Luiza narrando:
Foi tão rápido quando eles nos colocaram dentro de um carro e saíram correndo dali, eles pararam na frente de uma casa enorme e bem luxuosa.
- Sentem aí vocês duas - Heitor fala.
- Quem é esse? - Marta fala meio tonta e Heitor me olha.
- Deve ser um segurança, eles têm vários comparsas - ela assente.
Marcos trás um copo com leite para nós e dois sanduíches.
- Come isso, vai diminuir um pouco o álcool e a droga no corpo de vocês.
Confesso que bater em Jonathan me fez livrar um pouco toda essa raiva que eu sentia dentro de mim de todos, só foi uma pena que tive que descontar nele, até porque ele não me fez quase nada de mal comparado com que eles aqui fizeram e continuam fazendo.
- Tudo resolvido - Marcelino fala entrando na casa.
- Ele morreu? - pergunto ainda apavorada.
- Ainda não - ele fala e eu até que suspiro aliviada -, mas vai - eu arregalo os olhos.
-Você tem noção da merda que tu fe
Luiza narrando:Marta já havia descido e eu estava terminando de me vestir, tinha no máximo dez minutos para descer. Quando estava quase descendo Marcos aparece na porta.- Eu já estou indo.- Você conseguiu me trazer alguns problemas.- Desculpa na hora eu não pensei.- Eles querem te vender de tudo que é jeito e eu não sei se vou conseguir impedir isso.- E porque você quer impedir?- Porque eu sei que aqui você está melhor.- Melhor? Tendo que transar com quatro, cinco homens por noite?- Você conhece o Rodrigues apenas como seu cliente, você não tem noção do homem que ele é.- Como eu sou um objeto, que vocês vendem e trocam a hora que vocês quiserem..., então isso não teria que ter importância para você Marcos, eu sou apenas um objeto.- Você sabe que não é apenas um objeto.- Quando eu tinha uma vida decente eu não era mesmo, mas agora, sou um objeto que vocês usam e podem jogar fora a qualquer momento - u
Luiza narrando:Já era fim da noite e o movimento tinha sido fraco, eu tive apenas dois clientes, fazia uma semana em que aquilo tudo aconteceu e eu e o Marcos mal tinha se falado durante essa semana.- Hoje tá bem fraco para uma sexta feira - Patrícia comenta.- Amanhã descontam em nós - Marta fala.- A boate vem faturando bem - Eu falo.- Você né - Patrícia diz -, você vem trazendo faturamentos para a boate fazem até fila por você.- Não fala muito que ela vai começar a se achar - Maristela fala.- Eu vou ao banheiro - eu falo para elas.- Espera aí boneca - Maristela segura o meu braço -, ninguém aqui quer confusão não é mesmo?Maristela estava provocando porque ela sabe que o Heitor estava aqui e querendo ou não, rolou fofoca do que tinha acontecido comigo aquela vez.- Me dá licença boneca - eu falo soltando o meu braço e indo em direção ao banheiro, assim que passo eu sinto o olhar deles em mim, mas vou direto para o
Luiza narrando:Eu não olhava nem mais em direção ao Marcos, eu não iria me ferrar aqui por causa dele, pois precisava sobreviver ou ao menos tentar. Estava dando uma última chance para mim aqui dentro e se por acaso eu não aguentasse, iria dar um fim em tudo isso.- Sabe o que você disse sobre me comprar Rodrigues?- Já falei para você me chamar de Fernando - ele fala e eu sorrio.- Você poderia oferecer uma nova proposta para eles, assim você poderia me ter a hora que você quisesse -, eu passo a minha mão até o seu membro batendo uma punheta para ele.- Eles já me disseram tanto não.- Como você disse o não você já tem, mas pode tentar pela última vez um sim.Eu acaricio as suas bolas e passo a minha língua pelo seu pau, começo pela cabecinha e depois vou descendo até o seu membro.- Você me pedindo assim com tanto carinho, eu vou até fazer uma nova proposta - eu olho para ele sorrindo.- Você não é casado?- Já fui, mas
Luiza narrando:Marta subiu comigo para o quarto para ajudar arrumar as minhas coisas. Ela me abraçou forte e choramos muito.- Eu vou tentar te tirar daqui, eu prometo.- Se preocupa com você primeiro, eu irei ficar bem.- Eu vou te tirar daqui eu prometo isso para você.- Eu te amo amiga, a melhor e única coisa desse lugar foi ter te conhecido.- Para mim também foi – mais uma vez nos abraçamos e a porta foi aberta e era Rodrigues.- Vamos Luiza? - Ele fala e eu assinto, me despeço de Marta mais uma vez, pego a minha mochila e vou em direção a ela.Vou com ele até o seu carro e ele dá partida, da porta Marta acena para mim.- Foi mais fácil dessa vez do que eu imaginei, só o Marcos que não gostou muito.- Ele parece não bater bem da cabeça - eu falo e ele dá um sorriso de canto.Eu ainda estava com as palavras de Marcos entaladas na minha garganta, a tapa que ele me deu ainda ardia na alma. Eu até achei que el
