Greta Leblanc
Havia um misto de felicidade e ainda sentia o corpo quente que estava em cima do meu. Ísis estava radiante e mesmo que houve várias dúvidas rondando a nossa cabeça nesse momento, sabia que Vandon e Thalan estavam tranquilos. Fungo e sinto quando a sua cabeça sai de cima do meu corpo.
O lobo avermelhado parecia estar sorrindo em minha direção e vejo a sua língua enorme lambendo o meu focinho, o que deixa Ísis em um estado de êxtase e não posso negar que fiquei da mesma forma que ela naquele momento. Estava tão relaxada que sentia o meu corpo voltando para a sua forma humana. Sorrio para Vandon e vejo os espasmos trazendo Thalan para mim.
— Oi? — Digo envergonhada.
— Boa tarde! — Thalan diz e me puxa para dentro de seus braços.
Assim que ele fala me assusto, não havia percebido o tempo que passamos aqui na sua toca, tento levantar e o ouço quando começa a rir, aos poucos vou relaxando ao seu lado. Não deveria estar aqui…
— Seu rosto fica linda quando está nervosa e com as preocupações rodeando sua cabeça! — Ele afirma.
Tento negar, mas Thalan ergue a sua mão e retira uma mecha de cabelos que estavam caídos pelo meu rosto. Posso sentir o quanto ele estava tranquilo o que foi me relaxando o suficiente para que ele se sentasse a minha frente. Como a boba apaixonada que sempre fui começo a admirar o seu corpo.
“Ele é lindo!”
Nossa alcateia foge das regras na maioria das alcateias seguem. Não somos obrigados a uma cerimônia de acasalamento na frente de todos, o que acontece entre um par de lobos fica de mútuo acordo entre eles e o Alfa da alcateia.
Talvez por saber que Thalan é o próximo a liderar a nossa alcateia me sinto confiante com o que acabou de acontecer entre a gente, assim com os sentimentos que sinto por ele parecer recíproco.
— Quer se alimentar um pouco ou prefere conversar? — Thalan me pergunta e sigo o seu olhar.
Vejo uma bandeja de comida que tinha ali perto da grande cama e fico indecisa sobre o que ele pergunto, estou sentindo fome, mas o desejo de saber o que acontecerá a partir de agora é diferente.
Volto a olhar para ele e posso ver o seu rosto o conforto de algo que deve estar imaginando, não faço ideia do que esse homem e seu lobo tem em mente para mim, mas pelo visto, eles tem algo planejado ou pelo menos uma leve ideia de algo.
— Prefiro conversar, quero entender o que acabou de acontecer aqui entre a gente… — Digo e o vejo rir
Thalan é um homem lindo, com a sua pele em um moreno e com os seus olhos sedutores, quase consegue fazer com que o desejo e o tesão que sinto faça esquecer a necessidade de conversar, para apenas ficar olhando para o seu corpo lindo. Para todos os músculos que ele exibe com tanto gosto.
Suspiro ao apertar as minhas coxas para controlar o desejo de sentar nele assim que observo a sua ereção começando a inchar.
— Se continuar a me olhar assim não vamos conseguir conversar… — Ele diz com um sorrisinho de lado.
Reviro os olhos tentando controlar a minha excitação, mas me surpreendo e acabo rindo quando ele me puxa para um beijo, passo os braços por seu pescoço e deixo que ele me conduza novamente para ao lugar de prazer. Relaxo contra o seu corpo quando sinto as costas tocando na coberta e lá estávamos deitados outra vez.
— O que aconteceu? — Pergunto de uma vez, assim que ele afasta seus lábios do meu.
Via em seu rosto que ele estava tranquilo e de certa forma parecia tranquilo com o que acabamos de fazer, mas ainda há algo dentro de mim, que estava agitado como se houvesse uma preocupação que é necessário ser observado com atenção.
— Aconteceu que escolho você para ser a minha companheira e lutarei para meu pai aceitar o que aconteceu entre a gente! — Ele fala com tanta ênfase que acabo desconfiando.
