Luiza narrando:
Eu estava fazendo programa com um velho do pau mole e das bolas caídas, estava quase vomitando tendo que bater punheta para ele.
- Você é muito gostosa - ele fala agarrando a minha bunda -, coloca a sua boquinha gostosa aqui - ele fala puxando minha cabeça para o seu pau.
Assim que termina o tempo, eu corro para o banheiro e começo a escovar os meus dentes, escovo três vezes para tirar o gosto do pau fedido daquele velho patético.
- Estou exausta - eu falo para Marta -, foram três velhos nojentos.
- Eu também peguei dois horríveis.
- Tudo que eu queria era encher a cara, para ver se eu saio desse pesadelo - ela começa a rir.
Olho para o canto mais afastado vendo Marcos com um cara e os dois se pareciam bastante.
- Aquele lá é o irmão dele?
- O dono de tudo isso.
- Ninguém sabe o nome dele?
- Não, raras as vezes que ele aparece por aqui é um homem misterioso.
- O que leva esses homens a fazer isso com nós mulheres?
- Doença, Luiza, se eu pudesse matava cada um deles.
- Somos duas e eu ainda vou fugir desse lugar.
- Esqueça isso, pensa na sua família no Brasil.
Na mesma hora meus pais vêm na minha cabeça e se tudo isso que eles falaram seja apenas blefe, e se eles não forem fazer nada com eles? Eu poderia fugir e ir para bem longe aonde eles jamais iriam me encontrar.
Vou até o banheiro e abro a pequena janela que tinha ali, espio para o lado de fora vendo que tinha pouco movimento, eram mais de mulheres que faziam programas do que de seguranças. Eles deveriam está apenas aqui dentro e nos prédios.
- Demorou.
- Não tem uma janela que a gente possa sair deste lugar.
- Eu falei é difícil, quase impossível.
- Eu vou acabar me matando aqui dentro.
- Não faça isso, vamos ser o alicerce uma da outra - eu sorrio para ela.
A noite já estava acabando e eu estava organizando algumas coisas no bar junto com a Marta e a Patrícia, as outras meninas arrumaram outros cantos e outras ainda estão nos programas.
Fazia apenas alguns dias que eu estava aqui dentro e tudo isso já estava me deixando louca, eu precisava me manter firme, pois havia meus pais no Brasil que dependiam de mim e minha vida, eu precisava seguir firme. Isso era pior do que qualquer outra coisa, esse lugar era capaz de te matar aos poucos.
Luiza narrando:Um mês depois...Todas as meninas estava aproveitando o tempo livre para arrumar o quarto coletivo, dormimos em colchonetes e as nossas roupas ficavam dentro de malas, tinha uma pequena cozinha no final do quarto.A porta se abre com tudo e entra Carla carregando Samara com ela e vários seguranças ali com eles.- Boa tarde meninas - Carla fala.- Samara - eu falo olhando para ela.- Aqui está uma traidora - ela joga Samara no chão e ela chorava sem parar -, tentou fugir hoje enquanto ia fazer um exame e o que acontece com quem foge? - ela pergunta e todas à encara -, VAMOS FALA O QUE ACONTECE!- Sofre as consequências - todas nós repetimos.- Isso mesmo, existe consequências para quem quebra as regras aqui e Samara quebrou uma delas.- Por favor, não - Samara fala -, eu não irei fazer de novo.- Não irá mesmo, dentro dessa injeção existe a dose perfeita para matar você Samara em
Luiza narrando:Entro no quarto conforme o segurança falou, sento na cama e ali fico esperando, acredito que fazia uma meia hora que eu estava ali.- Luiza - Carla fala entrando no quarto -, preciso que você me escute.- Pode falar.- Esse cliente ele é muito especial e ele queria a minha melhor garota, você de todas é a mais bonita, então faça o serviço direito que você será bastante recompensada.- Quem é ele?- Ele é um homem muito importante aqui, tenho certeza que você não vai querer ser punida não é mesmo? - ela passa a mão pelos meus peitos - então faça o seu trabalho direito - eu assinto com a cabeça - ele já deve estar chegando esteja maravilhosa esperando por ele - ela fala antes de sair do quarto.Mulher maluca se eu tivesse um pouco mais de coragem, acabava com ela, dava uma surra que ela nunca mais iria esquecer. Respiro fundo e espero o tal cliente maravilhoso chegar.A porta se abre revelando um cara de mais ou men
Luiza narrando:Assim que saio do quarto já estava aberta a boate e já estava cheio de clientes.- Você consegue pegar gelo no estoque? - Patrícia pergunta para mim.- Será que eu posso?- Martinho disse que sim - eu olho para o segurança que me encara.- Anda - ele fala e eu o sigo até o estoque, ele abre a porta e eu entro.Era enorme lá guardava tudo desde lençóis a bebidas, há gelo nos freezers. Começo a procurar aonde tinha gelo, encontro o freezer e tiro quatro pacotes de lá de dentro.- Quer ajuda para carregar? - Marcos pergunta.- Não precisa, pode deixar que eu levo.- Não precisa ter medo de mim, só irei te ajudar a carregar o gelo.- Se Carla ver é capaz dela não gostar - ele sorrir.- Ela não tem que gostar - eu o encaro e ele se aproxima de mim e passa a sua mão pelos meus cabelos colocando eles atrás do rosto - estou sabendo que você está fazendo sucesso com os clientes.- Não é para isso que você
