Mariana Quando chegou o momento de começar a organizar as coisas para fechar a loja e ir embora, eu tinha certeza de que não encontraria nenhum dos dois homens à minha espera e por esse motivo saí tranquilamente da minha sala. Constatei que eu estava redondamente enganada. — Não posso acreditar que ainda estão aqui! — Eu estava realmente indignada — Vocês não têm nada melhor para fazer, do que perturbar a minha tão adorada tranquilidade? Ethan e Arthur ainda estavam encostados ao balcão, aparentemente conversando, ou discutindo, ou seja, lá o que eles ainda estavam fazendo ali, e eu fiquei verdadeiramente irritada por tamanha insistência. — Estou esperando você para irmos embora — Ethan diz, parecendo bastante convencido de que eu iria realmente para casa com ele. — E eu gostaria de conversar com você por alguns minutos — Arthur diz por outro lado. Eu mereço? Faço a pergunta e mesmo respondo para mim em pensamento: Não mesmo! Porém, antes que eu possa dizer mais alguma coisa, v
Ethan Eu precisava ser rápido, não iria conseguir segurar o meu orgasm0 por muito mais tempo e afastei a boca dos seios deliciosamente tentadores e voltei a beijar a boca atrevida daquela garota enlouquecedora. — Serei breve — aviso, colocando a mão na sua boceta, que está molhada pelos seus líquidos e totalmente pronta para mim — Mas prometo que na próxima vez será melhor. — Ahhh — é a resposta da Mariana, que está contendo os seus gemidos, seus olhos fechados, demonstrando todo o prazer que eu consigo despertar em seu corpo. Não espero mais, apenas retiro o meu pau de dentro da calça e nunca coloquei um preservativo tão rápido quanto naquele momento, ansioso para estar completamente dentro da Mariana. — Ah… que delícia — eu digo baixinho em seu ouvido, sem conseguir me conter, ao penetrar em sua entrada apertada e quente. Continuei a me movimentar de encontro ao corpo macio e receptivo da Mariana, que agora estava completamente entregue ao momento, e com estocadas frenéticas e
Arthur Não posso acreditar que eles foram embora de mãos dadas, e me deixaram aqui com a sanguessuga da Bruna! — Você viu o que eu vi? — Bruna pergunta, parecendo tão indignada quanto eu mesmo me sentia — Eles saíram de mãos dadas! — É claro que eu vi. Não estou cego — digo, de maneira rude. — Eu nunca imaginei que veria Ethan Constantino andar de mãos dadas com uma mulher — ela fala, como se para si própria — Ele é um maldito cretino! Não vou ficar ali ouvindo os lamentos de uma amante abandonada, já basta o Ethan ter me deixado com aquela doida no sábado, quando ela estava caindo de tão bêbada e eu tive que providenciar para ir deixá-la em seu apartamento, algo realmente desagradável. — Aonde você está indo? — Bruna começa a me seguir, ao me ver saindo — Pode me deixar em casa? — Não — recuso sem nem pensar duas vezes. Bruna é uma mulher extremamente chata e interesseira, todos já conheciam o seu histórico, e a forma como ela pulou da cama do Murilo diretamente na do Ethan e
Ethan Mariana estava chateada e desde que entrou dentro do meu carro que ela reclamava sem parar, pois não queria ter vindo comigo, e sim com o seu funcionário. Mas eu deixei claro que não aceitaria que fosse diferente, e nitidamente chateada, ela me seguiu até o meu carro e juntos seguimos para a sua casa. Apesar de sempre impor a minha vontade, eu não estava gostando de vê-la daquela forma e pensei em melhorar um pouco a minha situação. — O que acha de uma rápida viagem no fim de semana? — Apesar da minha atenção estar concentrada na direção, eu olhei rapidamente para a Mariana, tentando ver como ela estava recebendo a minha sugestão. — Não, obrigada — Mariana não demorou nem mesmo cinco segundos para recusar. — Por que não? — insisti, já me sentindo chateado com a sua postura. — Tenho um compromisso… — ela disse de maneira despreocupada. — Mas eu tenho que ser uma prioridade na sua vida, Mariana — Faço questão de apontar, me sentindo indignado com seu pouco caso sobre o me
