Na Inglaterra, no interior das imponentes muralhas da fortaleza real, o Supremo Rei Roan finalmente sentia-se o suficiente para visitar Santos em sua cela. A oportunidade surgiu porque Severo, seu conselheiro e envenenador, não conseguiu obter outra dose do veneno da bruxa a tempo. No entanto, Severo sabia que, depois de tanto tempo sendo gradualmente envenenado, o Rei Roan já estava com os dias contados, mesmo que ele cessasse as doses. A ausência de um antídoto significava que a morte do Rei era inevitável. E Severo, confiante na impunidade de seus atos, não temia ser descoberto.Ao saber que Roan estava a caminho de visitar Santos, Severo tentou se esgueirar para ouvir a conversa, mas Ricardo, o Beta que nunca confiara plenamente em Severo, o manteve sob vigilância estrita. Assim, Severo teve que se contentar em ficar um pouco afastado, observando de longe e tentando captar qualquer informação relevante.Na cela escura e úmida, Santos ouviu os passos se aproximando e se levantou co
O Supremo Rei Roan entrou em seu escritório, suas sobrancelhas franzidas enquanto ponderava sobre a revelação de Santos. Será que Santos e sua filha estavam tentando aplicar um golpe? A ideia lhe parecia possível, mas ele sabia que seu filho Luke era esperto e arredio, e o vínculo entre ele e a companheira não podia ser forjado. As implicações eram profundas e complexas, exigindo uma reflexão cuidadosa.Roan sentou-se em sua cadeira de couro, tamborilando os dedos na mesa de madeira maciça enquanto pensava em todas as possíveis consequências. A aliança com os desonestos poderia fortalecer suas fileiras, mas havia riscos consideráveis. Ele precisava de mais informações antes de tomar qualquer decisão final. Após muito refletir, Roan decidiu convocar Santos novamente. Ele precisava saber mais.Quando a ordem foi dada, Santos foi retirado da cela. Em seu íntimo, ele sentiu uma centelha de esperança, acreditando que isso era um bom sinal. Ele foi conduzido pelo corredor até o escritório d
Hellen caminhava pelas ruas tranquilas de Forks, sentindo o sol suave da tarde acariciar sua pele. Desde que descobrira a verdade sobre sua natureza lupina, sentia uma necessidade crescente de conectar-se com a natureza ao seu redor. As árvores altas e imponentes pareciam chamá-la, e o cheiro das flores selvagens que bordavam o caminho enchia suas narinas, trazendo uma sensação de paz e pertencimento.Ao final daquele dia, enquanto se preparava para ir embora da escola, Hellen dispensou a carona de Gloria. Em vez disso, decidiu caminhar pelo caminho que atravessava a floresta. Era um trajeto que ela frequentemente usava para pensar e refletir, um lugar onde podia se sentir livre e conectada com seu verdadeiro eu.À medida que adentrava mais profundamente na floresta, os sons da cidade desapareciam gradualmente. Apenas o murmúrio do vento entre as folhas e o canto dos pássaros preenchiam o ar. Hellen sentia como se a própria floresta estivesse sussurrando segredos antigos em seu ouvido
Vanessa respirou fundo enquanto se sentava na sala de Hellen, pronta para fingir que abrir seu coração após tantos equívocos. Hellen, ainda cautelosa, a encarava com uma mistura de surpresa e desconfiança evidente em seus olhos verdes intensos.A sala estava envolta em uma atmosfera tensa. As paredes eram cobertas por estantes de livros e artefatos antigos que contavam a história de gerações de lobos. Hellen, uma figura enigmática e forte, mantinha sua postura ereta, os braços cruzados sobre o peito, enquanto sua loba interior, Sally, rosnava internamente, alertando-a para não baixar a guarda."Sei que começamos com o pé esquerdo, mas você precisa me entender," começou Vanessa, escolhendo suas palavras com cuidado para enganar Hellen. "Eu abri mão de tudo para ficar com Luke. Realmente acreditei que isso seria o suficiente, mas desde que chegamos aqui, percebi o quanto você mexe com ele. Por isso, fiz coisas das quais não me orgulho, e por isso, peço desculpas."As palavras de Vanessa
