Ariel Drummond
Encaro seus olhos azuis comparando-os com um imenso mar agitado pela tempestade, meu corpo se aquece e a boca seca. Depois do sexo que tivemos na piscina não voltamos a nos tocar, a nos acariciar, a se deleitar do prazer que juntos sentimos. Estou zangada, uma parte de mim não quer que nada aconteça, mas a outra metade deseja que eu me livre das roupas e me entregue a paixão que nos enfraquece quando estamos transando, tornando-se um.
— Seu castigo doce esposa, será tão delicioso que precisará de uma cadeira de rodas.
— Ainda estou com raiva, não quero olhar na sua cara.— NãArthur DrummondAdmiro a minha esposa sobre a cama, com seus cabelos espalhados no colchão, seu corpo coberto com um lençol branco cobrindo sua pele nua e marcada por mim. Como sempre ela foi incrível na cama, me satisfazendo de todas as formas possíveis, me levando a loucura por meio da sua buceta. Visto a minha calça moletom, me aproximo da cama e me abaixo próximo ao seu rosto, retiro algumas mechas de cabelo da sua bochecha e lhe admiro por mais alguns instantes. As persianas estavam fechadas cobrindo que o sol lhe despertasse, a deixei dormir já que a madrugada para ela fora cansativa como prazerosa.Ao sair do quarto vou ao quarto dos meus filhos, ainda eram 6h da manhã, provavelmente os encontrarei dormindo. Me aproximo do quarto de Nikolai, abro a porta e vejo seu corpo deitado sobre a cama dormindo, sei que ele está longe de me ver como um pai presente e que não teremos tão cedo uma aproximação, não tenho ideia de c
Ariel DrummondAdmiro o homem, contemplando a beleza irradiante de Adam Roux, ele e Arthur são muito parecido, a semelhança grita no ambiente. Observo ele aproximar como se estivesse em câmera lenta, seus cabelos sedosos e brilhosos ajudam no olhar sedutor e no sorriso debochado que habita em seus lábios. Adam era muito bonito. Conforme o encaro com admiração sinto o corpo do meu marido afastar-se, não consigo desviar meus olhos de Adam, não é todo dia que surge uma beldade dessas em nossa casa.— Sentiram saudades de mim?Sua voz grossa e impactante ecoa pela sala, carregada de deboche e ironia. Desviei meus olhos para Noah, ele também olhava para Adam com um certo brilho nos olhos, Trevor olhou para Noah aborrecido, ele estava incomodado como Noah olhava para Adam. Arthur se levanta do sofá e se aproxima de seu primo, ele o encara com uma expressão séria, o estuda por alguns segundos para depois sorrir para ele.
Arthur DrummondOs passos ressaltam cada parte da fortaleza. As cortinas brancas e gastadas, as paredes de textura medieval dá a sensação que costumava sentir antes de começar todo esse inferno. Era um rei para os Bratva, adorava o título de poder, que já me abriu portas de oportunidades, que me ajudaram em conquistas e manipulação necessárias. Hoje será uma imensa satisfação e um grande passo para descobrir onde Heron está.Adam está aqui pois é um rastreador humano de primeira, melhor do que é Trevor juntos, nele eu posso confiar cegamente, pois sei que fará conforme eu ordenar, não porque somos primos, mas pelo poder que lhe darei em troca.Soldados arrumam suas posturas ao me ver se aproximar com a dupla logo atrás de mim. Os inimigos estão em celas diferentes recebendo a estadia que merecem, todos foram afastados para que estudemos cada interrogatório e que facilite o encontro da máfia inimiga. Antes de iniciarmos, o anci
Ariel DrummondEncaro os três na minha frente, Arthur espera minha opinião sobre ele ir para Londres com Adam, Trevor mostrava aborrecimento por ter sido instruído a cuidar dos pequenos que ficariam na mansão. Sentada sobre a poltrona do escritório eu curvei os braços e encostei as costas ainda mais no couro da poltrona.— Eu vou com vocês.Adam segura o ar de sorriso por constatar que não mudarei de ideia, e como Arthur sempre está tentando me proteger, possivelmente também não mudará de ideia.— Nada disso, você vai ficar aqui onde está protegida juntamente com nossos filhos. — Arthur pare de tratar sua esposa como uma boneca, ela sabe onde estamos nos metendo. — Obrigada Adam. - agradeço com orgulho. — Não importa, nosso filhos precisam dela aqui!— Não, os nosso filhos precisam que essa guerra acabe, eu vou com vocês, sem mim vocês não conseguirão nada em Londre
