PONTO DE VISTA EM PRIMEIRA PESSOA DE DESCONHECIDOTodo mundo sabia quem era Thea Lyall. Ela era a melhor em tudo desde cedo. Todas as meninas queriam ser ela. Todos os meninos queriam estar com ela. Ela era forte, confiante, trabalhadora, linda e, acima de tudo, era gentil. Era impossível não gostar dela. Com o passar do tempo, tornou-se algo mais. Ela inspirava as pessoas a serem o melhor. Ela inspirava lealdade. Confiança. Lealdade. As pessoas a seguiam. Ela era uma líder nata; uma protetora.Quando a vi entrar naquela sala de aula vazia com Xavier Knight, eu sabia que ela não sabia o que estava por vir. Ninguém nunca tentou nada com ela. Ela tinha os trigêmeos Alfa ao seu redor o tempo todo. Eles bloqueavam todos os garotos que pensavam em tentar qualquer coisa com ela; até mesmo os gentis que queriam levá-la para um encontro de verdade.Eu estava observando há um tempo. Eu podia ver a confiança de Xavier crescendo desde que ele mudou. Sendo um dos mais velhos, ele ganhou seu lobo a
Mas de alguma forma, ela me sentiu. Ela escreveu seu número de telefone em um pedaço de papel e o deixou cair. Ela estava dizendo que me ajudaria também?No dia seguinte, Xavier não estava na escola. Todo mundo estava falando sobre o que ele tinha feito. Que Thea expôs, provou e fez seu pai puni-lo. Ele ia arrancar seus caninos e amarrá-lo ao poste para ser envergonhado publicamente e morrer em agonia. Seu título passaria para seu irmão mais novo, Garret. Primeiro, eles tinham que encontrá-lo.Havia uma garota da Matilha Lua Crescente, Alessia, que agora estava cercada por membros da Nova Aurora. Ela não ia a lugar nenhum sem vários membros do Nova Aurora a escoltando. Ela cheirava diferente. Ela cheirava como Nova Aurora. Ela até parecia maior. Mais alta. Não tão esquelética. Ela andava diferente. Como se tivesse confiança. Como uma mudança dessas poderia acontecer em apenas um dia?Alguns outros membros da Matilha Lua Crescente se aproximaram dela. Eles eram Ômegas como ela.— Você n
DE VOLTA AO PONTO DE VISTA DE TERCEIRA PESSOANo dia seguinte, quinta-feira, o Sr. Garrity pediu a um ajudante que chamasse Thea para sua loja de boticário quando ela chegasse da escola.Thea veio imediatamente com os trigêmeos e quatro guardas Delta a reboque.— Alfas, Luna. — Disse o Sr. Garrity. — Tenho algumas maquetes para mostrar a vocês.— Excelente.— Vamos lá fora para uma demonstração. — Ele disse.— Claro.Ele empurrou um carrinho para fora, atrás de sua loja. Seu ajudante o seguiu com outro carrinho. Thea podia sentir o interesse em seus guardas da equipe Delta.— Existem várias ervas e plantas que são perfeitamente inofensivas quando usadas sozinhas. No entanto, combine-as e elas se tornam bastante irritantes. Até mesmo o método de extração dos compostos ativos pode torná-los venenosos ou benignos. Estou brincando com isso para ajustar e encontrar as formas mais potentes. Este carrinho aqui, todos eles têm antídotos. O guerreiro pode tomar uma cápsula simples, dando proteç
— Vou brincar com entregas de antídotos. — Disse o Sr. Garrity. — Talvez eu consiga fazer uma vacina. Deixe-me brincar com isso.— Pessoal, por favor, mantenham isso entre nós por enquanto. — Disse Thea. — Não queremos que vaze para outras matilhas que estamos preparando para a guerra. Não precisamos que ninguém suspeite de nós.— Sim, Luna. — Disseram eles.— Obrigado a todos por testarem isso hoje. Por favor, ajudem seus irmãos porquinhos-da-índia a irem para a enfermaria.Eles os ajudaram até onde foram vistos pelo médico da matilha. Todos estavam bem em uma hora. Thea ficou na enfermaria, andando de cama em cama. Quando seus companheiros começaram a acordar, ela segurou suas mãos.— Acho que entendo um pouco como você deve ter se sentido estando paralisado. — Disse Conri. — Isso foi assustador, e eu sabia que não seria assassinado.Thea apertou a mão dele.— Não conseguir respirar. — Disse Alaric. — É eficaz.— Tenho que te contar. — Disse Kai. — Gosto de poder enxergar. Ser cego n
