Ariel Drummond
Arthur perdeu anos de sua vida escondendo-se de um inimigo, quero estar ao seu lado daqui em diante, o amo, sei que ele sabe disso, mas quero demonstrar estando em todos os momentos ao seu lado, bom ou ruim. Ele abre os olhos, seus lindos olhos azuis me encaram, eles dilatam e brilham ao me ver, sua mão retorna para minha cintura e aperta a minha
Ariel DrummondVestido vermelho tubo, com alças e um bojo que não precisa de sutiã, a calcinha era de renda e o tecido mais fino possível para que não marcasse no vestido. Estou linda, impecável, meus olhos estão marcados com sombras, uma máscara de cílios os deixaram maiores e mais marcantes, nos lábios, um batom vermelho, era isso eu estava pronta.O toque final, um belo par de saltos agulha da cor preta, para que combinasse com a máscara. A maquiadora arruma meus cabelos escovados e pranchados, posiciona a máscara sobre meu rosto e amarra atrás da cabeça.— Está linda, senhora. — a moça contratada para me ajudar a me arrumar, me elogiou.— Obrigada. — agradeci sorrindo gentilmente para ela.Com o fim do trabalho, ela se retirou do quarto e fiquei sozinha esperando Adam e Arthur. Eles providenciaram tudo para que eu me apontasse e ficasse a altura da grande noite. Estou
Ariel DrummondMinutos antes...Estou na companhia de um empresário britânico, conversando sobre seus negócios, era o único assunto a ser abordado naquele momento, percebi que gostava de falar da sua pequena hierarquia. Paro um garçom e pego dois copos de champanhe, estendo o outro copo para o empresário.— Devo acrescentar que sua companhia é agradável, uma boa ouvinte.— Imagina, se queremos ser ouvidos, devemos fazer o mesmo. — Diga-me senhorita, de onde vem? — Los Angeles. — respondo tomando um gole da bebida.Naquele momento avisto meu alvo, ele estava na presença de um homem de cabelos grisalhos. Parei de ouvir o homem ao meu lado e comecei a prestar atenção nos passos de Heron Roux, ele estava distraído, andava com um copo de bebida na mão.Virei-me para despedir d
Arthur DrummondDepois de deixar minha mulher com Margot, vim direto para o escritório. Passei pela porta, vi Adam sentado, na frente de Heron que estava amarrado com fios. Entrei no cômodo e fechei a porta, me aproximo dele, não desvio meus olhos, estamos nos encarando seriamente, parecia que estávamos em uma batalha árdua. Heron me encara com ódio, faz muitos anos que não nos vemos, a última vez que o vi pessoalmente quase o matei, mas desta vez, terei certeza disso.— Boa noite, Heron. — Vá para o inferno.Cada palavra que sai da sua boca, sinto o ódio carregado, suas órbitas já não me surpreende com a raiva que sente de mim. Ele me culpa pela morte de sua irmã, minha mãe.— Eu vou, um dia, mas você vai primeiro. — Acha mesmo que conseguir me matar? — perguntou, sorrindo com deboche. — Você é ingênuo garoto, se me matar, não sairá daqui vivo, meus homens estão rondando
Arthur DrummondAdam está deitado na cama, já falava até pelos cotovelos querendo saber o que aconteceu depois que ele desmaiou. Ele já se recuperava da pequena cirurgia que fez para a remoção da bala.— Conversei com Ariel. — disse, sentado em uma poltrona.— Como foi?— Aquela mulher mostrou ser mais forte do que imaginei.— Ela matou a Margot, não foi?— Sim! — confirmei.— Eu sabia que ela ia conseguir.Sorrimos, ele sabia da sua capacidade, eu questionei aquela mulher, ela era incrível demais, me casar com ela e engravida-la foi a melhor decisão da minha vida.— Você é o novo líder da organização francesa.— Você decidiu isso?— Ariel e eu, te devo isso, vou poder aproveitar o resto da min
