Catarina suspira. “É bom às vezes ser mimada. Confesso estar com os braços pesados.” Plínio olha para ela.“Leonardo chegou cedo. Deve estar te esperando.” Catarina sorri ao lembrar dele. Chegando, ela diz que vai tomar um banho. Leonardo está trabalhando na sala. Ao vê-la entrar, fecha o notebook e levanta para recebê-la.“Oi Chefinha perigosa.” Diz ele sorrindo. Catarina, pergunta o porquê ele a chamou assim. “Vimos o que aconteceu. E o advogado contou o que pretende. Depois do susto, eu ri muito. Você não pode ver a cara deles correndo. Com certeza o dono da imprensa deve estar com muita raiva. Vai mesmo processar todos eles?”“Claro, que vou. Não é garantia de ganhar, também nem pensei nisso. Só quero eles ocupados. Enquanto estiverem respondendo o processo, vão ficar bem longe de mim.” Leonardo ri e pergunta como ela está. “Aí vida! Estou cansada. Meus braços estão doloridos. Aliás, todos estão. Está puxado trabalhar. O local está apertado e muita gente fica esperando e
Leonardo é pego de surpresa.“Como assim, o que eu faria?”“Vamos que eu aceite sua proposta e aceite sua ajuda. O que faria?”“Eu colocaria muita gente trabalhando, e o restaurante ficaria pronto logo. Você não ficaria andando e esperando ficar pronto. Ai, poderia trabalhar nos dois, mas com um segurança te levando de um para o outro.” Catarina se joga sobre ele.“Aceito!” Leonardo cai no sofá, com ela sobre ele. Arregalando os olhos, ele diz.“Oi? Repete, eu acho que não entendi.” Catarina cai na risada.“Entendeu, sim, aceito sua ajuda, mas em troca, você fica aqui. Não quero ficar sozinha.” Leonardo fica olhando sem acreditar.“Você não está brincando, né? Só para me impedir de ir para o hotel.” “Estou falando sério. Mas só aceito, se você parar de querer me proteger. Querendo se afastar.” Leonardo, em resposta a proposta dela, a pega e a leva para o quarto. “Você merece uns t@pas, Catarina. Sabe a quantos dias estou sofrendo por não aceitar minha ajuda? Sempre quer fazer t
O arquiteto olha surpreso para ela.“Uma filial? Mas…” Catarina interrompeu. “Eu quero uma construção padronizada, então é a mesma que já fez, da primeira vez e depois reformou.” “Vai fazer como está agora? Ou como era originalmente?” “Me aconselharam a fazer já como está agora. Mas depois, de pensar, prefiro a planta original. Só que com muito mais espaço.” O arquiteto, olha o terreno e encosta no carro pensando. “É, dá mesmo para fazer bem espaçoso. E o casarão?” Leonardo, fala pela primeira vez.“Vai tudo para chão, ainda não vimos o tamanho do terreno. Por isso não temos a medida, mas todos os documentos estão com o advogado que fechou a compra.” “E quando quer começar?” Catarina olha para ele. “Ontem.” Ele se ajeita.“Nem sei porque perguntei. Qual o tempo que tenho?” Pergunta com os olhos semicerrados.“Em quanto tempo me entrega?” Ela rebate devolvendo a pergunta. Ele olha para o terreno.“Depende muito. A demolição e a limpeza podem demorar um pouco. E tem também q
Ele avisa a secretária, que um arquiteto vai lhe procurar, mas vai conversar com o advogado primeiro e depois atende ele. Rafael volta de sua sala.“Ele já está vindo. Mas o que aconteceu para sair cedo com Catarina?” Leonardo ri.“Já vi gente obstinada, mas como ela, ainda não tinha visto.” Rafael ri.“É só olhar no espelho. Vocês são iguais. Então, não me surpreendo. Mas o que aconteceu agora?” O advogado entra e Leonardo pede que sente.“Queria falar comigo?”“Sim, diante do caso de Catarina, eu consegui que editassem a reportagem que vai passar hoje.” O advogado informa.Leonardo fica surpreso.“Como assim?” Rafael também fica curioso.“Catarina me deu uma dica. Diante do pedido dela, que registrasse uma ocorrência, pude encaixar a parte em que o repórter te pergunta sobre o casamento. Eu entrei com os processos, eles estão loucos com a ideia de perder dinheiro. Pedi indenização sobre invasão de privacidade e contabilizei o tempo que eles prenderam ela, impedindo que trabalhas