Conheço nosso pai tão bem quanto o seu próprio filho, sei muito bem que Thalan deveria estar na reunião do conselho que deveria estar acontecendo hoje. E não aqui comigo. O que faz a minha confiança nele diminuir só um pouquinho.
Me aconchego em seus braços, sentindo a sua mão subindo e descendo pela pele do meu braço, enquanto brinco com os pelos ruivos do seu peito. Sei que há muito o que se pensar e sei também a importância de Thalan para a alcateia.
— Mas e se não for aceito, nem por nosso pai ou pelos anciões? — Minha pergunta faz com que ele comprima os lábios.
Observo-o me dando um lindo sorriso e me apertando contra o seu peito quente. Suspiro ainda sentindo as incertezas sobre como será sua conversa com nosso pai Hazel. Talvez ele não se importe, mas aqueles anciões…
— Não acredito que eles serão contra o que aconteceu hoje entre mim e você estamos falando sobre a minha vida e escolha! — Noto o timbre da sua voz ficando diferente.
O que Thalan não está considerando que não sou uma loba comum, dentro de mim há algo que é um mistério para todos. Eu posso sentir que não sou um lobo ômega o que seria a parceira perfeita para Thalan, há dentro de mim o desejo pelo comando, o prazer em ter lobos aguardando minhas ordens. Talvez se descobríssemos sobre a minha linhagem poderia saber porque desejo tanto liderar.
— Não tenho essa mesma confiança Thalan. — Falo voltando os pensamentos para a nossa conversa.
Mantenho os meus olhos cravados nos dele, ouvindo a minha loba rosnando em minha cabeça, dizendo que devo confiar nas promessas que ele está fazendo nesse momento. Mas o meu racional humano sabe o quanto é arriscado confiar completamente agora nele, sem ter conversado antes com nosso pai Hazel.
Ficamos por várias horas ali conversando, vimos amanhecer conversando sobre como Thalan conversaria com o nosso pai para oficializar o nosso compromisso e mesmo nenhum dos dois querendo dormir nos rendemos ao cansaço e me aninho em seus braços para dormir sentindo o seu carinho.
Não demora muito e acordo com o barulho incessante do telefone de Thalan que estava próximo a minha cabeça. Thalan me puxou para mais perto decidido em não atender a chamada. Sorrio quando os seus lábios grudam nos meus e em um movimento rápido ele já estava entre as minhas pernas.
Ofego ao sentir uma leve dor quando a sua ereção entrar sem pedir permissão, deslizo as mãos por seu peito, sentindo os movimentos lentos e cuidadosos que Thalan está fazendo. Passo minhas pernas por sua cintura e aproveito tudo o que ele está me entregando.
Fechos os olhos com prazer, começava a sentir o meu corpo se preparando para explodir em um orgasmo intenso. Mal conseguia abrir os olhos rendida aos diversos toques de Thalan. Sorria ao sentir a sua língua passeando por meus seios. Ergo a mão para tocar em seu rosto e a sensação dos pelos de sua barba, causam um formigamento por todo o meu corpo.
Elevo o meu quadril ao seu encontro e tento controlar o desejo de ter um novo orgasmo, mas o homem com um sorriso convencido em cima de mim deixa claro que deseja sentir a explosão que necessita ser liberado.
— Isso amor, goze para mim, me molhe… — Ele pede sussurrando e dando leves mordidas em meu ombro.
— Thalan, é intenso demais… — Digo sentindo os espasmos controlando as minhas pernas.
Ainda estava desnorteada quando o telefone dele volta a tocar, abro os olhos e olho na direção do aparelho em cima do móvel ao lado da cama.
— Só depois de deixá-la saciada! — Ele diz puxando o meu queixo em sua direção.