Luiza narrando:Parecia até sonho...Fernando apareceu logo depois do almoço aqui, apenas passou para ver como eu estava. Uma senhora trouxe o meu almoço, mas nem me deu bom dia.O quarto não tinha televisão e também não tinha janelas e a única porta que tinha era trancada e não dava para enxergar nada lá fora.- Boa noite - ele fala entrando no quarto- Boa noite.- Luiz vai passar o final de semana aqui e você vai servir nós dois - ele fala e eu o olho.- Você falou que eu seria apenas sua - eu falo e ele rir.- Você é minha puta particular, você vai dar para mim e para quem eu quiser - eu engulo em seco -, tira a roupa e começa a fazer o seu trabalho.Eu já sabia que não iria ser diferente do que era na boate, ele me comprou, pagou dinheiro por mim para ser dele, portanto, era o meu dono e eu pertencia a ele.- Como sempre gostosa - ele fala apertando a minha bunda - Não me faça se arrepender por essa compra.- Voc
Luiza narrando:No outro dia acordo com alguém em cima de mim, lá estava Fernando colocando o seu pau dentro de mim.- Acorda sua vagabunda - ele fala me dando uma tapa no rosto.Eu ainda estava sonolenta e acordando aos poucos, ele metia com força dentro de mim que estava chegando a me machucar. Ele não me dava paz, era o tempo todo com o seu pau enfiado em mim, 24h por dia se ele tivesse pique para isso.- O que está acontecendo com você? - ele fala puxando o meu cabelo -, estava louca que eu te comprasse e agora fica negando fogo.- Desculpa - eu sussurro tentando tirar a sua mão do meu cabelo já que estava me machucando - eu só estou cansada.- Você não tem que estar cansada - ele dar um soco no meu rosto -, você é uma puta e puta não cansa - ele me tira de cima da cama para o chão e eu caio batendo a boca e cortando ela, fazendo a sangrar.Ele se levanta e começa a me chutar, ele para e vai em direção a porta, eu me levanto e vou
Luiza narrando:Assim que chegamos a tal festa eu já tinha reconhecido a maioria das pessoas. Quando entramos no salão eu vi de longe a Marta e a Maristela lá com Carla e Marcelino.- Não quero você de conversa com ninguém.- Eu pensei que poderia dá um oi para Marta.- Pensou errado, você vai ficar quieta do meu lado senão eu te mato.Assenti com a cabeça para ele, se eu tivesse apenas como avisar a Marta tudo que eu estava passando e que talvez o sonho de tirar ela daqui estava bem distante.Meu olhar se encontrou com o de Marcos que estava com o irmão, Heitor olhou para mim e depois para Marcos e falou alguma coisa para ele e logo eles desviaram o olhar. Marcos não era como o irmão, ele era diferente, mas o irmão o influenciava demais.- Eu posso ir ao banheiro? - Eu pergunto e ele me encara.- Rápido e eu estou de olho - assinto.Passo por Marta e faço um sinal de leve para ela, eu precisava abraçar a minha amiga, saber
Luiza narrando:Fernando tinha me trazido para me exibir para os seus amigos, logo Luiz chegou e se sentou à mesa, o papo dos dois para os amigos era de como foi o nosso final de semana.Eu não poderia esboçar reação nenhuma, eu ficava paralisada apenas sorrindo, quando eles se dirigiam a palavra para mim, eu era um pedaço de carne no meio de vários leões famintos.- Te dou trezentos mil por uma noite com ela - um cara dos olhos verdes fala no canto -, estou hospedado em um quarto aqui em cima, duas horas com ela é o que eu preciso.- Será um presente meu para você Ricardo - ele fala e eu engulo em seco -, ela é toda sua durante duas horas.Eu encaro o tal Ricardo que me come apenas com os olhos, todos começaram a rir e falar o que ele tinha que fazer com uma puta que nem eu, o cara deveria estar beirando os seus trinta anos.- Vamos subir? - ele fala me estendendo a mão e eu assinto fingindo um sorriso.Por fora eu sorria e fingia ser uma p