabe que perdi a memória? — Acho que não, agora que pensei nisso. — Disse Alaric. — Aconteceu ontem. — Talvez eu devesse marcar uma reunião com eles e avisar. — Disse Thea.— É uma boa ideia. Há outro empresário com quem você estava trabalhando. Davie. Ele já deve saber. Ele está na nossa mat
— Zoe quer que eu use meu Dom para sentir se as pessoas são boas ou más, e também para sentir se há pessoas ruins por perto. — Disse Thea.— Então planejamos cada coleta separadamente, não simultaneamente? — Alaric disse.— Sim. Não quero que ninguém seja emboscado. — Disse Thea.— Thea, você pode chamar a equipe Delta para uma reunião? — Alaric disse.— Como? — Se conecte mentalmente com Liam, o cara que estava no escritório do Alfa com a gente. Diga a ele para reunir toda a equipe Delta na sala onde fizemos a cerimônia de juramento o mais rápido possível. — Por que eu? — Thea disse.— A equipe Delta é sua. — Disse Conri.— Minha, como meus guardas? — Eles protegem você, mas também são sua força de ataque. — Disse Kai, com seus dedos subindo e descendo pelo braço dela.Thea olhou para ele com as sobrancelhas franzidas.— Você não se lembra, mas eles fizeram um juramento para proteger e servir você. — Disse Alaric.— Como minha própria força policial particular? — Thea fechou os ol
— Conheci Lizzy. Quem é Alessia? — Thea disse.— É a primeira pessoa que você ajudou. — Kai disse.— Como tudo isso começou? Como descobri que as pessoas precisavam de ajuda? — Thea disse.Os trigêmeos pensaram por um momento.— Nos envolvemos romanticamente alguns meses atrás. — Alaric disse. — Xavier viu nós três te beijando na escola e tomou isso como um passe livre para tentar te estuprar. Não sei exatamente o que se passava na cabeça dele. Agora que sabemos que o cérebro dele não funcionava direito, realmente não consigo entender o que se passava na cabeça dele. — Você lutou com ele, mas ele te machucou muito. — Conri disse. — Teve uma concussão e deslocou seu ombro. Te encontramos no meio disso e o espancamos até ele cair no chão. — Xavier saiu por aí contando boatos. — Kai disse. — Contou para todo mundo que você gostava de sexo em grupo violento, e só ele era lobo o suficiente para satisfazer você sozinho. — Um grupo de rapazes da classe júnior atacou você por causa dos bo
Thea sentiu uma sensação de formigamento na sala de reunião. Parecia que algo grande aconteceu lá.Homens de aparência séria continuavam entrando na sala, curvando suas cabeças para Thea e os trigêmeos conforme entravam. Para qualquer outra pessoa, eles seriam intimidadores. Mas Thea não conseguia ver eles dessa forma. Eles pareciam uma família. Estranho, já que ela nem sabia se tinha família. — Todos estão aqui. — Disse Conri para Thea.Ela balançou a cabeça e foi para a frente da sala. Esses eram seus homens. Mesmo que não soubesse nada sobre liderar uma força de ataque, sabia que ela tinha que se dirigir a eles.— Fale com o coração. — Disse Zoe. — Esses homens respeitam a cada palavra sua. Eles querem agradar você. Confie neles. Mostre que confia neles. — Obrigada pela dica. — Pensou Thea. Ela respirou fundo e olhou ao redor da sala. — Obrigada a todos por terem vindo em tão pouco tempo. Muitas pessoas nos procuraram para pedir ajuda. A maioria deles não tem como chegar aqui. Há
Thea sentiu a sala aquecer com suas palavras. Ela se aproximou de Liam, pegou o celular e entregou para ele.— Todas as informações estão nas mensagens. — Disse Thea.— Está bloqueado, Luna. — Respondeu Liam.— Alaric, qual era a senha? — Nosso aniversário. Ela mordeu o lábio. — Quando é mesmo? — 2703. — Disse Alaric.Liam digitou. — Consegui. Os homens começaram a trabalhar no plano.— Desculpe. — Disse Alaric através de uma conexão mental. — Eu não pensei. Fiquei fascinado com o quanto você estava indo bem lá em cima. Você é uma líder nata. Conquista todos com sua força, honestidade, confiança e vulnerabilidade. Por um momento, esqueci que não lembra de tudo. — Tudo bem. Você pode me compensar mais tarde. — Thea pensou de volta para ele.— Hum, o que você quer? — Alaric perguntou em conexão mental.— Sinto que você me conhece melhor do que eu mesma. — Ela pensou.Ele sorriu.— Vocês podem me dizer o nome de todo mundo aqui? — Thea perguntou a seus companheiros em conexão ment
— Lizzy primeiro? — Kai disse.— Claro. — Thea se conectou mentalmente com Lizzy. — Oi, é Thea. Preciso da sua ajuda. Onde você está? — Treinando. — Lizzy respondeu.Thea e os trigêmeos saíram, e Lizzy os encontrou na porta da casa da matilha.— O que foi? — Lizzy disse.— Vamos resgatar alguns refugiados hoje à noite. — Thea disse. — Precisamos de alguém aqui para cuidar deles enquanto pegamos o próximo grupo, e assim por diante. — Pode contar comigo. — Lizzy disse. — Alessia vai querer ajudar também, tenho certeza. — Era o que estávamos pensando, mas ainda não a conheci. — Thea se virou para os trigêmeos. — Ei, acho que preciso falar com Lizzy sozinha um pouco. — Ela disse.— Certo. Vamos falar com nossos pais. — Conri disse. Cada um deles deu um beijo de despedida e foi embora. A equipe Delta ficou à distância.— O que foi? — Disse Lizzy.— Nós somos, tipo, melhores amigas, certo? — Disse Thea.— Sim. — Pode me contar sobre mim? — Claro. Por onde você quer que eu comece? —
— Que estranho. — Disse Thea. — Achei meio estranho que Kai me fez sentar no colo dele na escola e ninguém disse nada. — Ah, eles bateriam em qualquer um que dissesse alguma coisa. Eles estão esperando por você há uma eternidade. Ninguém vai estragar isso. Ela continuou contando sobre os últimos meses, como Thea estava em prisão domiciliar e teve que contratar Lizzy como sua assistente. — Você é minha assistente? — Thea disse.— Sim. Qualquer coisa que você precisar, estou aqui. — Disse Lizzy. — Tipo, se você estiver ficando sem preservativos ou calcinhas. — Ela falou e parou.— Ai, minha Deusa. Você traz essas coisas para mim? Lizzy riu. — Claro. Você precisa de mais? Vou trazer mais para você. Algum pedido novo? — Hum, talvez calcinhas que rasguem facilmente? Eles parecem gostar de fazer isso. —Lizzy riu. — Vou trazer uma calcinha comestível para você. — O quê? — Ainda tão inocente. — E muito mais camisinhas. — Thea disse.As sobrancelhas de Lizzy se ergueram.— São tr