Dilan se despediu de Luke com um aceno, dizendo que iria correr um pouco para aliviar a tensão. Luke observou enquanto Dilan se transformava em seu enorme lobo preto, a transformação sendo um espetáculo de força e graça. O lobo então correu em direção à floresta, suas patas batendo silenciosamente no chão enquanto desaparecia entre as árvores.Luke ficou parado por um momento, refletindo sobre a conversa que acabara de ter. Ele podia imaginar como deveria ser doloroso para Dilan falar de Estela, pois era visível que ele ainda sentia profundamente a falta dela. A devoção de Dilan à memória de Estela era palpável e tocava Luke profundamente."Precisamos proteger Hellen. Não viveríamos sem ela," disse seu lobo interior em sua mente, a voz firme e decidida.Luke assentiu silenciosamente, concordando com a urgência do sentimento de seu lobo. Ele continuou a caminhar em direção à casa vizinha à de Hellen, onde estava hospedado. A noite estava tranquila, e ele podia ouvir os sons suaves da f
Hellen encarava Luke, seu olhar penetrante se fixando nos olhos dele enquanto uma pergunta queimava em seus lábios. Sua voz saiu como um sussurro, quase inaudível, carregada de incerteza e vulnerabilidade."Por que você me quer?"Luke a olhava intensamente, sentindo a dor e a dúvida em cada palavra que ela proferia. Ele respirou fundo antes de responder, suas palavras cheias de sinceridade."Eu te quis no exato momento que eu te vi, no estacionamento da escola," ele começou, seus olhos escurecendo com a memória. "Eu tava com ciúmes de Mike e nem entendi por quê, mas fui um idiota e, para fugir dos meus sentimentos, acabei te tratando mal. Eu te quero, Hellen, porque você é minha companheira, aquela que foi feita para eu amar, cuidar e proteger. Minha metade, a única a quem sou capaz de amar de verdade."Hellen continuou a encará-lo, seus olhos buscando a verdade nas palavras dele. Tudo nele parecia sincero, cada linha de seu rosto, cada inflexão em sua voz. No entanto, ela ainda murmu
Hellen sentia o calor do corpo de Luke como uma chama viva contra o seu, e quando ele começou a tirar suas roupas, cada movimento era feito com uma reverência quase sagrada. Ele deslizava os dedos pelo tecido, desabotoando, desamarrando, até que ela estava completamente nua diante dele.Seus lábios encontraram um de seus mamilos, sugando suavemente, e Hellen arfou, sentindo uma onda de prazer percorrer seu corpo. Luke a empurrou gentilmente para a cama, sua boca alternando entre os seios, beijando, lambendo, mordiscando, enquanto suas mãos exploravam cada curva de seu corpo.Ele se movia com uma mistura de urgência e cuidado, cada toque calculado para despertar mais prazer. Seus dedos deslizaram pela barriga de Hellen, encontrando seu clitóris com precisão. Ele começou a estimulá-la, os movimentos rítmicos e habilidosos, e Hellen sentiu seu corpo reagir imediatamente, seus quadris se arqueando em resposta.Os gemidos de Hellen encheram o quarto, suas mãos se agarrando aos lençóis enqu
Forks amanheceu sob uma fina camada de neve, cobrindo o chão e as árvores com um véu branco e silencioso. Mas, para Hellen, era como se o sol estivesse brilhando dentro dela. Após a noite passada com Luke, todas as suas inseguranças cederam a uma certeza absoluta: ele a amava. Uma nova determinação floresceu em seu coração, uma convicção de que, não importava quanto tempo passasse, ela seria uma Luna perfeita, alguém de quem Luke pudesse se orgulhar.Hellen se levantou cedo, sentindo uma energia renovada. Olhou pela janela do quarto, observando a paisagem transformada pela neve. Um sorriso suave curvou seus lábios enquanto ela lembrava da noite anterior. A sensação dos braços de Luke ao seu redor, suas palavras sussurradas que ainda ecoavam em sua mente. Tudo parecia um sonho, mas ela sabia que era real.Dentro de sua mente, Sally estava ansiosa:"Mal posso esperar pelo momento em que ele finalmente nos marcará, Hells," a loba interior disse, sua voz repleta de expectativa."Eu também
