Stella— Minha linda, nunca mais faça isso, quase foi atropelada, fiquei com medo de te perder, de você se machucar. — Ele diz beijando minha cabeça— O que aconteceu? Eu… desculpa… Ele, por que ele me rejeita?… Edu, me leva para casa? — Digo chorando sem parar.Eu me viro, encarando seus olhos cheios de empatia e preocupação. Meu corpo treme e sinto uma onda de tristeza me envolver.Eduardo suspira profundamente, puxa-me para um abraço e sussurra no meu ouvido.— Eu não sei, princesa. Mas não é sua culpa. Ele que não consegue enxergar a pessoa maravilhosa que você é.As palavras dele me atingem profundamente, e um soluço escapa dos meus lábios. Sinto-me segura em seus braços, como se, pelo menos naquele momento, tudo ficasse bem.— Nós vamos resolver isso juntos, minha linda. Você não está sozinha, eu, Léo, Emma e Bela estamos com você. — Ele diz com firmeza, afagando meu cabelo.Fico ali, em seus braços, tentando juntar os pedaços do meu coração partido. Mesmo em meio à dor, sinto u
StellaPor mais que eu tente comer, estou sem fome, e reviro um pouco meu prato, para que eles acreditem que estou comento, mas ao levantar o olhar vejo que Emma e Eduardo estão com os olhos pregados em mim. Ele pede para que eu coma, todo fofo, eu dou uma garfada, mas ao tocar em meu estômago, sinto vontade de vomitar e tenho que sair correndo para o banheiro.Sinto mãos segurando meu cabelo, olho de relance e é Emma, mais uma onda de enjoo vem e vomito novamente.Ao me recuperar, lavo minha boca, segurando firme na pia, pois sinto meu corpo mole, fecho a tampa do vaso sanitário e sento, para recuperar as forças, logo ela aparece com um copo de água.— Obrigada amiga. — Digo baixinho.— Não por isso. Você está melhor? — Ela pergunta preocupada.— Estou, sim, obrigada! Deve ser a TPM com toda essa merda de emoções que senti hoje.— O Eduardo está preocupado. — Ela diz e eu sorrio.— Ele é um fofo, não é? — Digo sorrindo apaixonada e ela retribui o sorriso.— É, sim, o que aconteceu ma
EduardoAo chegar em casa, Bella nos esperava.— Fiz de tudo para ela dormir, mas ela bateu o pé e disse que só dormiria com a Stella. — Diz Abigail ao nos ver.— Não tem problema, eu vou tomar um banho para tirar o cheiro de hospital e encontro com você no seu quarto. — Stella diz para Bella que pula empolgada.— Oba! Vou te esperar hein! — Sorrio com o jeitinho dela. Stella corre jogar uma água no corpo e eu sigo com Bella para o quarto.Ficamos conversando sobre as brincadeiras que ela fez com o Leo, quando Stella chega, ela abre um sorriso enorme e corre na direção dela. É tão bom vê-las juntas.— Me conta uma história, tia Stella. — Saiu de fininho, para deixar as duas no seu momento, mas não resisto e fico na porta escutando.— Claro, princesa, vou te contar a história da Lara Bailarina. — Stella disse, começando a história enquanto Bella se deitava em seu peito e Stella fazia carinho em seus cachos.Stella— Lara é uma linda menina de cabelos castanhos ondulados e lindos olhos
EduardoAcordo e não sinto Stella ao meu lado, sento na cama e escuto um barulho no banheiro, vou ver o que é e Stella está mais uma vez vomitando, ela está branca como papel.— Minha linda, não é normal você passar mal assim! — Digo preocupado com ela, que já está lavando a boca.— Deve ser vestígios do fim de semana, a gastrite deve ter atacado.— Quando fica pronto os exames que Zack fez? — Pergunto.— Na próxima segunda-feira. — Ela responde ligando o chuveiro para tomar banho, eu desligo e puxo-a para o meu quarto.— Vamos tomar um banho de banheira, assim você relaxa um pouco. — Ela concorda.Preparo o banho e envio uma mensagem para Abigail fazer algo leve para Stella comer, já que ela não está bem.O banho foi tranquilo, com carinho e beijos sem intenções, a cor dela voltou um pouco, o que me deixa mais tranquilo.— Edu, estava pensando, o que acha de marcarmos um psicólogo para Bella?— Porque acha que ela precisa de um psicólogo. — Pergunto surpreso.— Não acha muita coisa pa