Luiza narrando:Hoje era o dia do leilão em que Carla iria leiloar a virgindade da Patrícia, ela levou eu, Marta, Maria, Lary e Raquel para acompanhar, iriamos ajudar a servir as bebidas para os homens que eram convidados.A casa era enorme e tinha vários carros parados, aos poucos ia enchendo tudo.- Ridículo o tanto gente em um lugar como este.- O pior é as mulheres que estão aqui também para ver isso - Marta fala.- Luiza, leve essa bandeja para o andar de cima - Marcelino fala -, Marta a ajude.Assentimos com a cabeça e subimos para o andar de cima, lá estava Marcos com o irmão e uma mulher sentados em uma mesa, senti o olhar de Marcos em cima de mim, mas larguei a bandeja na mesa conforme Marcelino tinha mandado.- Você, espera - a mulher que estava com Marcos fala para mim e eu me viro para ela, a mesma me olha de cima a baixo - traga um whisky para aquela mesa - assinto com a cabeça apenas.Será que ela era a mulher do Marcos e
CAPÍTULO - 13Luiza narrando:Eu saio com Lary pela porta dos fundos, não tinha movimento nenhum, estavam todos dentro da casa.- Isso não vai dar certo Lary, tem seguranças lá e eles vão nos ver.- Precisamos tentar Luiza.- Desculpa, mas eu vou ficar eu não posso colocar meus pais em perigo lá no Brasil.- Eu vou tentar, não tenho ninguém por mim e preciso tentar.- É perigoso Lary, se eles te pegarem vão te matar.- Eu não tenho mais nada a perder, eu preciso tentar é a única chance que eu vou ter - eu olho para ela.- Fica Lary, por favor.- Me deseje sorte, por favor.- Boa sorte - ela me abraça eu tento levar ela para dentro, mas ela não entra, eu entro novamente para a casa e vou até a cozinha.- Você não foi? - Marta pergunta e eu nego.- Não posso colocar meus pais em risco - ela assente com a cabeça.Carla começou a reunir todas as garotas que ela havia trazido e iria
CAPÍTULO - 14Luiza narrando:(...)Ele para o carro na frente do prédio e quando ia descer ele segurou o meu braço.- Não tente mais fugir, dessa vez eu te ajudei e da próxima eu te entrego.- Eu não irei tentar. Porque você não vai me entregar?- Você quer que eu entregue você? - eu nego.- Eu só perguntei o motivo.- Porque você é gostosa e fode gostoso - ele fala me olhando de cima a baixo.Ele faz sinal para o segurança que vem até o carro, ele me olha sério, mas nos encaramos por alguns segundos.- E a Lary?- Se Carla já não achou ela, pode ter certeza que já está quase, desce vai - eu assinto com a cabeça descendo do carro.O segurança me leva até o quarto e eu entro, estava um clima tenso dentro do quarto, as meninas estavam todas caladas, eu sento ao lado de Marta que me abraça.- Ele me viu tentando fugir - eu falo para ela baixo e a mesma me olha.- O que ele fez?-
Luiza narrando:- Talvez não tenha sido nenhuma delas que ajudaram - Marcos fala.- Foi sim, as gravações foram apagadas, alguma delas ajudou tenho certeza e eu vou descobrir quem é - ela nos encara.- Tenho certeza que não foi nenhuma de nós - Maria fala para ela - não iríamos ajudar ela a fugir sabendo das consequências.- Só que algumas de vocês são novas aqui e parece que não entendem muito bem das regras - eu engulo em seco - quem foi que ajudou ela a fugir? - Carla nos encara- Nós vamos pegar ela e Lary irá abrir a boca para dizer quem foi - Marcelino fala para ela.- Lary deveria está mancomunada com alguém lá - Marcos fala.- Está querendo defender alguém Marcos?- Não estou querendo defender ninguém Carla, só não quero injustiças com ninguém.- Alguém aqui foi e se a pessoa não se manifestar as quatro vão tomar punição.Eu olho para Marta e respiro fundo, a culpada era eu, iria ajudar a Lary, eu não poderia deixar
Luiza narrando:A porta se abre novamente e sinto os passos.- A sua sorte é que você conseguiu alguém para te defender - a voz de Carla soava atrás de mim.- Por favor, me solta - eu falo chorando.- Eu avisei sobre as punições, você quebrou uma das regras, você tentou nos trair - as lágrimas desciam pelo meu rosto.A porta se abre novamente e eu olho para trás vendo um segurança com um ferro na mão, eu começo a me desesperar, eles iriam me bater com aquele ferro.- Vamos acabar com isso logo - ela fala e segura a minha cabeça me fazendo olhar para ela - conta comigo– Carla diz com um sorriso no rosto - um - ela fala quando o segurança bate pela primeira vez nos meus pés, tudo queimava.- Para, por favor - eu tento me debater, mas ela segurava a minha cabeça e eu chorava.- dois - ela fala, quando ele bate mais uma vez - três - ela dizia rindo - quatro - eu soluçava de tanta dor - cinco.- Para, eu não aguento