Sorrio e o seu beijo consegue fazer com que esqueça o toque inconveniente que tocava próximo de nossas cabeças. Quando ele se afasta para recuperarmos o ar, vejo o seu rosto retorcido com o prazer que sentia. Seus lábios estavam abertos e seus movimentos se tornaram ainda mais rápidos e pude sentir os jatos do seu gozo me preenchendo.
Sorrio e passo a mão pela lateral do seu rosto, secando o suor que escorria pela sua pele avermelhada, tão linda que me deixava desejosa por mais uma rodada.
— Foi mara… — Fui interrompida com o toque do telefone.
— Preciso atender, prometo que assim que desligar serei seu novamente. — Ele diz com um sorriso.
Ainda conectados pelo nó que nos unia, Thalan ergue a mão e alcança o aparelho e atende sem ver quem ligava.
— Thalan Roux! — Ele diz e beija os meus lábios cuidando para não deixar o seu corpo pesar sobre o meu. — Desculpa pai, estou na minha toca estava…
Fico atenta a conversa que parecia, ser bem mais urgente do que imaginava, Thalan mantém os olhos fixos nos meus e tento não ouvir o que nosso pai dizia do outro lado da linha.
“Preciso que venha com urgência, acabamos de receber uma ameaça de guerra, pare o que está fazendo e venha para a sede agora mesmo”
— Tudo bem, em poucos minutos estarei aí! — Thalan diz e o vejo desligando o aparelho e o jogando sobre a cama.
Começo a relaxar minha musculatura para deixar que ele se erga da cama, na ligação nosso pai parecia estar aflito e preocupado, se ele chamou Thalan a essa hora o assunto é sério.
— Se acalme, o seu corpo não vai me largar se estiver preocupada e com pensamentos criando vários cenários de risco! — Ele diz com uma risada.
— Estou calma! — Digo irritada.
O vejo estreitar olhos como se estivesse me desmentindo e esperando que realmente me acalmasse. Reviro os olhos e o vejo rir, Thalan esfrega a ponta de seu nariz em meu pescoço começando a me relaxar de verdade.
— Seu corpo é maravilhoso e mais tarde terei ainda mais dele aqui em nossa toca, em nossa cama! — Ele afirma sugando o lóbulo da minha orelha.
Não demora muito o seu nó se desfaz dentro de mim e o deixa livre para se erguer da cama e ir se arrumar para ir em direção ao centro da cidade para se encontrar com nosso pai.
— Quer vir comigo? — Ele pergunta e sinto o sono se aproximando.
— Talvez seja melhor ficar aqui, a conversa deve ser sobre a formação de um conselho de guerra, não é bom ser vista por lá nesse momento. — Digo sendo realista.
— Tudo bem, então descanse que quando voltar trago o nosso almoço! — Ele diz antes de sair da cama.
Fecho os olhos e sinto o cansaço me tomar, me tragando para um sono tranquilo, onde via o bosque ao nosso redor em tons mais alaranjados, como se as árvores estivem passando pela troca das folhagens. Consigo ouvir os uivos de vários lobinhos e o de Thalan no fundo do bosque, enquanto corria para salvar alguém que precisava de mim.
— Durma meu amor… — A voz estava distante e não tenho forças suficiente para sair daquele momento.
