Mesmo lutando muito, eles conseguem segurar Leonardo.“Desculpe senhor. Mas não podemos permitir que entre de novo.” Leonardo tenta se soltar a qualquer custo. Mas eles conseguem prender ele. Os bombeiros chegam e percebem a situação. A polícia encosta também. Eles fecham tudo. O comandante dos bombeiros e da polícia vêem a luta de Leonardo com os seguranças. Eles se aproximam e fazem perguntas. Leonardo grita o nome de Catarina desesperado. Um dos seguranças tenta explicar o que aconteceu. Um paramédico, se aproxima e diz.“É o marido?” Perguntou, pois ouviu um pouco a explicação. Sendo confirmado, ele chama um enfermeiro e fala ao ouvido dele. Leonardo grita para soltarem ele. “Segurem ele, preciso que ele se acalme, assim ele não consegue ajudar.” O enfermeiro, aplica uma dose de calmante em Leonardo. “Me soltem! Tire isso! Não quero tomar nada. Catarinaaaa!” Leonardo grita desesperado. O remédio é de efeito rápido e Leonardo fica sentado no chão. O telefone dele toc
Madalena também. Rafael fala para o amigo. “Vamos trocar de roupa, depois, vamos procurar. Ela pode não estar no rio.” Leonardo vai com ele e Rafael o ajuda a se trocar. Plínio pede que o médico ajude Alice e Madalena. Elas são levadas a ambulância. Rafael volta com Leonardo. Ele chama os seguranças. “Andem em volta, mas com muita atenção a qualquer detalhe, verifique como o carro foi parar no rio, alguma pista tem que ter. Quero que vasculhem tudo.” Os seguranças vão fazer o que foi pedido. Enquanto isso, uma equipe de mergulho vasculha o rio. Leonardo, levanta e fica olhando para a frente. Rafael toca no braço dele. “Ela prometeu não me deixar. Fez a promessa de todos os dias me perturbar. Fala que isso é mentira, Rafa! Que estou tendo um dos meus pesadelos.” Rafael se engasga e só aperta a mão. Leonardo vira e fica de frente para o amigo.“Me acorde, pelo amor de Deus!” Rafael abraça ele.“Vamos encontrar Catarina, mas preciso de você.” Leonardo chora no ombro dele.“E
Leonardo fica esperançoso. Rafael sorri.“Isso, Leo, ela pode estar aqui fora, e quanto mais rápido procurar é melhor.”“O senhor tem algo dela, que tenha o cheiro?” Leonardo volta ao carro para procurar. Alice e Madalena vão até ele.“O que vão fazer?” “Tenho que encontrar algo de Catarina, eles vão procurar por terra e os cães precisam de algo, que tenha o cheiro dela.” Leonardo procura por todo o carro. Madalena corre até o carro de Valdo. Ela volta com uma bolsa.“Aqui, Leonardo. É a roupa que ela usou antes de trabalhar. Ela saiu tão rápido que deixou, no escritório, eu peguei para levar.” Leonardo pega e abre a bolsa. Ele pega a blusa dela e entrega ao policial. “Ela usou hoje de manhã.” O policial, pega e leva até onde estão os homens dele. São quatro cachorros de busca. Cada um, tem a seu lado seu parceiro. Eles colocam para cheirarem. O policial fala. “Afastem todos, qualquer cheiro pode atrapalhar. Deixem que eles sintam só o dela.” Eles se afastam e ficam esper
Rafael passa o recado. Eles veem a maca chegando. Catarina tem os cabelos todo bagunçados e eles a colocaram no oxigênio. Plínio fala com Alice.“Vamos amor, eles vão levar ela para a clínica.” Alice corre e entra no carro. Ela chora e ri.“Graças a Deus, Plínio, encontraram minha filha.” Valdo e Madalena também vão atrás deles. Leonardo e Rafael ficam até colocarem ela na ambulância. Leonardo quer ir junto.“Melhor não senhor, vamos adiantar alguns procedimentos. E a ambulância é pequena.” Rafael puxa Leonardo. Ele, enquanto leva o amigo, avisou os seguranças. “Levem o carro, de Leonardo. E depois vamos conversar.” Rafael entra no carro e segue a ambulância de perto. Como é noite, o trânsito está livre. A polícia acompanha eles também. Quando param em frente a clínica, já tem vários médicos esperando. Imediatamente levam Catarina para a sala de emergência. Leonardo e Rafael entram correndo e não conseguem vê-la antes. Leonardo, encosta na porta chorando. Uma enfermeira