Luke, Dilan e Trevan voltavam para casa depois de um longo dia. O sol estava começando a se pôr, tingindo o céu de laranja e púrpura. O silêncio entre eles era pesado, preenchido apenas pelo som dos passos e dos pássaros que cantavam ao longe. Luke, no entanto, não conseguia mais segurar a pergunta que vinha rondando sua mente há dias."Dilan, quero saber a história de Hellen," disse ele finalmente, a voz firme, mas tingida de curiosidade e preocupação. "Sei que está escondendo alguma coisa e quero saber o que é."Dilan trocou um olhar resignado com Trevan, que entendeu a mensagem:"Vou indo na frente," disse Trevan, afastando-se rapidamente para dar privacidade aos dois.Dilan suspirou, preparando-se para revelar o que há muito tempo guardava:"Bem, minha companheira de alma morreu em uma complicação no parto de Trevan," começou ele, a voz carregada de tristeza. "Ela me deixou sozinho com um bebê e um bando para cuidar. Eu me virei como podia, até que quando Trevan tinha quatro anos,
Dilan se despediu de Luke com um aceno, dizendo que iria correr um pouco para aliviar a tensão. Luke observou enquanto Dilan se transformava em seu enorme lobo preto, a transformação sendo um espetáculo de força e graça. O lobo então correu em direção à floresta, suas patas batendo silenciosamente no chão enquanto desaparecia entre as árvores.Luke ficou parado por um momento, refletindo sobre a conversa que acabara de ter. Ele podia imaginar como deveria ser doloroso para Dilan falar de Estela, pois era visível que ele ainda sentia profundamente a falta dela. A devoção de Dilan à memória de Estela era palpável e tocava Luke profundamente."Precisamos proteger Hellen. Não viveríamos sem ela," disse seu lobo interior em sua mente, a voz firme e decidida.Luke assentiu silenciosamente, concordando com a urgência do sentimento de seu lobo. Ele continuou a caminhar em direção à casa vizinha à de Hellen, onde estava hospedado. A noite estava tranquila, e ele podia ouvir os sons suaves da f
Hellen encarava Luke, seu olhar penetrante se fixando nos olhos dele enquanto uma pergunta queimava em seus lábios. Sua voz saiu como um sussurro, quase inaudível, carregada de incerteza e vulnerabilidade."Por que você me quer?"Luke a olhava intensamente, sentindo a dor e a dúvida em cada palavra que ela proferia. Ele respirou fundo antes de responder, suas palavras cheias de sinceridade."Eu te quis no exato momento que eu te vi, no estacionamento da escola," ele começou, seus olhos escurecendo com a memória. "Eu tava com ciúmes de Mike e nem entendi por quê, mas fui um idiota e, para fugir dos meus sentimentos, acabei te tratando mal. Eu te quero, Hellen, porque você é minha companheira, aquela que foi feita para eu amar, cuidar e proteger. Minha metade, a única a quem sou capaz de amar de verdade."Hellen continuou a encará-lo, seus olhos buscando a verdade nas palavras dele. Tudo nele parecia sincero, cada linha de seu rosto, cada inflexão em sua voz. No entanto, ela ainda murmu
Hellen sentia o calor do corpo de Luke como uma chama viva contra o seu, e quando ele começou a tirar suas roupas, cada movimento era feito com uma reverência quase sagrada. Ele deslizava os dedos pelo tecido, desabotoando, desamarrando, até que ela estava completamente nua diante dele.Seus lábios encontraram um de seus mamilos, sugando suavemente, e Hellen arfou, sentindo uma onda de prazer percorrer seu corpo. Luke a empurrou gentilmente para a cama, sua boca alternando entre os seios, beijando, lambendo, mordiscando, enquanto suas mãos exploravam cada curva de seu corpo.Ele se movia com uma mistura de urgência e cuidado, cada toque calculado para despertar mais prazer. Seus dedos deslizaram pela barriga de Hellen, encontrando seu clitóris com precisão. Ele começou a estimulá-la, os movimentos rítmicos e habilidosos, e Hellen sentiu seu corpo reagir imediatamente, seus quadris se arqueando em resposta.Os gemidos de Hellen encheram o quarto, suas mãos se agarrando aos lençóis enqu