Continuo correndo nas margens do lago, vendo a nossa deusa Selene, sua luz não estava como das outras é como se ela naquele momento estivesse se apagando para mim, escondendo a sua graça e me deixando sozinha…
“Perigo, acorde”
Ísis me acorda e posso sentir o pânico sobre a minha pele…
Greta LeblancLevanto da cama e procuro com o olhar por Thalan ou até mesmo por Vandon, mas não havia nenhum dos dois dentro da toca, com certeza ele já deve estar na sede onde nosso pai Hazel fica. Deixo o calor da transformação me consuma e logo podia ver os pelos da pata de Ísis. Minha loba estava em alerta, talvez algo que estava pairando no ar.Passo por baixo da queda d’água, molhando os meus pelos e lembro do pouco de sangue que havia na pelagem entre minhas pernas. Com um cuidado extremo me limpo até que fico satisfeita em me ver branca novamente.Podia sentir a euforia de Ísis em minha consciência, ela estava feliz por finalmente ser aceita por Thalan e Vandon.“Eu também estou feliz!”Murmuro e ouço a minha loba grunhido é como se ela não acreditasse no que estava pensando e a toda poderosa da minha loba, diminui a sua corrida para dar atenção ao que estava dizendo.“Sabe que temos que ter cuidado e se nosso pai não aceitar e os anciões?”Penso cruzando os braços, é como se
Greta LeblancA travessia de balsa do nossa ilha em direção a Valência foi tranquila de certa forma, mesmo que dentro de mim houve uma briga dentro de mim. Minha loba estava tão agitada que tanto meu Roux como Tara podia sentir a inquietação de Ísis dentro de mim.Tentava não chorar com a minha loba, ela uivava desesperada e a sua consciência deixava clara que ela nunca mais confiaria em outro lobo assim como confiou em Thalan. Sentia a dor de sua rejeição tão forte que é como se um corte estivesse sendo feito em meu peito.Sentia uma dor profunda rasgando algo de mim, não sabia dizer muito bem o que estava sentindo, mesmo entendendo que Thalan decidiu obedecer ao pai aceitando o casamento arranjado do que lutar e para ficar comigo, fazia a rejeição ser ainda pior.Assim que chegamos na cidade, Roux aluga um carro e decidi me levar para a casa que tem na em Valência e que serve para qualquer um dos lobos de nossa alcateia que vem para estudar.— Filha? — Tara a minha mãe diz.Ergo o o
Thalan RouxMeu corpo estava em choque, não conseguia dizer qualquer coisa depois que meu pai apenas soltou “Você casa amanhã”.— Não posso me casar amanhã! — Digo quase em um sussurro.O meu pensamento vai direto para a Greta, não posso machucar o seu coração. Minha loba albina já é tão machucada pela rejeição dos seus verdadeiros pais.— Thalan, por que não me disse? Teríamos encontrado outra forma para evitar essa situação! — Meu pai diz e se aproxima tocando em meu ombro.— Porque ela mesma ainda não havia deixado claro os seus sentimentos, estava com medo de me aproximar e acabar machucando a Greta! — Digo sentindo o Vandon desesperado dentro de mim.Sei que ele deseja correr e ir se encontrar com Ísis e fugir com elas, mas olhando para o meu pai, para o meu alfa sinto o peso do seu comando, é como se ele me obrigasse a obedecer a fazer algo que não quero.— Pai… — Sinto o meu peito sendo destroçado dentro de mim.— Se não fizer isso o alfa da Menorca virá e ele não vai parar até
Thalan RouxOuvir a minha mãe faz o meu coração se acelerar, me ergo da cama para procurar um conjunto de roupas, ouvindo Vandon uivando em minha cabeça desesperado.“Devia ter ido atrás dela”Me irrito com as acusações de meu próprio lobo. Mas não havia nada que poderia dizer para amenizar qualquer coisa que estava sentindo.— Faz quanto tempo que chegou aqui? — Minha mãe pergunta me vendo vestir uma calça.— Não mais que vinte minutos, entrei pelo lago… — Digo me livrando da toalha e vestindo uma camisa.— Onde pensa que vai? — Minha mãe diz.Paro de andar quando ela se põe na minha frente, impedindo a minha saída, sinto o suor pela irritação escorrer por minhas costas e vejo a minha mãe se impondo.— Você não sairá daqui, vai deixa a minha filha em paz… — Vejo a Ômega que minha mãe sempre foi defendendo a garota que ela amou desde o dia que ela surgiu na nossa casa. — Greta é a mulher que escolhi para ser minha… — Sinto o impacto em meu rosto e recuo alguns passos.— Você teve mes
