CAPÍTULO XXXIII

Acordei no meio do nada, um lugar completamente desconhecido por mim. Tudo estava escuro, mas podia distinguir silhuetas de pessoas de pé, paradas e diversos objetos.

“O que está acontecendo aqui?” – Estava completamente nu, meu corpo todo dolorido. – Olá!

Nada se moveu, nada respondeu. Tentei me levantar, mas a dor que senti era insuportável. Estranhamente eu não sentia meu corpo se recuperando como de normal, comecei a ficar preocupado.

“Estou morto?! – dúvida transbordava em minha mente. Forcei-me a levantar. O chão parecia macio como um colchão.

Me aproximei da silhueta mais próxima. Eu sabia que bem no fundo era uma figura familiar, e mesmo com meus olhos já se acostumando com a escuridão intensa não pude reconhecer. Se fosse Gabriel certamente seria capaz de reconhecê-lo apenas com o toque em sua pele, ou seu cheiro. O que me

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