Luiza narrando:
Talvez fosse isso que Marcos queria me dizer, eu encarava aquele quarto inteiro, meu corpo estava tremendo de medo.
A porta se abre e ao contrario do que eu pensei não era Carla, não era Marcelino, e muito menos Marcos, ele estava com a sua arma na mão.
- Luiza não é mesmo? - ele fala trancando a porta eu fico em silêncio e ele me encara - Luiza?
- Sim - eu falo em quase um sussurro.
- Já nos vimos algumas vezes, mas nunca fomos apresentados, vamos dizer que eu sou o chefe de tudo isso - os seus olhos encaravam o meu, tanto ele quanto Marcos tinha o mesmo olhar misterioso, até porque eles eram irmãos - normalmente eu não resolvo esses assuntos, nem interfiro nisso, mas como eu estava aqui e o assunto chegou até lá embaixo.
- O que você vai fazer comigo? - Eu pergunto para ele engolindo em seco, as lágrimas estavam quase descendo.
- Uma bela jovem, carioca, moça de família, sempre trabalhou para ajudar os pais, seu histó
CAPÍTULO - 24Luiza narrando:Uma semana que eu estava dentro desse quarto. Uma vez por dia aparecia um segurança me trazendo uma garrafa de água e comida e a garrafa de água sempre estava batizada, mas a sede era tanta que eu acabava tomando.Eu estava pelada durante uma semana, esse quarto não tinha cama, não tinha nada, ele era um quarto para enlouquecer qualquer pessoa. Tirando os chicotes nas paredes, lugares para prender a pessoa e castigar, ele não tinha mais nada.Eu estava quase enlouquecendo, quase mesmo, estava a um fio de isso acontecer. Eu estava encolhida no chão gelado, já tinha até me acostumado com o frio.A porta se abre e eu vejo entrando ali o que tinha se tornado o meu pior pesadelo.- Heitor pega leve com ela depois quando Marcos voltar... - a mulher que estava ao seu lado fala.O nome dele era Heitor!- Vaza Leandra, deixa que eu resolva isso.A mulher sai do quarto e ele caminha em minha d
Luiza narrando:Os dois caras se aproximam de mim enquanto Heitor se afasta e vai para perto da porta, eu não sei donde que eu tiro forças para conseguir correr, mas não adiantou muito, eu não tinha para aonde ir. E quando ia tentar entrar no banheiro um deles me agarra e me joga com tudo no chão, o outro já estava com a calça aberta e com o seu membro que era enorme para fora, eu começo a me desesperar.O outro me vira de quatro e me segura pela cabeça, ele abre a sua calça e tira seu membro que também era enorme e grosso para fora colocando com tudo dentro da minha boca, tento me debater, mas levo uma tapa no rosto e um chute nas minhas costas do outro cara, olho de relance para a porta onde Heitor estava com um celular na mão, as lágrimas desce pelo meu rosto e sinto uma dor enorme quando o outro cara invade com o seu membro dentro da minha bunda, tento gritar, mas tinha um pau dentro da minha boca, o cara estocava com força na minha bunda, o que fazia perder todos os
Luiza narrando:Não demorou muito para aparecer um segurança e me levar para outro quarto, aonde me deram remédio para dor, banho e comida.Assim que eu acordei parecia que eu tinha uma tonelada no meu corpo, logo o segurança me mandou voltar para o quarto e quando eu cheguei já não tinha mais ninguém ali.Eu não poderia mencionar o que aconteceu para ninguém e muito menos com o Marcos, vai saber o que esse louco do Heitor iria fazer comigo, ele poderia me matar, mas eu acho que Marcos nem se importaria tanto assim comigo para brigar com o irmão.- Luiza - Marta fala assim que entra no quarto -, eu pensei que eles tinham te matado ninguém falava de você.- Eu estou bem - ela me abraça.- Maristela levou uma surra, está toda marcada mal consegue andar.Comigo não tinha sido diferente, tinha até sido pior.- Eu fiquei apenas sem comida durante essa semana - eu falo para ela conforme Heitor tinha me mandado falar.- Eles pegaram lev
