Ethan Olhei pela janela do carro, só agora observando que estava chovendo bastante naquela manhã de segunda-feira, o tempo completamente fechado, assim como o meu humor, depois de um fim de semana não tão agradável. Mas eu estava tão distraído antes, que não tinha me dado conta daquele fato ainda, e só agora também foi que eu percebi que o carro estava praticamente parado em um congestionamento enorme. Eu sempre procurava usar o meu tempo de maneira mais útil possível, e como o trânsito em São Paulo era péssimo, e não importava o que fizessem para tentar melhorar aquele fato, as coisas sempre continuavam da mesma forma que antes, eu optava por ter um motorista sempre a minha disposição, para poder me dedicar ao trabalho, enquanto o motorista enfrentava o trânsito pesado da capital paulista. Naquela manhã não foi diferente, e enquanto eu analisava alguns relatórios da FERZ, o motorista guiava o carro com aparente perícia e agilidade. Hoje eu não iria para a minha própria empresa e
Mariana Depois de conversar com a Virgínia e desabafar sobre os sentimentos conflitantes que estavam me afligindo, eu estava me sentindo mais leve, o coração tranquilo, pois nada melhor do que pôr para fora aquilo que está nos deixando tristes ou preocupados. E enquanto o movimento na loja estava bem tranquilo naquele início de noite de segunda-feira, eu aproveitei para ficar no nosso pequeno escritório, cuidando um pouco das questões administrativas do nosso negócio. Enquanto jogava algumas informações no computador, em planilhas desenvolvidas para facilitar o gerenciamento das informações, ouvi o celular vibrar de maneira insistente, mas ao ver que se tratava de mensagens do Ethan, decidi ignorar completamente. Eu precisava de algum tempo longe daquele homem, sem a sua influência maléfica sobre a minha libido traidora, mas ele não facilitava a minha vida, e mesmo quando não estávamos próximos, a sua imagem se insinuava insistentemente em meus pensamentos. E hoje eu não iria me
Ethan Olhei para o rosto belo e visivelmente desconfortável da Mariana, parada do outro lado do balcão da sua loja no shopping e sorri abertamente. Ela estava se abanando com as mãos, algo completamente fora de hora, tendo em vista que o ar-condicionado estava deixando o ambiente bastante confortável para todos dentro daquele ambiente. Ela também parecia nervosa, questionando sobre a resposta a uma pergunta que ela nem mesmo havia feito ainda. — Eu não respondi, porque a pergunta ainda não tinha sido feita por você — fiz questão de apontar — Mas se você quer realmente saber, eu posso dizer agora mesmo. — Então, diga! Comecei a enumerar os meus motivos nos dedos da mão. — Você não me atende. Você também não responde as minhas mensagens — o sorriso já tinha sido esquecido, pois senti raiva ao lembrar disso — Fui então até a sua casa e você não estava lá, é óbvio. Mas a tia Celina foi muito gentil em me explicar onde eu poderia te encontrar. — Vou precisar ter uma conversa basta
Mariana Fiz uma careta de desgosto ao ouvir a forma como Arthur fez questão de deixar claro que já esteve em minha loja, obviamente com o objetivo de irritar o Ethan e, ao mesmo tempo, demarcar um território que estava muito longe de ser dele. — Quando você esteve aqui na loja? — Ethan o questionou, e pela forma como o fez, ele estava com raiva. Arthur estava de parabéns, claramente tinha atingido o alvo, e eu acabei trocando um olhar de entendimento com o Matheus, que ainda estava próximo o suficiente para ouvir a conversa. — Assim como você, eu também não te devo satisfações da minha vida, Ethan — Arthur rebateu. Então, eu estava diante de dois trogloditas que, apesar da idade, estavam parecendo muito mais com adolescentes cheios de hormônios disputando uma bola durante a partida de futebol na escola. Acontece que eu não sou uma bola e não estou disposta a ser disputada por aqueles dois homens arrogantes e cheios de si, e iria fazer questão de deixar aquilo bastante claro, mai