No dia seguinte, sexta-feira, Davie levou sua primeira escolha para gerente de bar para entrevistar Thea. Eles se encontraram na cafeteria da vila depois da escola.— Luna. — Davie disse quando eles entraram na cafeteria. Thea se levantou da mesa que ela havia reservado. — Esta é Quinn Alden da Matilha Maré Alta. Quinn, esta é a futura Luna da Matilha Nova Aurora, Thea Lyall.Thea estendeu a mão. Quinn estendeu a mão, mas parou quando sentiu o cheiro dela.— Peço desculpas. — Disse Thea. — Um dos meus amigos está me cheirando porque ele pode. Eu prometo que ninguém virá atrás de você se apertarmos as mãos. — O negócio de cheirar era levado a sério na comunidade dos lobisomens. Toque em alguém que foi cheirado e você pode acabar morto.Quinn pegou a mão dela e eles apertaram.— Prazer em conhecê-la, Quinn. — Disse Thea.— O prazer é todo meu, tenho certeza. — Disse ele. Ele usava uma camisa de botão recém-passada e calças sociais, bem como Davie sempre usava. Ele tinha cabelos castanhos
Quinn tomou outro gole.— Depois de conhecê-lo. — Disse Quinn. — Tendo uma ideia de você pessoalmente, seus instintos de negócios, vendo seu gosto, o que é importante para você, não estou apenas intrigado. Sou um crente. Davie me disse que eu ficaria impressionado. Eu não esperava ficar. Acho que ele subestimou você.— Oh, obrigada. — Disse Thea.— Estou dentro. O que você precisa de mim? — Disse Quinn.Thea sorriu: — Em quais aspectos da administração de bar você já se envolveu? Publicidade? Promoção? Contratação, suprimentos, folha de pagamento?— Tudo isso. Eu recomendaria contratar algumas pessoas especializadas em promover bares e casas noturnas para impulsionar a promoção no início. É importante começar com barulho.— Claro. — Thea assentiu.— À medida que o negócio cresce, posso precisar de um assistente ou contador, mas no começo, posso fazer quase tudo.— Você pode treinar a equipe?— Mas é claro. Eu prefiro. Dessa forma, sei que todos têm as mesmas informações e ninguém pode
Thea foi com seus guardas até a garagem, e eles dirigiram até os portões. Um grupo de pessoas estava do lado de fora da entrada. Ela reconheceu alguns deles da conversa no almoço no início daquela semana. Ela se aproximou deles, com a equipe Delta ao seu lado.— Trouxemos nossas famílias. — Disse uma das garotas que ela reconheceu da escola.Thea assentiu: — Estou feliz que você conseguiu sair. Eu sou Thea, a futura Luna de Nova Aurora. Venha aqui. Me diga quem você é.Eles se aproximaram, cabeças abaixadas. As garotas apresentaram suas famílias.— Não tem nada a temer aqui. — Disse Thea. — Vamos levá-las para dentro, preparar uma refeição quente e depois mostrar seus quartos. Vocês podem tomar banho, pegar roupas limpas e consultar o médico da matilha. Tudo será providenciado para vocês. Então, quando estiverem confortáveis, podem decidir se querem se juntar à matilha.Lágrimas escorriam por seus rostos. Thea sentiu o alívio e a esperança nelas. Ela sabia que isso tirava o último res
— Eu posso cuidar disso. — Disse Quinn.— Em algum momento, posso enviar pessoas para entrevistas de emprego. — Disse Thea. — Pessoas que se juntaram recentemente ao meu bando. Se não forem uma boa opção, vou entender. Quero que o bar funcione bem, e eles podem não ter confiança. Quero fortalecê-los, mas isso não é sua responsabilidade.— Você está falando sobre as refugiados que está acolhendo? — Disse Quinn.— Sim. — Disse Thea. — Davie te contou?— Sim.— Acabei de perceber que pode ser outro risco empregá-los lá. Se os antigos bandos deles quiserem retaliar, eles podem fazer isso no bar. — Disse Thea.— Teremos uma segurança excelente, para rivalizar com os guerreiros de uma matilha comum. — Disse Quinn. — Eu não deixaria o risco me impedir de contratá-los. Além disso, se eles souberem que você é o dono, eles podem atacar o bar, independentemente de os antigos membros do bando deles trabalharem lá.— Certo. — Disse Thea. — Você está bem em assumir esse nível de risco e perigo? Não