StellaEstou vomitando quando escuto uma batidinha na porta, depois uma voz fofa e preocupada:— Está tudo bem, tia Stella?— Oi, meu amorzinho, é só um mal-estar, já vai passar. — Respondo segurando mais uma rodada de vômito.— Deixe-me entrar, para te ajudar. — Ela diz e não consigo responder.Outra batida a porta, desta vez mais forte.— Me deixe entrar, Stella.“Que grosso, nem perguntou se estou bem”.— Minha linda, deixe-me ver como você está.Sento no vaso sanitário, tentando recuperar a dignidade que vomitei junto do café da manhã.— Se não abrir a porta vou derrubar. — Eduardo diz sério.Levanto apoiando a parede, e destranco a porta, aproveito, lavo minha boca e rosto.Sinto mãozinhas gordinhas abraçando minha perna, enquanto mãos fortes enlaçam minha cintura.— Está tudo bem, você se machucou? O que aconteceu minha linda?— Aconteceu que sua secretária achou que era alguma coisa sua. — Falo brava sem olhar para ele.Ele me vira, levanta meu queixo e vê o vermelho em meu ros
Stella Passo a tarde brincando com a Bella, quando é por volta das dezessete horas eu decido me arrumar para a aula, então começa um novo stress. — Você não vai para a aula Stella. — Eu vou, sim, não posso faltar e você sabe disso. — Para de ser teimosa, você passou mal de manhã e depois na hora do almoço. — Na hora do almoço eu passei mal de nervoso, ou se esqueceu que ao entrar na sua sala eu me deparei com sua secretária de lingerie, com as pernas abertas em sua cadeira. — Minha linda, não fica nervosa, se não você vai passar mal de novo. — Me erra Eduardo, estou com meus nervos a flor da pele e você me fez lembrar desta cena. Fui se não chego atrasada. — Eu levo você, depois vou jantar com Michael, precisamos resolver alguns assuntos, reserva uma mesa para nós? — Peço para o Matteo reservar. Vamos logo. — Digo irritada. — Por que para ele reservar? — Edu pergunta enciumado. — Porque assim ele pode colocar no programa da escola e nós servimos vocês. — Ele faz cara de q
StellaNão havia reparado se Edu havia chegado, mas vê-o ali, foi um alívio, o abraço apertado. Edu se tornou meu porto seguro. Não consigo responder à sua pergunta.Ao fundo escuto Matteo se desculpando e tentando arrumar a bagunça que fiz.“Merda, o que está acontecendo comigo, essa merda de menstruação não vem e minha paciência está cada dia menor, tô para dizer que esse é meu pior ciclo.”— Não deveria ter perdido o controle, preciso me desculpar.— Nem fodendo deixo você voltar para aquela mesa. — Eduardo diz com sua voz de trovão, mostrando o quanto estava nervoso.— Amor, eu preci… — “Merda”! Sinto meu estômago chiar novamente, saio dos seus braços e corro para o banheiro.Alguns minutos depois sinto mãos fazerem carinho em minhas costas, olho para cima e Paloma sorria preocupada.— Amiga, há quanto tempo está passando mal? — Paloma pergunta séria.— Acho que desde quando voltamos da Itália.— Amiga, será que você está grávida? — Ela pergunta séria.Arregalo os olhos e começo a
Eduardo— Sabe que odeio esse apelido Stelinha. — Michael diz com uma cara fingida de “chateado”. — Prazer, sou Michael Davis, amigo desse babaca.— Muito, prazer, sou Paloma Duket, amiga e companheira de estágio da Stella.Olho para Stella, que retribui o olhar, parece que rolou um clima. Raspo a garganta e interrompo os olhares quarenta e três que ambos trocavam.— Bom preciso ir, Stella não está muito bem. Quer uma carona Paloma?— Eu adoraria, meus pés estão me matando. — Sorrio com o jeito desenfreado dele, ela literalmente não tem freio na língua.— Se não se importar, eu posso levá-la. — Ele diz olhando para Paloma, depois vira para Stella e diz: — Asim você descansa.— Não tem nem vergonha de mentir tão descaradamente assim? — Stella zomba dele que fica um pouco corado. Ele está fodido, zombarei dele para resto da sua vida.— Deixa-o princesa. — Corro ao seu socorro sem merecer.— Deixa amiga, você não está bem, melhor ir para casa. — Ela olha para Michael, dá um sorrisinho de