Ariel DrummondDesperto-me aos poucos sentindo os braços fortes do meu marido circular em minha cintura. Bocejo e me espreguiço na cama, nela eu tento desfazer a posição e encaro Arthur, observo ele dormir serenamente, não se parecia com o homem insaciável da noite anterior. Com uma das mãos eu toco na maciez de seu rosto, deslizo até chegar em seus lábios, tão lindo e tão perfeito. Jamais permitiria que ele viesse para Londres só. Não sou mais aquela garotinha medrosa, tenho instinto de grandeza e perigo, sei que se algo acontecer eu poderei se útil de alguma maneira.Arthur perdeu anos de sua vida escondendo-se de um inimigo, quero estar ao seu lado daqui em diante, o amo, sei que ele sabe disso, mas quero demonstrar estando em todos os momentos ao seu lado, bom ou ruim. Ele abre os olhos, seus lindos olhos azuis me encaram, eles dilatam e brilham ao me ver, sua mão retorna para minha cintura e aperta a minha
Ariel DrummondVestido vermelho tubo, com alças e um bojo que não precisa de sutiã, a calcinha era de renda e o tecido mais fino possível para que não marcasse no vestido. Estou linda, impecável, meus olhos estão marcados com sombras, uma máscara de cílios os deixaram maiores e mais marcantes, nos lábios, um batom vermelho, era isso eu estava pronta.O toque final, um belo par de saltos agulha da cor preta, para que combinasse com a máscara. A maquiadora arruma meus cabelos escovados e pranchados, posiciona a máscara sobre meu rosto e amarra atrás da cabeça.— Está linda, senhora. — a moça contratada para me ajudar a me arrumar, me elogiou.— Obrigada. — agradeci sorrindo gentilmente para ela.Com o fim do trabalho, ela se retirou do quarto e fiquei sozinha esperando Adam e Arthur. Eles providenciaram tudo para que eu me apontasse e ficasse a altura da grande noite. Estou
Ariel DrummondMinutos antes...Estou na companhia de um empresário britânico, conversando sobre seus negócios, era o único assunto a ser abordado naquele momento, percebi que gostava de falar da sua pequena hierarquia. Paro um garçom e pego dois copos de champanhe, estendo o outro copo para o empresário.— Devo acrescentar que sua companhia é agradável, uma boa ouvinte.— Imagina, se queremos ser ouvidos, devemos fazer o mesmo. — Diga-me senhorita, de onde vem? — Los Angeles. — respondo tomando um gole da bebida.Naquele momento avisto meu alvo, ele estava na presença de um homem de cabelos grisalhos. Parei de ouvir o homem ao meu lado e comecei a prestar atenção nos passos de Heron Roux, ele estava distraído, andava com um copo de bebida na mão.Virei-me para despedir d
Arthur DrummondDepois de deixar minha mulher com Margot, vim direto para o escritório. Passei pela porta, vi Adam sentado, na frente de Heron que estava amarrado com fios. Entrei no cômodo e fechei a porta, me aproximo dele, não desvio meus olhos, estamos nos encarando seriamente, parecia que estávamos em uma batalha árdua. Heron me encara com ódio, faz muitos anos que não nos vemos, a última vez que o vi pessoalmente quase o matei, mas desta vez, terei certeza disso.— Boa noite, Heron. — Vá para o inferno.Cada palavra que sai da sua boca, sinto o ódio carregado, suas órbitas já não me surpreende com a raiva que sente de mim. Ele me culpa pela morte de sua irmã, minha mãe.— Eu vou, um dia, mas você vai primeiro. — Acha mesmo que conseguir me matar? — perguntou, sorrindo com deboche. — Você é ingênuo garoto, se me matar, não sairá daqui vivo, meus homens estão rondando