Luiza narrando:
Algumas semanas depois...
Eu já havia voltado para a boate, por mais que ainda sentisse algum desconforto eu já conseguia fazer tudo.
- Ele não tira o olho de você - Marta fala e eu olho em direção a Marcos que me encarava.
Depois daquele dia que ele foi até o meu quarto, o mesmo foi todos os dias durante uma semana, ele me levava comida a noite e remédios, ajudou a passar a pomada nas minhas costas, mas não conversávamos muito, ele ficava lá me ajudando em silêncio.
- Impressão sua.
- O cara tá quase te comendo com os olhos e você diz que é impressão minha? Luiza seja esperta.
- O que você quer dizer com isso?
- Ele tá amarrado em ti mulher, aonde que um traficante de mulher iria ajudar uma delas como ele te ajudou? - eu olho para ela -, usa isso ao seu favor e você vai ficar bem aqui dentro.
- As duas circulando - Marcelino fala para nós -, tem vários clientes pela boate sozinhos.
Cada uma de nós foi para
Luiza narrando:Rodrigues já tinha saído do quarto e eu estava embaixo do chuveiro, eu fecho os olhos e algumas lágrimas saem. Era horrível, era uma sensação horrível. Levo um susto quando eu sinto umas mãos em minha cintura quando eu abro os olhos era Marcos parado na minha frente.- Você está louco? - Ele passa a mão de leve pelo meu rosto, por onde ainda descia algumas lágrimas - me deixa sair, eu preciso voltar para a boate - eu tento passar por ele, mas o mesmo me prende ali.- Você vai ficar aqui - ele fala me olhando.- Depois é comigo que Carla vai ficar braba.- Se for preciso eu pago para calar a boca daquela mulher - ele fala beijando o meu pescoço. - foi bom para você me provocar? - ele segura o meu rosto me fazendo olhar para ele.- Quem disse que eu te provoquei? Eu só fiz o meu trabalho, aliás, estou aqui para isso.- Você sabe muito bem do que eu estou falando.- Não sei me diz você que jogo é esse que você quer jogar -
Luiza narrando:Os comentários eram que logo chegariam meninas novas por aqui e cada vez que isso acontecia, era horrível.- Carla está te chamando no escritório dela - Marta fala.- O que será que ela quer?- Eu não sei.- Eu irei lá ver.Era desde cedo, que havia uma movimentação bem louca na boate, vários homens entrando e saindo, passo por Marcos que estava conversando com alguns ali e ele sobe o seu olhar para mim, consigo ver o irmão dele ali também, que segue os olhos de Marcos parando em mim também. Eles eram todos misteriosos e estranhos.- Me chamou Carla- eu falo abrindo a porta do escritório, ela estava sozinha, mexendo em alguns papéis.- Sim chamei, sente –se aqui - ela fala apontando para a cadeira.Ela estava com um sorriso no rosto e isso me deixou desconfiada, até porque todo mundo sabe que eu e ela não se damos bem.- O que você quer comigo?- Eu quero uma ajuda sua.- Ajuda?- Eu
Luiza narrando:Eu jamais entregaria as meninas, apenas iria fingir que estava do lado deles.- Finge Luiza que você está do lado deles e que eles têm você nas mãos - Marta fala -, assim você vai sobreviver aqui.As palavras de Marta não saiam da minha cabeça. Eu precisava fingir que estava com eles para conseguir sobreviver aqui dentro.Estava terminando de me arrumar depois de mais um programa, eu vestia o vestido colado quando a porta se abre e eu levo um susto, Marcos entra e ele parecia bêbado.- Já se arrumou?- Estou terminando, tem algum cliente?- Tem, eu - veste isso - ele me entrega um sobretudo - nós vamos sair.- Para a onde? - ele não me responde.Eu o sigo até o carro e entro, ele dirige até a praia, para o carro e desce, abre a porta do meu lado e faz menção para que eu descesse também.Caminhamos em direção à praia e sentamos em um banco ficamos ali encarando a praia e confesso que isso estava me fazendo mu
Luiza narrando:- Obrigada por ter me levado para fora desse lugar pelo menos por uma noite - eu falo para ele quando ele estaciona o carro na frente da boate.- Lembre-se do que eu te falei, nenhuma delas é sua amiga de verdade.Já estava amanhecendo e eu subo direto para o quarto, a boate já estava fechando e ainda várias meninas ali. Eu só não conseguir ver a Marta e nem Patrícia por ali.- Saiu com Marcos novamente - Maristela fala -, acho que tem alguém virando de lado não é mesmo?- Muito achismo não é mesmo?- Vai dizer que você não está contando tudo o que acontece aqui para ele?- Eu jamais faria isso.- Carla te chamando no escritório dela, Marcos te levando para fora da boate, cheia de privilégios não é mesmo?- Não é não, Marcos é apenas um cliente que queria um programa fora daqui.- Engraçado que Marcos nunca pagou por nenhuma mulher aqui, mas com você ele paga até gorjeta.- Eu vou dormir, o dia vai ser
