“Uma mulher ferida é o pior pesadelo de um homem.”

Graziela estava no escritório e esperava a entrada de Fabrizia, dentro de si, imaginava que a mulher tinha algo a dizer sobre seu noivo. Ficou sabendo pelo pai, que Dante havia feito uma pequena viagem para o sul da Itália a pedido de Dom Giacomo, mas o loiro não trocava uma palavra com ela há dias e desde o incidente em sua casa, parecia estar a evitando. Ela sabia que jamais teria seu amor ou qualquer outro sentimento, apenas sexo bruto e selvagem, mas até isso ele evitava.

Fabrizia não era uma mulher de quem Graziella gostava, sabia que a mulher era como ela, ambiciosa e manipuladora, mas sabia que sua união com o loiro era vantajosa para ambas.

Sentou na cadeira de couro do seu pai e aguardou. A porta foi aberta e por ela entrou a ruiva com que ela tanto ansiava conversar. A empregada se retirou do local e Graziella sem rodeios perguntou:

— O que deseja, Fabrizia? Seja breve, estou morrendo de dor de cabeça!

A mais velha ignorou a