Aslan FenhirMinha alcateia fica em Viena na Áustria, o lugar tem um clima ótimo e gostava de viver lá, a região que morava ficava longe de certa forma de humanos, conseguimos interagir com eles sem que nossa real natureza seja percebida por eles.Mas nem tudo eram flores em nosso meio, há uma pequena quantidade de pessoas que sabem sobre a nossa existência. Eles acreditam que somos o mal encarnado e que devemos ser extintos. A Sanctus Justitia é uma ordem que dentro da igreja e a sua função é nos caçar.A Inquisição for coordenada por eles e desde aquele fatídico período todos nos, que nascemos com dons, ou apenas não somos realmente humanos em nossa totalidade, faz com que sejamos procurados para ser exterminados.Durante minha corrida, sinto um cheiro de incenso estranho. Nossa espécie de lobos é diferente dos que estão espalhados pelo mundo, conseguimos conversar com os lobos que fazem parte do nosso clã. Como membro da patrulha nossas mentes estão interligadas, mas só conversamos
Aslan FenhirCom a minha antiga vida ficando cada vez mais distante de mim, decido me afastar o máximo possível daquele odor que estava se espalhando pelos arredores da minha antiga alcateia. A dor de um exílio é algo tão doloroso que deve se assemelhar a ruptura de uma quebra de laços com seu destinado.Algo que em meus trinta e um anos ainda não sei o que seja. Encontrar uma ômega que seja certa para mim não é a missão mais fácil aos meus olhos.Já havia se passado quase um ano que estava vivendo como um nômade e com capacidades que temos como fazer tarefas as quais ninguém que sujar as mãos. Acabei me sujeitando a aceitar fazer alguns trabalhos apenas para levantar um valor alto e me estabelecer em algum lugar.Estava agora em uma cidade costeira próxima a Barcelona, havia me sentado na praia e via a deusa Selene linda e poderosa orbitando o céu Europeu. Fecho os olhos e algo dentro de mim, faz especificamente com que Leucos se agitasse em meu interior.— O que houve? — Pergunto ao
Aslan FenhirObservo com atenção a sua reação, após ouvir toda a sua história com o lobo Thalan que na minha opinião apenas estava receoso em se envolver com ela. Não pela história de sua vida, mas uma união entre lobos é algo sério. Uma vez que não existe divórcio.Se algo entre eles desse errado, um sairia morto. Percebi também que nenhum dos dois notou que eles estavam destinados a ser um do outro e provavelmente só descobriram isso quando ela rompeu a ligação.Algo que me deixou bem surpreso, foi que a sua gestação seguiu. O que é bem peculiar, quando os laços se rompem e a loba está gerando crianças a gestação não vinga. Os bebês acabam nascendo sem vida. Mais um mistério sobre a loba albina e enigmática Ísis.— Não estou dizendo que quero ter você em minha cama essa noite! — Digo com calma. — Mas também não estou dizendo que não quero…Começo a rir e ouço o meu lobo se divertindo com a forma que ela não consegue controlar a loba que exibe os seus olhos em tons de laranjados e mi
Greta LeblancOuvir Aslan dizer que “Eu vou fazer nossa renda, cuidarei dos nossos bebês e você apenas se preocupe em estudar.”Aqueles “nossos bebês” pesou ainda mais em meu coração, existem sentimentos dentro de mim que nasceram e cresceram no decorrer de muito anos. Enquanto o tesão que começou a surgir por Aslan só começou há poucas horas.Ainda tem o choque em descobrir através dele, que dentro de mim há três crianças o que me deixou ainda mais perplexa e apaixonada por aqueles lobinhos que já amo tanto. Mas precisava me afastar e ouvir a minha loba, que sentia a minha aflição e murmurava tentando me acalmar.“Deixe que ele tente Greta”Ísis estava falando desde que ele sentou na minha frente para conversar comigo. Mas havia algo dentro de mim que ainda sentia medo. Talvez seja pelo fato do que aconteceu entre mim e Thalan, é tão recente. E também como a dor foi tão intensa que de certa forma aquilo me marcou de uma forma que com certeza me traumatizou para toda uma vida.Subo pa
