Ariel Drummond
Arthur mudou comigo, sei que sua mudança foi boa, mas percebo que ele não é tão sincero assim comigo. Arthur me acha frágil, me chama de princesa e me trata como uma, mente e esconde a verdade como se eu fosse uma boneca de vidro que facilmente se quebraria com algo que me revelasse. Eu deixei de ser frágil, já não sou tão inocente assim, depois de tantos acontecimentos em minha vida percebi que ser boa é frágil é a chave para me quebrarem.
Ao longo dos anos em que eu tive que lidar com a falsa morte eu procurei ocupar a minha mente, fiz box, aprendi o idioma russo e outros sem que o Trevor ou os seguranças soubessem, eu sabia que ele havia colocado os soldados para me vigiar, mas sabia dar perdido neles.
Estou no meio da varanda, eu aperto o robe em meu corpo quando o vento gélido assopra a minha pele, fecho os olhos e respiro fundo. O sol nascente ilumina meus olhos e os abro
Ariel DrummondObservo o meu corpo em frente ao espelho sendo coberto com um pequeno biquíni preto, desfiz o coque e contemplei-me. Mesmo com duas gestações meu não havia engordado, continuava com o mesmo corpo que antes, exceto no volume do seio e quadril acompanhado com estrias visíveis. Antes de vestir trocar de roupa eu procurei pelo dispositivo de Arthur, não posso arquitetar um plano sem antes falar com os anciãos e marcar a suposta reunião, vejo que agora será impossível.Me aproximo do banheiro e pego uma toalha de lá, com os pés calçados em uma sandália saio do carro, desço as escadas e sigo para a sala da piscina interna, todo o caminho não vi nenhum empregado que pudesse ver na peça de roupa que me encontro, agradeci por isso. Antes de chegar ao meu destino olhei para a porta do escritório de Arthur, me senti tentada em entrar, mas me contive, ele pode ter colocado câmeras lá dentro, assim como por toda mansão, se for o
Ariel DrummondAndo em passos largos, sinto seus olhos em meu corpo que se move em direção a suíte, meu corpo queima de excitação e pavor, ele está contemplando o meu corpo mas também está zangado. Passo pela porta da suíte e tento tranca-lá antes que ele me alcançasse, mas foi inútil, Arthur colocou seu braço da porta e empurrou a madeira adentrando no cômodo. Me aproximo da cama e jogo a toalha de banho no colchão, viro-me e encaro seus olhos azuis carregadas de desejo, mas não são apenas o desejo de me foder sobre a cama, mas o desejo de desvendar meus pensamentos, ele sabe que estou aprontando, mas não direi nada a ele.— Você está maluco, eu não estou aprontando nada!— Você acha que sou burro? Eu sei que está aprontando alguma coisa com o Noah, embora eu não saiba o quê é, em algum momento irei descobrir, não tente me enganar, estou nesse mundo há muito tempo!— Por que está desconfiado? Apenas o chamei junto co
Ariel Drummond01:30 da manhã.Vejo Arthur dormir profundamente, as vezes eu balanço seu corpo para saber se realmente estava dormindo, idêntico a uma pedra. Recebo a mensagem de Noah avisando que já estava pronto, de pé ante pé, me levanto da cama e me aproximo do closet, de lá tiro uma calça jeans preta e uma blusa moletom da mesma cor, tiro a minha camisola e visto o conjunto escolhido. Com os cabelos amarrados e com os pés calçados eu me aproximo de Arthur, novamente balanço o seu corpo, ele continuava a dormir, um pequeno sorriso desenha os meus lábios, dopa-lo foi a coisa mais tramoia que eu fiz.Me aproximo da porta do quarto e saio, no corredor ando pela escuridão sem fazer muito barulho, me aproximo do quarto em que Noah e Trevor estavam, dou uma leve batida e rapidamente Noah sai. Encaro seu rosto com um a sobrancelha arqueada, ele estava com um conjunto de roupas preta