Luiza narrando:Talvez fosse isso que Marcos queria me dizer, eu encarava aquele quarto inteiro, meu corpo estava tremendo de medo.A porta se abre e ao contrario do que eu pensei não era Carla, não era Marcelino, e muito menos Marcos, ele estava com a sua arma na mão.- Luiza não é mesmo? - ele fala trancando a porta eu fico em silêncio e ele me encara - Luiza?- Sim - eu falo em quase um sussurro.- Já nos vimos algumas vezes, mas nunca fomos apresentados, vamos dizer que eu sou o chefe de tudo isso - os seus olhos encaravam o meu, tanto ele quanto Marcos tinha o mesmo olhar misterioso, até porque eles eram irmãos - normalmente eu não resolvo esses assuntos, nem interfiro nisso, mas como eu estava aqui e o assunto chegou até lá embaixo.- O que você vai fazer comigo? - Eu pergunto para ele engolindo em seco, as lágrimas estavam quase descendo.- Uma bela jovem, carioca, moça de família, sempre trabalhou para ajudar os pais, seu histó
CAPÍTULO - 24Luiza narrando:Uma semana que eu estava dentro desse quarto. Uma vez por dia aparecia um segurança me trazendo uma garrafa de água e comida e a garrafa de água sempre estava batizada, mas a sede era tanta que eu acabava tomando.Eu estava pelada durante uma semana, esse quarto não tinha cama, não tinha nada, ele era um quarto para enlouquecer qualquer pessoa. Tirando os chicotes nas paredes, lugares para prender a pessoa e castigar, ele não tinha mais nada.Eu estava quase enlouquecendo, quase mesmo, estava a um fio de isso acontecer. Eu estava encolhida no chão gelado, já tinha até me acostumado com o frio.A porta se abre e eu vejo entrando ali o que tinha se tornado o meu pior pesadelo.- Heitor pega leve com ela depois quando Marcos voltar... - a mulher que estava ao seu lado fala.O nome dele era Heitor!- Vaza Leandra, deixa que eu resolva isso.A mulher sai do quarto e ele caminha em minha d
Luiza narrando:Os dois caras se aproximam de mim enquanto Heitor se afasta e vai para perto da porta, eu não sei donde que eu tiro forças para conseguir correr, mas não adiantou muito, eu não tinha para aonde ir. E quando ia tentar entrar no banheiro um deles me agarra e me joga com tudo no chão, o outro já estava com a calça aberta e com o seu membro que era enorme para fora, eu começo a me desesperar.O outro me vira de quatro e me segura pela cabeça, ele abre a sua calça e tira seu membro que também era enorme e grosso para fora colocando com tudo dentro da minha boca, tento me debater, mas levo uma tapa no rosto e um chute nas minhas costas do outro cara, olho de relance para a porta onde Heitor estava com um celular na mão, as lágrimas desce pelo meu rosto e sinto uma dor enorme quando o outro cara invade com o seu membro dentro da minha bunda, tento gritar, mas tinha um pau dentro da minha boca, o cara estocava com força na minha bunda, o que fazia perder todos os
Luiza narrando:Não demorou muito para aparecer um segurança e me levar para outro quarto, aonde me deram remédio para dor, banho e comida.Assim que eu acordei parecia que eu tinha uma tonelada no meu corpo, logo o segurança me mandou voltar para o quarto e quando eu cheguei já não tinha mais ninguém ali.Eu não poderia mencionar o que aconteceu para ninguém e muito menos com o Marcos, vai saber o que esse louco do Heitor iria fazer comigo, ele poderia me matar, mas eu acho que Marcos nem se importaria tanto assim comigo para brigar com o irmão.- Luiza - Marta fala assim que entra no quarto -, eu pensei que eles tinham te matado ninguém falava de você.- Eu estou bem - ela me abraça.- Maristela levou uma surra, está toda marcada mal consegue andar.Comigo não tinha sido diferente, tinha até sido pior.- Eu fiquei apenas sem comida durante essa semana - eu falo para ela conforme Heitor tinha me mandado falar.- Eles pegaram lev