Arthur DrummondJá faz muito tempo que a levaram, estou sem notícias, ninguém veio me dizer algo, não sei se fico aflito ou aliviado. Queria explodir esse lugar com toda a minha raiva acumulada. Nesse momento, o que me restava era esperar, e por Deus! Isso era angustiante. Sei que eu deveria mas não liguei para Trevor, ele não sabe que Ariel foi sequestrada e caiu de uma altura incalculável, nesse momento não quero levantar questões sem antes falar com os responsáveis do seu atendimento.Vejo uma médica passar pela porta e vir na minha direção, rapidamente fico de pé, é evidente que estou nervoso.— Senhor Drummond? — Ela perguntou.— Sim.— Sou a Dra. Ana, neurocirurgiã. — avisou, com máximo de cautela e profissionalismo. — Como está a minha mulher? — per
Ariel Drummond2 semanas depois.. Eu me sentia em paz, já não doía mais nada, meu corpo parecia tão leve, minha mente fotografava a ela paisagem a minha frente. Respirei fundo enquanto a brisa do vento batida em meu corpo, meus cabelos balançavam forte, Deus! Eu estou em paz. Olhei para o horizonte, contemplei as montanhas e o sol da tardinha.De repente, senti uma mão em meu ombro, levantei os olhos e admirei o rosto reconhecível, ela sorri para mim com tanta ternura que aquece o meu coração.— Oi minha joia linda.— Mamãe. — me levantei do chão e abracei, eu senti o seu corpo, eu senti o cheiro dos seus cabelos, baunilha. — Eu senti tanto a sua falta, eu precisei tanto da senhora.— Eu sei minha pequena, mas o ciclo da vida é assim. — ela me abraçou e me aconchegou em seus braços. — Mesmo dois da minha partida, você se tornou uma mulher tão forte, tão linda, tão cheia de luz.
Ariel DrummondEstou confusa, minha mente força para lembrar, para acreditar nas palavras de Arthur e Noah. Sim, ele está vivo, parecia tão real quando o vi naquele estado abominável. Ele também me contou que Giovana está morta, no entanto, me disse que eu fugi com ela, mas ela tentou me entregar no minuto seguinte em que Arthur me encontrou. Não conseguia acreditar que eu perdi minha memória, que eu tinha filhos, 3 anjos.— Onde eles estão? — perguntei para Noah, estávamos sozinhos no quarto do hospital.— Estão no refeitório com o Trevor, se lembra dele?— Não, percebi que fala dele com um brilho nos olhos, você gosta dele?— Somos namorados, demos um prejuízo a ele um tempo atrás.— Demos? — perguntei.— Sim, resolvemos ir para uma boate em Los Angeles com o carro dele, fomos perseguida pelos inimigos de Arthur, o carro de Trevor ficou um caos.— Saímos ileso? — questionei, parecia estar me contando uma c
Ariel Drummond Suécia - Estocolmo 14h da tarde. Arthur se aproximou de uma banca de flores, comprou um pequeno buquê de rosas vermelhas e se aproximou de mim, meu coração acelerou, ele me estendeu o pequeno buquê, encarei aqueles olhos azuis, via-se ternura, eu aceitei. — Obrigada. — agradeci, minhas bochechas estavam queimando de vergonha. — O papai tá namorando a mamãe. — disse Estella, de mãos dadas com Suzana. — Tio Trevor, por que também não compra para o tio Noah? — Nikolai pergunta, olhei para o meu filho, vi o sorriso maquiavélico nos lábios. — Boa pergunta, Nikolai. — Noah falou cruzando seus braços. — Arthur, está vendo que sua cópia maquiavélica está fazendo? Sorrimos pela tramoia do garoto e voltamos a caminhar. Andávamos pelas ruas da Suécia, misturando-se pela multidão em que já morava aqui, e outra