Virgínia Uma ânsia de vômito me perseguiu desde o primeiro momento que entrei na sala de cinema e senti o cheiro da pipoca por todo o lugar, mas me contive, não queria estragar o meu programa com a Artêmis. Mas a cada minuto a minha resolução se tornava mais frágil, então quando ainda estava na metade do filme que tínhamos vindo assistir, eu não mais pude me controlar e pedi licença a minha cunhada e saí apressada em direção ao corredor, procurando o banheiro mais próximo. Depois de colocar tudo o que tinha comido para fora do meu estômago, saí da cabine do banheiro e encontrei a Artêmis já à minha espera, em frente a bancada em que estavam instaladas as pias. Tentei me recompor ao máximo, mas me sentia fraca e tonta, algo que não tinha acontecido mais nos últimos dias, mas que agora voltava com toda a força. — Sente-se melhor? — a prima do Murilo perguntou, visivelmente preocupada. — Um pouco — menti, mas logo voltei atrás, ao sentir uma forte tontura —Não… não me sinto nada be
Artémis Todos ficam em suspense ao entenderem o que estava acontecendo naquele momento, e fica bastante visível para todos nós que o Murilo está sem reação, pálido e sem voz, por estar em frente ao irmão da Beatriz, garota que acabou se tornando um marco na sua vida e na vida de seu inimigo declarado, Ethan Constantino. O belo homem de olhos verdes e semblante austero, que mesmo parecendo extremamente insatisfeito com o comportamento equivocado do meu primo, ainda assim teve a cortesia de se apresentar e tratar a todos bem, como se espera de alguém com bom senso, aguardava atento pela resposta tensa. — Sim — vem então a confirmação do Murilo — Eu conheci a Beatriz. Virgínia abraça o meu primo, como uma forma de apoio, e eu admiro a mulher sensata e companheira que a noiva do Murilo se tornou, após tantas provações que eles foram submetidos nas últimas semanas. — Entendo — foi a resposta monossilábica do homem. Acredito que ele tenha conseguido perceber o clima tenso que se formo
Mariana Aparentemente, a batida tinha sido mais forte do que imaginei, pois minha cabeça estava doendo muito e após me examinar minuciosamente, o médico tinha também solicitado vários exames, mas que por estarmos em um hospital particular e o mais caro de São Paulo, se não do Brasil, foi tudo muito feito de maneira rápida e eficiente. A tomografia computadorizada não mostrou nenhum tipo de traumatismo e os exames de sangue estavam todos bem, então depois de ser medicada, eu fui liberada para ir para casa, mas com a promessa de voltar após alguns dias, para refazer esses exames, pois era possível que o dano não fosse mostrado no primeiro exame. O Ethan permaneceu ao meu lado o tempo todo e quando o médico me liberou para ir embora, ele segurou mais uma vez em minha mão, mas agora não havia plateia alguma que justificasse aquela atitude de sua parte e eu confesso que me senti mais tranquila por ele está comigo naquele momento. E quando saímos para a recepção do hospital, o mesmo lug
Ethan Chegamos a casa da Mariana eram quase uma hora da manhã e quando ela abriu a porta da sala, a primeira coisa que percebemos foi o Matheus, seu vizinho e funcionário da loja, sentado de maneira displicente sobre o sofá, assistindo TV. Eu tinha pedido o número do jovem para entrar em contato com ele e pedir que fizesse companhia para a tia Celina, pois eu não tinha a mínima ideia de que horas iríamos sair daquele hospital e me sentia preocupado demais com a Mariana, ao ver o forte inchaço em seu rosto, além do seu olho que já estava completamente roxo. Matheus ficou logo de pé, ao nos ver entrar no cômodo, mas a expressão no rosto de Mariana denunciava que ela já tinha entendido perfeitamente o motivo do Matheus estar em sua sala de estar, ainda assim, eu decidi esclarecer. — Fiquei com medo de que a gente fosse demorar muito no hospital e preferi garantir que a tia Celina não estivesse sozinha em casa. Mariana não fez nenhum comentário, mas segurou a minha mão como uma forma