Arthur DrummondFiquei cego de ciúmes quando vi Ariel com aquele pedaço de pano, sei que não deveria ter ciúmes já que estávamos em um ambiente acompanhado com nossos filhos e amigos, mas não controlo as reações do meu corpo ao vê-la tão exposta, considero seu corpo e sua alma minha propriedade, não controlo isso. Naquele momento em que ela passou por mim, me desafiando como uma verdadeira fera indomável, recebo uma notificação em meu dispositivo, retiro o telefone do bolso e abro a mensagem, era um aviso de um dos anciãos da máfia. Com isso, eu me retirei da sala e fui para o escritório, sentei-me na minha poltrona e iniciei uma ligação pelo monitor.— Espero que seja importante, minha mulher e filhos estão me esperando na piscina.— Sim, é muito importante.— Te dou vinte minutos.— Vamos precisar mais do que isso, é o assunto da máfia rival.— Conseguiram localizá-los?— Não, mas.. É sobre Marg
Ariel DrummondEncaro seus olhos azuis comparando-os com um imenso mar agitado pela tempestade, meu corpo se aquece e a boca seca. Depois do sexo que tivemos na piscina não voltamos a nos tocar, a nos acariciar, a se deleitar do prazer que juntos sentimos. Estou zangada, uma parte de mim não quer que nada aconteça, mas a outra metade deseja que eu me livre das roupas e me entregue a paixão que nos enfraquece quando estamos transando, tornando-se um.Com aquelas palavras de um suposto castigo eu resolvo levantar-me de seu colo, porém, antes que ousasse colocar os pés no chão, Arthur segurou forte a raíz do meu cabelo e encostou seus lábios no meu, com a voz ofegante e sedutora disse:— Seu castigo doce esposa, será tão delicioso que precisará de uma cadeira de rodas.— Ainda estou com raiva, não quero olhar na sua cara. — Nã
Arthur DrummondAdmiro a minha esposa sobre a cama, com seus cabelos espalhados no colchão, seu corpo coberto com um lençol branco cobrindo sua pele nua e marcada por mim. Como sempre ela foi incrível na cama, me satisfazendo de todas as formas possíveis, me levando a loucura por meio da sua buceta. Visto a minha calça moletom, me aproximo da cama e me abaixo próximo ao seu rosto, retiro algumas mechas de cabelo da sua bochecha e lhe admiro por mais alguns instantes. As persianas estavam fechadas cobrindo que o sol lhe despertasse, a deixei dormir já que a madrugada para ela fora cansativa como prazerosa.Ao sair do quarto vou ao quarto dos meus filhos, ainda eram 6h da manhã, provavelmente os encontrarei dormindo. Me aproximo do quarto de Nikolai, abro a porta e vejo seu corpo deitado sobre a cama dormindo, sei que ele está longe de me ver como um pai presente e que não teremos tão cedo uma aproximação, não tenho ideia de c
Ariel DrummondAdmiro o homem, contemplando a beleza irradiante de Adam Roux, ele e Arthur são muito parecido, a semelhança grita no ambiente. Observo ele aproximar como se estivesse em câmera lenta, seus cabelos sedosos e brilhosos ajudam no olhar sedutor e no sorriso debochado que habita em seus lábios. Adam era muito bonito. Conforme o encaro com admiração sinto o corpo do meu marido afastar-se, não consigo desviar meus olhos de Adam, não é todo dia que surge uma beldade dessas em nossa casa.— Sentiram saudades de mim?Sua voz grossa e impactante ecoa pela sala, carregada de deboche e ironia. Desviei meus olhos para Noah, ele também olhava para Adam com um certo brilho nos olhos, Trevor olhou para Noah aborrecido, ele estava incomodado como Noah olhava para Adam. Arthur se levanta do sofá e se aproxima de seu primo, ele o encara com uma expressão séria, o estuda por alguns segundos para depois sorrir para ele.
Arthur DrummondOs passos ressaltam cada parte da fortaleza. As cortinas brancas e gastadas, as paredes de textura medieval dá a sensação que costumava sentir antes de começar todo esse inferno. Era um rei para os Bratva, adorava o título de poder, que já me abriu portas de oportunidades, que me ajudaram em conquistas e manipulação necessárias. Hoje será uma imensa satisfação e um grande passo para descobrir onde Heron está.Adam está aqui pois é um rastreador humano de primeira, melhor do que é Trevor juntos, nele eu posso confiar cegamente, pois sei que fará conforme eu ordenar, não porque somos primos, mas pelo poder que lhe darei em troca.Soldados arrumam suas posturas ao me ver se aproximar com a dupla logo atrás de mim. Os inimigos estão em celas diferentes recebendo a estadia que merecem, todos foram afastados para que estudemos cada interrogatório e que facilite o encontro da máfia inimiga. Antes de iniciarmos, o anci