Greta LeblancOuvir Aslan dizer que “Eu vou fazer nossa renda, cuidarei dos nossos bebês e você apenas se preocupe em estudar.”Aqueles “nossos bebês” pesou ainda mais em meu coração, existem sentimentos dentro de mim que nasceram e cresceram no decorrer de muito anos. Enquanto o tesão que começou a surgir por Aslan só começou há poucas horas.Ainda tem o choque em descobrir através dele, que dentro de mim há três crianças o que me deixou ainda mais perplexa e apaixonada por aqueles lobinhos que já amo tanto. Mas precisava me afastar e ouvir a minha loba, que sentia a minha aflição e murmurava tentando me acalmar.“Deixe que ele tente Greta”Ísis estava falando desde que ele sentou na minha frente para conversar comigo. Mas havia algo dentro de mim que ainda sentia medo. Talvez seja pelo fato do que aconteceu entre mim e Thalan, é tão recente. E também como a dor foi tão intensa que de certa forma aquilo me marcou de uma forma que com certeza me traumatizou para toda uma vida.Subo pa
Greta LeblancA chegada dos meus filhos serviram para consolidar ainda mais a minha união com Aslan que se demonstrou um companheiro fiel, cuidadoso e gentil a todo tempo. Ele se tornou o pai presente para Ruby, Axel e Echo, que cresciam como qualquer humano.Mesmo encontrando neles, características lupinas. Estávamos ensinando a eles primeiro a serem humanos para depois explicar que eles em algum momento se tornarão lobos como eu e os dois pais. Outra decisão que tomei, foi não contar a eles sobre Thalan, uma vez que meu companheiro é um excelente pai para os nossos lobinhos.Por isso eles foram registrados no nome de Aslan e eles assumindo o Fenhir como seus sobrenomes.— Mamãe, Axel não quer dividir! — Ruby reclama ao tentar pegar a caixa de cereal om o irmão.— Axel? — Digo erguendo os olhos da minha super tarefa.Passava a geleia de amoras que os três queriam comer antes de irem para a escola, sorrio ao sentir uma mão na minha cintura apertando com um pouco mais pressão.— Bom dia
Thalan RouxNão acredito que fiquei dois dias inconsciente após sentir aquela dor em meu peito.Via no olhar dos meus pais, o arrependimento e uma certa culpa pelo que estavam fazendo. Sei que eles como alfas da nossa alcateia não tem que se importar com outra coisa que não seja a segurança de todos que fazem parte do coletivo.Eu os entendo e mesmo que ainda esteja sentindo o desconforto pela quebra de laço que Greta fez, também a entendo e o melhor que posso fazer nesse momento é deixar que tanto as minhas feridas como as dela cicatrizem.— Sentimos muito Thalan… — Minha mãe pede novamente.Desde que cai desacordado no meio do bosque na frente dos meus pais, ainda sinto dor em meu peito e a marca que cicatriza em meu peito parece mais vermelha do que deveria estar. E como já havia me decidido não retornei mais para a minha toca.Mas também não podia ficar na casa dos meus pais o cheiro de Greta era mais forte ali e aquilo torturava a mim e a Vandon. Que desde que voltei ao meu “eu”
Thalan RouxOs dias se passaram e comecei a conhecer Haven, fui descobrindo aos poucos que assim como eu, ela também tem as suas dores. Mas não a questionei, percebi que para ela aquilo ainda estava doendo de uma forma que sua loba sofria muito mais que Vandon.Hoje durante a cerimônia do nosso casamento havia vários lobos desconhecidos para assistir, vi quanto Haven aparecia aflita e tentava escapar pelos cantos. Olhei para a minha mãe que também já havia notado a forma que minha noiva estava agitada.Sorrio ao sentir o meu lobo estremecer e revirar os olhos com a menção da palavra noiva. Empurro o meu momento de diversão com o meu lobo e observo minha mãe seguindo a Haven para trás do prédio da sede.Por um momento penso na possibilidade que o motivo de Haven sair da festa seja o suficiente para anular o casamento e poder voltar para Greta. Posso sentir Vandon se agitando com a possibilidade de estar livre de Haven e ir em busca de nossa loba albina. Se for necessário irei me rasteja
