Capítulo 30

Ariel Drummond 


Arthur mudou comigo, sei que sua mudança foi boa, mas percebo que ele não é tão sincero assim comigo. Arthur me acha frágil, me chama de princesa e me trata como uma, mente e esconde a verdade como se eu fosse uma boneca de vidro que facilmente se quebraria com algo que me revelasse. Eu deixei de ser frágil, já não sou tão inocente assim, depois de tantos acontecimentos em minha vida percebi que ser boa é frágil é a chave para me quebrarem.

 Ao longo dos anos em que eu tive que lidar com a falsa morte eu procurei ocupar a minha mente, fiz box, aprendi o idioma russo e outros sem que o Trevor ou os seguranças soubessem, eu sabia que ele havia colocado os soldados para me vigiar, mas sabia dar perdido neles.

Estou no meio da varanda, eu aperto o robe em meu corpo quando o vento gélido assopra a minha pele, fecho os olhos e respiro fundo. O sol nascente ilumina meus olhos e os abro

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