- Agora nós precisamos ir, Medy. – Avisei, olhando no relógio. Já era quase meio-dia.
- Ah, eu queria ficar mais um pouquinho. – Reclamou.
- Eu vou embora hoje ainda. Que acha de trocarmos telefone e você ir na minha casa um dia destes? Eu tenho uma piscina enorme.
- Eu não tenho piscina. Mas tenho uma praia. Quer conhecer minha praia?
- Você tem uma praia?
- Sim, ela tem o mar no próprio quintal. – Eu ri.
- Gui, você pode pegar o número da Rachel?
- Eu tenho o número dela, não se preocupe.
- Rachel, eu gostei muito de você. – Deu um beijo na enferma.
- Também gostei de você, Medy – Rachel sorriu, lhe dando outro beijo – Se eu tivesse uma irmã, eu gostaria que ela fosse igualzinha a você.
- Obrigada.
Fui até Rachel e peguei sua mão:
- Obrigado. Re
O jantar naquela noite foi de comemoração. Estávamos esgotados, mas felizes. O fato de Guilherme finalmente estar conosco era simplesmente maravilhoso.Decidimos sair do tradicional e montamos uma mesa no nosso quintal, ou seja, na beira da praia. Um conjunto de lâmpadas redondas iluminou a mesa bem-posta, que vez ou outra tinha algumas coisas derrubadas com o vento.Brindamos com espumante e também havia vinho. Finalmente nossa família estava unida: eu, Charles, nossas filhas, Gui, minha mãe, Min-ji, Colin e Yuna.- Do-Yoon adoraria nosso jantar na praia. – Comentei.- Aposto que sim. Mas ele está aproveitando bastante a lua de mel esta hora. – Min-ji sorriu.- Eu fiz sobremesa – levantei – Vou buscar.- Você fez sobremesa? – Charles arqueou a sobrancelha.- Hum, vou surpreender você, amor.Levantei e Alice começou a resmung
- Bem, sua digníssima mulher fez chocolate frio de sobremesa. – Guilherme explicou.- Chocolate frio? Isso existe?- Bem, acabei de inventar, meu amor! – Respondi, orgulhosa.Charles suspirou:- Não era mais fácil nós termos comprado sorvete?- Não mesmo... Daí não provariam meus dotes culinários.- Terei que ser o primeiro a provar? – Brincou.- Claro que sim.- Acho que vou trocar esta fralda... – Foi saindo, enquanto ria.- Pai... Quer ajuda? – Gui ofereceu.- Já trocou alguma vez uma fralda?- Não.- Não acredito! Venha... Vou lhe mostrar o quanto estes bebezinhos podem ser cruéis conosco.- Ei... E quem me ajuda com a sobremesa? – Perguntei.- Acho que leva só uma bandeja. Não sei se todos vão querer. – Charles debochou.Olhei par
Umedeci os lábios e comecei a passar a língua por toda extensão do seu pau, saboreando o chocolate frio. Meus olhos não se desviavam dos dele, que vez ou outra não resistia e gemia, enlouquecido de prazer.Quando acabei com o doce, dei atenção especial à sua glande, pois sabia o quanto aquilo o excitava ainda mais. Eu não tinha pressa... Queria satisfazê-lo, ouvi-lo falar meu nome num sussurro, implorando por mais.Enquanto o bombeava, com a boca sugando mais profundamente, Charles pôs os dedos na minha boceta encharcada, seguindo o meu ritmo no seu pau.Fechei os olhos e senti o coração bater intensamente. O prazer me consumia de forma absurda. E eu iria gozar nos dedos dele.Afastei-me, enquanto meu corpo estremecia de forma intensa. Charles tocou meus lábios com os dedos, que chupei:- Consegue sentir o gosto maravilhoso que você tem, garotinha?
