Capítulo 68

“Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar.”

— Friedrich Nietzsche —

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Escuto as vozes nervosas ao meu redor umas mais altas que outras, mas tudo parece tão distante só quero que eles parem de falar e me deixem dormir mais um pouco. Estou tão cansada agora, mas o que estava fazendo antes de dormir? As lembranças invadem minha mente com tudo e abro os olhos de uma vez puxando o ar para os meus pulmões.

–Graças a deus. -olho para o lado vendo tudo embaçado e meio escuro, minha garganta está um pouco seca e tenho certeza que meu estômago está roncando alto em meus ouvidos. –Katherine, consegui me ouvir?

–S-sim. -minha garganta dói quando falo e levo a mão ao local e tento me levantar mas tenho dificuldade por conta da barriga.

–Vem eu te ajudo a se sentar. -a mão segura na minha e outra me apoia nas costas. –Tragam água para ela