Thalan RouxO lobo a minha frente era forte e rápido, mas também sou rápido e para o seu azar muito mais forte. Mesmo que não tivesse a destreza e habilidade de luta que o meu oponente tinha conseguia dar golpes e mordidas nos lugares certos.Sentia o ódio e a raiva comandando Vandon, ele estava movido por todos os sentimentos que durante os últimos anos, precisou guardar seus sentimentos para não enlouquecer e nem para magoar a pobre loba, que foi obrigada a casar conosco.Tão vítima do seu pai, como de alguma maneira também fui. Mas toda essa manipulação acaba agora!O lobo estava todo ferido e caído a minha frente, nessa iniciação não a misericórdia e muito menos compaixão para deixar que meu adversário continue vivo. A lei é clara pelo poder, só pode haver apenas um.Com os meus olhos fixos em Ayres me aproximo do seu lobo “campeão” babando o sangue do lobo que já havia dado várias mordidas pelo corpo e tirando grandes pedaços de sua orelha e até mesmo de seu rabo. Mostro os meus
Aslan FenhirOs anos se passaram ao lado de Greta e vê-la conquistando todos os desejos de seu coração me deixava feliz e realizado em vê-la feliz. Fui o apoio como prometi a ela no dia em que a conheci e a marquei como minha e de Leucos.Não me importei que ela estava grávida de três e tão pouco que fosse de outro lobo. Minha única preocupação era conquistar o espaço que ainda pertencia ao lobo, que um dia ela pertenceu. Não posso negar que de uma maneira estranha, sentia um pouco de ciúmes de Thalan.Havia dentro de mim o medo que ele surgisse na vida de Greta novamente e quando descobrisse ser o pai dos meus lobinhos que tanto amo, ele faria de tudo para ter meus filhos com ele e talvez até mesmo a Greta. E esse pensamento me consome em preocupação.— Papai, podemos brincar na floresta? — Ruby pergunta sentada no sofá.Depois que Greta saiu para trabalhar resolvi trabalhar hoje de casa.Sorrio para minha filha com cheiro de pêssego e confirmo com a cabeça.— Papai só precisa organiz
Aslan FenhirVoltamos para cidade com as crianças agitadas pelas novidades e com os olhos fixos em Ruby, por mais que deseje que a sua transformação demore anos para acontecer. Sei que ela vendo os irmãos se transformando fique mais ansiosa pela sua. Talvez a meu pequeno pêssego crie coisas desnecessárias em sua cabeça.Assim como o nascimento de Greta, há coisas que continua uma incógnita em relação aos nossos lobinhos. Tenho medo que Ruby acabe se frustrando por seu animal interior demorar mais que o necessário para sair. Mesmo a vendo sorrindo com os irmãos há algo em seu rosto que está me deixando preocupado com a nossa menina.— Vamos parar aqui para o sorvete? — Pergunto apontado para a loja a nossa frente.Em questão de minutos estava com três crianças agitadas fazendo os seus pedidos. Sorria ao ver a atendente não dando conta do falatório dos três. Olho para o relógio percebendo estarmos demorando mais tempo que o necessário.— Escolham de uma vez os seus sorvetes. — Digo a el
Greta LeblancA minha cabeça doía e já posso ouvir os rosnados de Ísis em minha cabeça. Ainda estava sentindo o odor em minhas narinas. Sentia arder a cada nova respiração, o odor estava me sufocando e com muito esforço consigo erguer o rosto para saber por que Hazel estava fazendo isso comigo.Sempre acreditei que ele me amasse como sua filha, jamais que ele ou até mesmo Thalan fosse ter coragem de me tirar de onde estivesse.“Acorda”Ísis rosnava e a sentia tentando sair de mim, mas algo a impedia. Abro os olhos com dificuldade e vejo que estava dentro de uma cela de aparecia decadente. É um lugar sujo e com o mesmo odor que estava machucando minhas narinas.Viro no pequeno colchonete e tento forçar a minha loba sair, ficarei muito mais confiante se estiver em meu estado lupino.— Vamos Ísis… — Digo me concentrando.Mas o odor adocicado que ainda estava machucando as minhas narinas fazia com que a minha loba se agitasse dentro de mim e em vez de sair ela apenas se retrai fugindo daq