Naquela tarde, Colin me ligou.- Olá, Colin! Boas notícias ou desligue. – Falei enquanto preparava o chocolate quente de Melody.- Nossa, com você é dócil!- Sabe que hoje estou lotada de coisas. Em horas o Cálice Efervescente inaugura e estou como? Fazendo chocolate quente, descalça e com os cabelos horríveis.- Que horas vai para lá?- Em torno das 19 horas. Mamãe vai ficar com as meninas. Mas claro que logo vou ter que encontrar uma solução para isso, não é mesmo?- Bem, se alguém denunciar você e Charles por levá-las ao bar, sabe que tem um bom advogado. – Riu.- Bem, isso eu sei. O melhor do país inteiro.- Tão bom que adivinha? O prédio da J.R Recording foi vendido.- Não... Jura? – Senti meu coração bater descompassadamente.- Sim. M
Levei as meninas na casa da minha mãe, que ficava próxima da nossa e depois dirigi para o Cálice Efervescente. A inauguração seria às 22 horas e eu já estava atrasada. Não entendo porque minha mãe fazia mil perguntas sobre as netas mesmo sabendo tudo sobre elas.Na metade do caminho, Charles ligou:- Meu amor, preciso de um favor.- Eu já estou atrasada.- Não haverá inauguração antes de você chegar. Sabe disto, não é mesmo?- Mas eu queria ajudar.- Eu e Gui estamos dando conta de tudo. Não se preocupe.- O que você precisa?- Um sapato rosa pink.- O quê? – Quase gritei.Ele riu:- Isso mesmo. Estou pensando em usar na decoração algo só nosso, para quando olharmos, sabermos que estamos ali.- E tem que ser o sapato? Não pode ser q
- Sim... – Ela mordeu levemente a unha do dedo indicador, antes de retirar do bolso um pedaço de tule branco, pondo na minha cabeça.Assim que ela retirou as mãos de mim, senti a tiara que formava um pequeno véu com o tule. Yuna me deu a mão e claro que minhas lágrimas já começaram a escorrer, embora eu nem soubesse ao certo o que aconteceria.Segui de mãos dadas com ela até que Melody veio na minha direção, com um lindo vestido branco cheio de babados. E que rodava, da forma como ela amava.Minha filha me abraçou na altura da cintura e ficou à frente de mim. As lágrimas grossas embaçavam minha visão, mas Yuna me segurava firmemente.Finalmente avistei o palco... E nele o amor da minha vida, tocando “Começo de Algo bom”, em um violão.Na pista de dança minha mãe, com Alice no colo. Ao l
Demorei para encontrar lugar para estacionar meu carro. Acabei deixando há quase uma quadra do Cálice Efervescente. Andei quase correndo até a porta dos fundos e a abri enquanto ia retirando os sapatos de salto, substituindo por tênis confortáveis.- Casa cheia? – Olhei para Gui, que pegava bebidas no depósito.- Lotada. Conseguiu estacionar aqui perto?- Quase na próxima quadra.Ele encheu meus braços com quatro garrafas de bebidas, que levei até o bar, onde os rapazes já foram pegando.A música estava alta e realmente mal tinha lugar para se mexer ali dentro.- Charles está com as meninas? – Perguntei a Gui.- Sim. Avise ele que entra em dez minutos. – Falou, olhando o relógio.- Ok.Segui pelo corredor e abri a porta. Alice estava no berço, dormindo. Medy deitada no chão, sobre tapetes confort&aacu
Começamos a rir. Uma garota linda, alta, cabelos longos e com mechas vermelho vivo, sentou-se numa das banquetas do bar.- Que atendê-la? – Perguntei para Gui, que a observou.Ele pensou um pouco e disse, enquanto preparava um drinque para um dos clientes:- Não! Pode ir atender.- Yuna e Colin vieram ficar com as meninas. Já avisei para Medy que segundas, terças e quartas serão dias só nossos. Solitário II está de volta. Acho que você poderia passar por lá para vermos o que fazer com ele.- Gostei da ideia de três dias sem abrir o bar. Assim eu posso me dedicar a estudar um pouco.- Vai mesmo entrar na faculdade?- Sim.- Ah, Gui, fico tão feliz por você. Para onde pretende ir?- Qualquer uma que eu não encontre uma professora de Matemática. – Me encarou debochadamente.Começamos a rir, n