Luiza narrando:Quando retornei para o salão, vejo que o movimento estava fraco e normalmente isso aqui enche.- Marta e Luiza - Marcelino fala assim que chego perto de Marta -, vem comigo as duas – nos olhamos.Caminhamos juntas de Marcelino até uma sala que ficava nos fundos da boate aonde nenhuma de nós entrava.- Meninas - Carla fala -, que bom que Marcelino conseguiu encontrar vocês.- O que vocês querem? - Marta pergunta.- As duas vão com a gente para uma festa amanhã à noite, quero que vocês subam e arrumem uma pequena mochila.- Sairemos daqui uma hora - Marcelino fala.- Martinhos irá levar vocês até o prédio - Carla fala.Subimos até o quarto e arrumamos uma pequena mochila conforme as instruções da Carla.- Que festa é essa Marta?- Eu os ouvi falando que é uma festa que terá vários homens importantes e que poderiam trazer vários clientes novos, seria uma chance para nós.- Para nós?- Fugir Lu
Luiza narrando:Eu vestia um vestido vermelho e Marta um azul marinho, descemos juntos dos três para onde acontecia a festa. E realmente estava cheio de homens bem vestidos.De longe eu avistei o meu pior pesadelo junto da sua irmã Leandra e de um senhor, Heitor estava ali e logo os seus olhos pararam em mim.- Vocês duas vão se misturar por aí - Carla fala -, Luiza eu quero você arrumando vários clientes para a boate e você Marta, também - ela fala abrindo um pouco mais o decote do meu vestido.- Você está gostosa demais - Marcos sussurra para mim assim que Carla sai andando.- Você estava sumido - eu sussurro de volta –, com certeza deve ter achado outras, bem mais gostosa por aí.- Ciúmes? - ele fala e eu nego sorrindo -, a única gostosa que eu vi até agora é você - ele aperta a minha bunda e passa na minha frente.- O que foi isso - Marta fala balançando a cabeça.- As duas agora, andando por aí - Marcelino
Luiza narrando:- Vai subir com os dois mesmo? - Marcos pergunta.- São clientes - eu falo para ele que me encara com semblante fechado.Na realidade eu estava com medo, dois de uma vez só? Isso me fazia lembrar o estupro que eu sofri por causa do Heitor. Eu desvio o meu olhar do Marcos para não mostrar que eu estava com medo.Como eles poderiam achar que éramos objetos deles, que usavam como queriam e a hora que queriam?- Se você não quiser subir, eu dou uma desculpa.- Marta vai subir junto e eu não quero arrumar problemas com a Carla depois – eu olho para Marcos -, Rodrigues é um cliente importante para a boate - falo com deboche e ele bufa.Eu e Marta subimos com os dois para o quarto, eles estavam bem animados e bebiam bastante.- Quem quer mais bebida? - Marta fala abrindo um champanhe.Luiz tinha oferecido para nós um baseado, já que ele estava bolando e fomos obrigadas a usar também.Ela enche as taças deles e as n
Luiza narrando:Assim que descemos de volta para a festa, ela ainda rolava e não era nem duas horas da manhã ainda.Marta se sentou na bancada do bar, pois a mesma não se aguentava em pé.- O estado que os dois desceram já imaginei o estado que vocês iriam estar também - Carla fala passando a mão pelo rosto.- Não tivemos como não usar, Marta está passando muito mal.- E você não? - Leandra pergunta já que estava junto com Carla.Na realidade, eu estava tão aérea, que estão todos ali juntos, até mesmo Heitor.- Não - ela me encara - já era acostumada.- É melhor levar as duas para cima - Heitor fala -, eles a fizeram usarem muita droga e beber demais.- Rodrigues sabe que isso é proibido - Marcos fala -, esse homem não deve mais entrar na boate.- Não é para tanto - Marcelino fala -, é um dos melhores clientes e ele deu quinze mil só de gorjeta hoje por causa da Luiza.- Mas olha o estado que elas estão - Marcos fala
Luiza narrando:Foi tão rápido quando eles nos colocaram dentro de um carro e saíram correndo dali, eles pararam na frente de uma casa enorme e bem luxuosa.- Sentem aí vocês duas - Heitor fala.- Quem é esse? - Marta fala meio tonta e Heitor me olha.- Deve ser um segurança, eles têm vários comparsas - ela assente.Marcos trás um copo com leite para nós e dois sanduíches.- Come isso, vai diminuir um pouco o álcool e a droga no corpo de vocês.Confesso que bater em Jonathan me fez livrar um pouco toda essa raiva que eu sentia dentro de mim de todos, só foi uma pena que tive que descontar nele, até porque ele não me fez quase nada de mal comparado com que eles aqui fizeram e continuam fazendo.- Tudo resolvido - Marcelino fala entrando na casa.- Ele morreu? - pergunto ainda apavorada.- Ainda não - ele fala e eu até que suspiro aliviada -, mas vai - eu arregalo os olhos.-Você tem noção da merda que tu fe