Mariana Quando chegou o momento de começar a organizar as coisas para fechar a loja e ir embora, eu tinha certeza de que não encontraria nenhum dos dois homens à minha espera e por esse motivo saí tranquilamente da minha sala. Constatei que eu estava redondamente enganada. — Não posso acreditar que ainda estão aqui! — Eu estava realmente indignada — Vocês não têm nada melhor para fazer, do que perturbar a minha tão adorada tranquilidade? Ethan e Arthur ainda estavam encostados ao balcão, aparentemente conversando, ou discutindo, ou seja, lá o que eles ainda estavam fazendo ali, e eu fiquei verdadeiramente irritada por tamanha insistência. — Estou esperando você para irmos embora — Ethan diz, parecendo bastante convencido de que eu iria realmente para casa com ele. — E eu gostaria de conversar com você por alguns minutos — Arthur diz por outro lado. Eu mereço? Faço a pergunta e mesmo respondo para mim em pensamento: Não mesmo! Porém, antes que eu possa dizer mais alguma coisa, v
Ethan Eu precisava ser rápido, não iria conseguir segurar o meu orgasm0 por muito mais tempo e afastei a boca dos seios deliciosamente tentadores e voltei a beijar a boca atrevida daquela garota enlouquecedora. — Serei breve — aviso, colocando a mão na sua boceta, que está molhada pelos seus líquidos e totalmente pronta para mim — Mas prometo que na próxima vez será melhor. — Ahhh — é a resposta da Mariana, que está contendo os seus gemidos, seus olhos fechados, demonstrando todo o prazer que eu consigo despertar em seu corpo. Não espero mais, apenas retiro o meu pau de dentro da calça e nunca coloquei um preservativo tão rápido quanto naquele momento, ansioso para estar completamente dentro da Mariana. — Ah… que delícia — eu digo baixinho em seu ouvido, sem conseguir me conter, ao penetrar em sua entrada apertada e quente. Continuei a me movimentar de encontro ao corpo macio e receptivo da Mariana, que agora estava completamente entregue ao momento, e com estocadas frenéticas e
Arthur Não posso acreditar que eles foram embora de mãos dadas, e me deixaram aqui com a sanguessuga da Bruna! — Você viu o que eu vi? — Bruna pergunta, parecendo tão indignada quanto eu mesmo me sentia — Eles saíram de mãos dadas! — É claro que eu vi. Não estou cego — digo, de maneira rude. — Eu nunca imaginei que veria Ethan Constantino andar de mãos dadas com uma mulher — ela fala, como se para si própria — Ele é um maldito cretino! Não vou ficar ali ouvindo os lamentos de uma amante abandonada, já basta o Ethan ter me deixado com aquela doida no sábado, quando ela estava caindo de tão bêbada e eu tive que providenciar para ir deixá-la em seu apartamento, algo realmente desagradável. — Aonde você está indo? — Bruna começa a me seguir, ao me ver saindo — Pode me deixar em casa? — Não — recuso sem nem pensar duas vezes. Bruna é uma mulher extremamente chata e interesseira, todos já conheciam o seu histórico, e a forma como ela pulou da cama do Murilo diretamente na do Ethan e
Ethan Mariana estava chateada e desde que entrou dentro do meu carro que ela reclamava sem parar, pois não queria ter vindo comigo, e sim com o seu funcionário. Mas eu deixei claro que não aceitaria que fosse diferente, e nitidamente chateada, ela me seguiu até o meu carro e juntos seguimos para a sua casa. Apesar de sempre impor a minha vontade, eu não estava gostando de vê-la daquela forma e pensei em melhorar um pouco a minha situação. — O que acha de uma rápida viagem no fim de semana? — Apesar da minha atenção estar concentrada na direção, eu olhei rapidamente para a Mariana, tentando ver como ela estava recebendo a minha sugestão. — Não, obrigada — Mariana não demorou nem mesmo cinco segundos para recusar. — Por que não? — insisti, já me sentindo chateado com a sua postura. — Tenho um compromisso… — ela disse de maneira despreocupada. — Mas eu tenho que ser uma prioridade na sua vida, Mariana — Faço questão de apontar, me sentindo indignado com seu pouco caso sobre o me