Greta LeblancA dor da quebra de nosso vínculo foi tão doloroso que desmaiei, não consegui manter o foco em algo e ter Ísis chorosa no fundo da minha mente não me ajudou. Não estava conseguindo sentir a sua existência dentro de mim é como se ela estivesse se escondendo de mim.Quando acordei estava em minha forma humana e sabia que com a mágoa e a dor que ela estava sentindo a impediria de sair por um bom tempo, sem contar que ela estava chateada comigo por não ter coragem de falar com Thalan.Sei que fui covarde, deveria ter ido conversar com ele, dizer que entendia que a segurança da alcateia vinha em primeiro lugar e só então as nossas vontades. Mas…Até aquele momento não fazia ideia que a atração que sentia era a nossa predestinação, com a quebra do vínculo que havia entre mim e ele, pude sentir as amarras que uniam as nossas almas sendo quebradas e lacerando o nosso coração.Se eu que de certa forma sou mais forte que uma loba ômega desmaiou com tanta dor pela ruptura do nosso v
Greta LeBlancOlho para as duas direções e vejo o homem ajoelhado esperando que decidisse se ajudaria ou não. Ainda não me sentia confortável em estar próximo de outro lobo ainda mais agora que carrego outras vidas dentro de mim.Claro que percebo atração que Ísis estava tendo com o tal Aslan e via que ele também estava sentindo algum tipo de atração, assim como eu também sentia. Porém, estou grávida de outro lobo que há essa altura já está casado com a filha de outra matilha.“Não seja medrosa o ajude”Ísis diz em minha cabeça e posso notar o seu rabo abanado de um lado para o outro igual um espanador. A piada me rende um rosnado o que me faz revirar os olhos.— Devo me preocupar… — Aponto para a sua ferida.— Não, prometo que não trarei problemas e preciso apenas descansar por algumas horas! — Sua voz estava cansada.— Tudo bem, pode ficar de pé? Minha casa é aquela, estou grávida e não posso me esforçar! — Digo colocando as mãos em meus lobinhos.O sorriso dele surge e vejo a sua g
Aslan FenhirMinha alcateia fica em Viena na Áustria, o lugar tem um clima ótimo e gostava de viver lá, a região que morava ficava longe de certa forma de humanos, conseguimos interagir com eles sem que nossa real natureza seja percebida por eles.Mas nem tudo eram flores em nosso meio, há uma pequena quantidade de pessoas que sabem sobre a nossa existência. Eles acreditam que somos o mal encarnado e que devemos ser extintos. A Sanctus Justitia é uma ordem que dentro da igreja e a sua função é nos caçar.A Inquisição for coordenada por eles e desde aquele fatídico período todos nos, que nascemos com dons, ou apenas não somos realmente humanos em nossa totalidade, faz com que sejamos procurados para ser exterminados.Durante minha corrida, sinto um cheiro de incenso estranho. Nossa espécie de lobos é diferente dos que estão espalhados pelo mundo, conseguimos conversar com os lobos que fazem parte do nosso clã. Como membro da patrulha nossas mentes estão interligadas, mas só conversamos
Aslan FenhirCom a minha antiga vida ficando cada vez mais distante de mim, decido me afastar o máximo possível daquele odor que estava se espalhando pelos arredores da minha antiga alcateia. A dor de um exílio é algo tão doloroso que deve se assemelhar a ruptura de uma quebra de laços com seu destinado.Algo que em meus trinta e um anos ainda não sei o que seja. Encontrar uma ômega que seja certa para mim não é a missão mais fácil aos meus olhos.Já havia se passado quase um ano que estava vivendo como um nômade e com capacidades que temos como fazer tarefas as quais ninguém que sujar as mãos. Acabei me sujeitando a aceitar fazer alguns trabalhos apenas para levantar um valor alto e me estabelecer em algum lugar.Estava agora em uma cidade costeira próxima a Barcelona, havia me sentado na praia e via a deusa Selene linda e poderosa orbitando o céu Europeu. Fecho os olhos e algo dentro de mim, faz especificamente com que Leucos se agitasse em meu interior.— O que houve? — Pergunto ao