Alice olha Aurora dormindo. Rafael está sentado ao lado dela. Um filme passa em sua cabeça. “Catarina, quando ainda criança, chega em casa com a amiguinha. Aurora era uma garota tímida e quietinha. Ela demorou a se abrir. Aurora acompanhava Catarina por todo canto. Madalena, com seu jeito maternal, foi conquistando sua confiança devagar. Com o tempo, ela se mostrou uma garotinha que só precisava de carinho e atenção. As duas meninas eram inseparáveis. Durante as férias, Catarina e Aurora, estavam sempre juntas. Foi quando ela perdeu a família. Mesmo sendo criança, a pessoa que ela procurou, foi Catarina. Madalena já tinha se apegado a ela. Alice, percebendo o apego das duas, não permitiu que Aurora fosse levada para um orfanato. Foi em conversa, que perguntou se ela gostaria de morar com elas. Catarina foi a que mais ficou ansiosa. Ela sempre foi muito imperativa. Aurora era a mais tranquila. Alice procurou saber o que precisava para adotar Aurora. Por ela já ter uma certa
Plínio, beija a testa dela.“Eu tenho certeza, que não teria uma família melhor, para cuidar dela.” Alice sorri. “E hoje, estamos aqui. Esperando notícias de Catarina e aguardando Aurora acordar.” Leonardo, está com a cabeça deitada no sofá, Valdo e Madalena, estão quietos esperando. Rafael, ao lado de Aurora, está pensativo fazendo carinho na mão dela. A médica, entra e vai examinar Aurora. Todos ficam de pé. Eles ficam em silêncio enquanto Aurora, é examinada. Depois ela sorri e olha para eles.“Foi feito todos os exames. Ela está bem, só tem uns arranhões, deve ser na hora em que rolou na encosta. E a pancada, não foi grave. Pode ter batido, quando caiu.” Todos respiram aliviados.“Quando vamos poder vê-la?” Leonardo perguntou ansioso. “Breve, estamos cuidando da limpeza pessoal dela. Já arrumei o quarto ao lado. Assim podem ficar juntos. Tem uma porta, que liga ao outro quarto. Mais tarde, eu volto com todos os exames. E com ela. Agora, preciso acordar Aurora.” Rafael diz.
Rafael, beija Aurora dizendo que não demora. Valdo e ele saem rápidos do quarto. Aurora olha para Leonardo. “Eu imagino como está, então peça um café reforçado e vá tomar um banho. Quando Rafael chegar, você troca de roupa.” Leonardo olha Aurora.“Obrigado por me lembrar, eu estou acabado, com tudo. Se me permite, vou usar o banheiro do seu quarto.” Leonardo liga e faz um pedido de entrega no quarto do café da manhã e depois vai tomar um banho. Aurora fica sozinha com Alice, Plínio e Madalena.“Eu não sei, se foi melhor assim, pois não estava junto. Mas vejo, que todos devem ter passado por momentos difíceis. Como peguei a parte em que ela está bem e logo vem para o quarto, consigo pensar melhor. Acho que só eu estou descansada. Todos ficaram a noite acordados. Por isso, tomem um bom café e se arrumem, Catarina, precisa de todos. Ficarem com a aparência acabada, vai deixar ela mal.” Alice sorri.“É incrível como vocês são.” Disse dando um beijo em Aurora. O café chega e Madalen
Rafael, sorri perto dela. Alice aproveita e senta ao lado de Plínio. Aurora olha para eles.“Vamos deixar para fazer a ultrassonografia outro dia. Agora, eu acho que Madalena e eu devemos ir trabalhar. Não podemos deixar, os restaurantes fechados ou parados.” Alice levanta e pergunta como vão fazer. “Bem Alice, Madalena faz o papel de Catarina, ela pode dar conta. Eu fico no restaurante novo, Ana da conta do Brasileirinho. E quando fechar, voltamos para cá. O que não pode acontecer é deixar fechado e vazar por enquanto o que aconteceu com ela.” Rafael olha para Aurora. “Tem certeza, princesa?” “Tenho, sim. Se não abrirmos o restaurante, acreditem, ela vai ficar mal. No momento, devemos fazer com que ela se sinta bem.” Alice respira fundo.“Eu não posso opinar sobre o trabalho, vocês conhecem esta área melhor que eu. Só sei que ela vai ficar preocupada.” Madalena conversa com Aurora. “Acho que podemos fazer pratos mais simples, que não exigem tanto de todos.” “Isso, Mada! Vam