Greta LeblancA chegada dos meus filhos serviram para consolidar ainda mais a minha união com Aslan que se demonstrou um companheiro fiel, cuidadoso e gentil a todo tempo. Ele se tornou o pai presente para Ruby, Axel e Echo, que cresciam como qualquer humano.Mesmo encontrando neles, características lupinas. Estávamos ensinando a eles primeiro a serem humanos para depois explicar que eles em algum momento se tornarão lobos como eu e os dois pais. Outra decisão que tomei, foi não contar a eles sobre Thalan, uma vez que meu companheiro é um excelente pai para os nossos lobinhos.Por isso eles foram registrados no nome de Aslan e eles assumindo o Fenhir como seus sobrenomes.— Mamãe, Axel não quer dividir! — Ruby reclama ao tentar pegar a caixa de cereal om o irmão.— Axel? — Digo erguendo os olhos da minha super tarefa.Passava a geleia de amoras que os três queriam comer antes de irem para a escola, sorrio ao sentir uma mão na minha cintura apertando com um pouco mais pressão.— Bom dia
Thalan RouxNão acredito que fiquei dois dias inconsciente após sentir aquela dor em meu peito.Via no olhar dos meus pais, o arrependimento e uma certa culpa pelo que estavam fazendo. Sei que eles como alfas da nossa alcateia não tem que se importar com outra coisa que não seja a segurança de todos que fazem parte do coletivo.Eu os entendo e mesmo que ainda esteja sentindo o desconforto pela quebra de laço que Greta fez, também a entendo e o melhor que posso fazer nesse momento é deixar que tanto as minhas feridas como as dela cicatrizem.— Sentimos muito Thalan… — Minha mãe pede novamente.Desde que cai desacordado no meio do bosque na frente dos meus pais, ainda sinto dor em meu peito e a marca que cicatriza em meu peito parece mais vermelha do que deveria estar. E como já havia me decidido não retornei mais para a minha toca.Mas também não podia ficar na casa dos meus pais o cheiro de Greta era mais forte ali e aquilo torturava a mim e a Vandon. Que desde que voltei ao meu “eu”
Thalan RouxOs dias se passaram e comecei a conhecer Haven, fui descobrindo aos poucos que assim como eu, ela também tem as suas dores. Mas não a questionei, percebi que para ela aquilo ainda estava doendo de uma forma que sua loba sofria muito mais que Vandon.Hoje durante a cerimônia do nosso casamento havia vários lobos desconhecidos para assistir, vi quanto Haven aparecia aflita e tentava escapar pelos cantos. Olhei para a minha mãe que também já havia notado a forma que minha noiva estava agitada.Sorrio ao sentir o meu lobo estremecer e revirar os olhos com a menção da palavra noiva. Empurro o meu momento de diversão com o meu lobo e observo minha mãe seguindo a Haven para trás do prédio da sede.Por um momento penso na possibilidade que o motivo de Haven sair da festa seja o suficiente para anular o casamento e poder voltar para Greta. Posso sentir Vandon se agitando com a possibilidade de estar livre de Haven e ir em busca de nossa loba albina. Se for necessário irei me rasteja
Thalan RouxO lobo a minha frente era forte e rápido, mas também sou rápido e para o seu azar muito mais forte. Mesmo que não tivesse a destreza e habilidade de luta que o meu oponente tinha conseguia dar golpes e mordidas nos lugares certos.Sentia o ódio e a raiva comandando Vandon, ele estava movido por todos os sentimentos que durante os últimos anos, precisou guardar seus sentimentos para não enlouquecer e nem para magoar a pobre loba, que foi obrigada a casar conosco.Tão vítima do seu pai, como de alguma maneira também fui. Mas toda essa manipulação acaba agora!O lobo estava todo ferido e caído a minha frente, nessa iniciação não a misericórdia e muito menos compaixão para deixar que meu adversário continue vivo. A lei é clara pelo poder, só pode haver apenas um.Com os meus olhos fixos em Ayres me aproximo do seu lobo “campeão” babando o sangue do lobo que já havia dado várias mordidas pelo corpo e tirando grandes pedaços de sua orelha e até mesmo de seu rabo. Mostro os meus