Enquanto corriam, Dilan atualizava Luke sobre a situação:"O rei vampiro e dezoito vampiros estão na fronteira e solicitaram entrada no território," disse Dilan, a voz grave e urgente.Luke franziu o cenho, a expressão séria. Séculos atrás, vampiros e lobos tinham uma aliança sólida. Houve uma época em que era normal vampiros terem como companheiras lobas, e lobos terem vampiras. No entanto, depois da Grande Peste, essa aliança foi rompida, pois ambas as raças se culpavam pela dizimação dos seres sobrenaturais. Mesmo depois que ficou claro que a culpa era dos seguidores das Trevas, compostos tanto de vampiros como de lobos, a confiança entre as espécies ficou abalada. As alianças foram desfeitas e, embora não se atacassem, havia uma constante tensão entre as duas espécies.Saber que Edgar, o rei vampiro, estava ali só podia significar duas coisas: uma boa luta ou um problema tão grande que exigia a atenção das duas espécies. Fosse qual fosse o motivo, Luke estava pronto para brigar e
Edgar manteve Ravena ao seu lado enquanto começava a explicar o que seus estudiosos tinham descoberto. Seus olhos permaneciam fixos nos de Dilan e Luke, a tensão no ar era palpável.“Nossos estudiosos têm investigado uma força maligna conhecida como Herlon,” Edgar começou, sua voz calma e controlada. “Herlon, segundo as pesquisas, é tão antigo quanto a criação do mundo. Ele é a personificação da dor, sofrimento e escuridão em sua mais pura essência. Os deuses antigos perceberam que nada prosperaria na Terra com a presença dele, então o aprisionaram em um sono profundo.”Edgar fez uma pausa, observando as reações dos lobos à sua frente. Luke e Dilan ouviram com atenção, suas expressões graves e concentradas:“Havia rumores entre os seguidores das trevas de que Herlon estava desperto e aprisionado na mesma cela que Hércules. No entanto, os seguidores das trevas estão se mobilizando para libertá-los,” continuou Edgar.Luke já sabia parte dessa história, ele próprio tinha espiões no mundo
Na pequena cidade de Forks, a notícia da chegada do rei vampiro e sua delegação espalhou-se rapidamente. A população estava em um frenesi de curiosidade e apreensão. Para os lobos, era difícil confiar nos vampiros, e o sentimento era recíproco. Luke e Edgar sabiam que teriam que trabalhar arduamente para que a aliança entre as raças funcionasse.Luke e Edgar passaram a maior parte do tempo trancados no escritório de Dilan, trocando informações e discutindo planos. Incrivelmente, os dois líderes se deram muito bem. Embora viessem de mundos completamente diferentes, havia um respeito mútuo e uma compreensão compartilhada da importância da situação. Edgar era calculista e pragmático, enquanto Luke era determinado e estrategista. Essa combinação fez com que suas discussões fossem produtivas e focadas em soluções práticas para os desafios que enfrentavam.Enquanto isso, Ravena, a companheira humana de Edgar, passava o tempo com Hellen. Apesar da diferença de idade, as duas descobriram que
Em um porão escuro e sombrio, onde a luz do dia nunca ousava penetrar, uma cena de puro terror e escuridão se desdobrava. O ar estava pesado com o cheiro de cera derretida e enxofre, misturado com o odor metálico de sangue antigo. Velas vermelhas queimavam em suportes de ferro torcido, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra áspera, cobertas de musgo e fuligem. O ambiente era abafado, como se o próprio porão estivesse respirando, exalando a escuridão e o mal que ali residiam.As paredes estavam adornadas com símbolos esculpidos em baixo-relevo, antigos e quase esquecidos pela maioria. Esses símbolos, escritos em uma língua perdida no tempo, eram assustadoramente detalhados, representando pactos demoníacos, sacrifícios e rituais que envolviam dor e morte. Estantes de madeira envelhecida, apodrecida pelo tempo e pelo uso constante, alinhavam-se ao longo das paredes, abarrotadas de tomos e grimórios antigos, cujas capas de couro estavam cobertas de símbolos misteriosos e títulos