O Vampiro e a Humana

O vapor denso do chuveiro envolvia Edgar e Ravena em uma nuvem cálida, enquanto a água escorria pelos corpos entrelaçados. Com um movimento firme e gentil, Edgar a ergueu no colo, ignorando o fato de ambos estarem encharcados. Seus olhos, geralmente âmbar, estavam agora de um vermelho intenso, quase sangrento, e suas presas de vampiro brilhavam à luz suave do banheiro. Ravena, porém, não sentia medo. Ela o amava profundamente e o desejava com igual intensidade.

Enquanto Edgar a carregava para fora do chuveiro, ele não conseguia desviar o olhar de Ravena. O contato de sua pele quente contra a dela o eletrizava. Para ele, era incrível como uma mera humana tinha tanto poder sobre ele, mantendo-o completamente sob seu domínio. Desde o primeiro dia que a viu, soubera que pertencia a ela de corpo e alma.

Ao chegar no quarto, Edgar colocou Ravena delicadamente sobre a cama. A umidade dos corpos criava uma sensação de frescor na pele. Ele se inclinou sobre ela, e seus lábios encontraram os de
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