Com a edição, ficou mais informativa e explicativa sobre o resort. Bem o que queriam. Ao terminar, Catarina, agita para que não se distraiam.“Acabou, galera, mãos à obra. Casa cheia, trabalho dobrado.” O pessoal se cala e a cozinha funciona o mais rápido possível. Leonardo, fica feliz com a entrevista.“Nossa, ficou muito melhor. E claro o nosso objetivo. Agora é esperar a procura pelas lojas. Podemos usar como base, a entrevista e mandar publicar em várias revistas até fora do país.” Rafael aprova a ideia. “Podemos pedir que José pegue como referência, para editar. Depois, passar para o Magno providenciar tudo.” Magno bate na porta, surpreendendo eles. “Eu estava indo te procurar.” Rafael fala.“Eu vim avisar sobre a entrevista, eu gravei.” Fala sorrindo. Leonardo conversa com ele sobre a ideia de passar para revistas internacionais. “É uma excelente sugestão. Assim, podemos atingir um alvo maior.” Leonardo pergunta sobre os hotéis. “Estão cada vez mais cheios. E já avise
Leonardo entrega a chave e espera, quando o dono voltou, mostra por onde vão sair, eles pegam um elevador e descem até o estacionamento privativo, Leonardo aguarda seu carro chegar.“Obrigado, e desculpe a confusão, causada por nossa presença.” Ele e Rafael agradecem. O carro chega e eles entram para irem para casa. Rafael olha para Leonardo.“Que vacilo, amigo, era de se esperar isso.” Leonardo fala.“É só até aparecer outra notícia, ai, acabam esquecendo da gente.” Leonardo olha bem, antes de sair para a rua, ao perceber o caminho livre, vai direto para casa.Leonardo e Rafael chegam em casa e encontram Plínio e Alice. Eles contam o que aconteceu com eles. Alice sorri.“É natural Leonardo. Vocês vão ficar em destaque por um tempo. Afinal, são três belos homens com dinheiro e posição.” Leonardo fica preocupado. “Alice, não sei se isso é bom.” Rafael concorda com ele.“Eu concordo. Aurora é super tranquila, temos um relacionamento bem gostoso. Mas eu não sei se ela vai gostar
Madalena concorda com ela. “Acho que está certa, problemas sempre enfrentamos quando casamos, mas temos que enfrentar juntos.”“Foi isso que eu disse a ele, por isso, ele vai comandar a obra, mas vai repassar os valores, vamos pagando sem nos apertar. Apesar que acho que temos como bancar a construção. Mas alguém, ou os dois, tem que fazer concessão. E foi isso que fiz.” Elas terminam a conversa e Madalena diz.“Se terminou, quero ir logo para casa, Valdo está chegando hoje, e estou com saudades dele.” Catarina sorri e diz.“Vamos para casa, por hoje já terminamos, e Aurora o caixa pode fechar amanhã, agora só faço pedido no domingo, para a semana.” Elas pegam a bolsa e saem. Catarina respira fundo ao sair. “Tem tanto tempo que não vamos na Dinda. Eu sinto falta.” Aurora ri.“Eu também, mas quero encontrar Rafael.” Madalena olha e diz.“Eu quero ver Valdo.” Catarina ri delas. “Só comentei, eu também quero ir para casa. Leonardo já deve ter chegado.” Elas entram no carro e pa
Leonardo olha o pai.“Se Rafael está falando, é verdade. Estranho você não lembrar.” Leonardo fica desconfiado. Plínio diz que vai ver o documento, primeiro vai levar Alice e as meninas. Depois vai ao escritório. “Deixa que eu levo elas. Depois, de deixar Alice, pode ir direto. Eu encontro você lá.” Valdo diz a Plínio. Diante da novidade que Rafael contou, todos ficam quietos e não se fala sobre viajar. Catarina levanta. “Acho melhor irmos, Aurora nem fechou o caixa ontem.” Ela beija sua mãe e Leonardo. “Se der, mande notícias.” “Ok vida.” Ele fala um pouco distante. Catarina chama e todos vão com ela. No carro, Aurora acaba falando.“Estranho isso! Plínio não tem motivos para mentir, como aparece uma casa de verão e ele não lembra?” Valdo olha e fala. “Teve uma fase complicada para ele. Foi quando decidimos que eu cuidaria de Leonardo. Ele bebia muito. Mas vamos esperar. Talvez ele lembre.” Elas vão em silêncio até o trabalho. Valdo segue para o escritório. Eles espera