BRIANADormi tranquilo, nos braços dele sempre é assim, acordei com o barulho do celular, não queria sair de onde estava.— Bom dia esposa! Parece que alguém estão a querer falar com você. — Ele falou com a voz rouca, me passando o celular.— Bom dia esposo! São mensagens. Do tal fotografo.-Boas noticias espero.— Parece que sim. Ele mandou o artigo original que fez na época. As fotos, nome e endereço da testemunha, também copia do boletim de ocorrência. Tem uma mensagem de texto. "Briana fico feliz que queira investigar a morte do seu pai, ele merece isso. Desculpe por ser covarde na época, mas temi por minha família, espero que encontre os culpados, uma dica, cuidado com a lei do nosso município, ali muitos têm culpa."— Vamos seguir com cautela, passos pequenos, mas firmes.— Sim Nikolay, primeiro passo conversar pessoalmente com essa testemunha. Mas, antes que tal um banho esposo.— Com toda a certeza esposa!Assim começamos o nosso dia.Muito carinho no banho, depois um café da
BRIANAVoltamos para o hotel, não iríamos ficar ali, mas precisávamos conversa com Osvaldo, por sorte vovó e Joana já haviam voltado para a fazenda.Almoçamos com o casal e explicamos tudo que já havíamos descobertos.Osvaldo explicou que em três dias já assinaria a posse da herança de papai, mas achou importante descobrir tudo sobre a morte dele.Ele falou que sentiu resistência de alguns funcionários do fórum, que precisou fazer queixa formal, pois atrapalhava todo o processo.Pediu que esperássemos no hotel, pois voltaria logo, seria algo rápido.Ficamos com Nice na beira da piscina, porém, o rápido de Osvaldo se estendeu por mais de duas horas.— Olha estou a estranhar, o meu marido quando diz rápido, costuma ser rápido, mas hoje parece que se perdeu.— Realmente, Osvaldo costuma ser a pessoa mais ágil que conheço, não gosta de nada enrolado.Conversavamso quando o celular de Nikolay tocou.Ele atendeu, e ficou sério.— Era Osvaldo, vamos precisar ir até o cartório do centro, onde
NIKOLAYParticipar dessa exumação estava sendo um momento muito delicado, para a minha baixinha, mentiram para ela, na verdade, mentiram para a cidade toda, pois aqui tem muita gente presente, alguns com cartazes pedindo justiça, alguns de apoio para Briana.Nem acreditei na coragem de Laura em aparecer por ali, como ela pode, não entendi como ela ainda não fez o mesmo que o ex-marido e o enteado/amante. Fugir talvez seja a melhor opção para ela, pois do jeito que vai as investigações, tudo aponta para que ela esteja envolvida nisso, não sozinha, pois com certeza houve ajuda de outros.O investigador particular, que tenho cuidando a vida dela, informou que ela anda fora de controle, e que tentou contratar matadores profissionais, porém, está com pouco dinheiro.Anda a vender carros, joias, tudo que o ex-senador deixou para ela, antes de fugir.Deixei Briana informada de tudo, prometemos não ter segredos, isso de esconder as coisas podem piorar tudo, melhor saber e sofrer agora do que
BRIANAPensar que ali do outro lado do vidro estava um dos assassinos do meu pai, estava-me fazendo m@l, como podem tirar a vida de um ser humano.O delegado começou o interrogatório, por um tremia muito, um policial disse que com toda a certeza era por conta das dr@gr@s, pobre criatura.-Felipo, estamos com a sua ficha aqui. Você tem vinte e dois anos, com passagens pela polícia desde os doze anos, por pequenos roubos. Procurado por assassinar uma moça que lhe disse não, quando você tinha dezoito anos, desse temos um vídeo. Muitos outros envolvimentos em crimes por todo o estado. Conhecido com o terceiro irmão matador. Isso por ser o cabula, de Fernando e Fabricio. Os vossos pais devem estar muito orgulhosos. Esqueci desse detalhe, os pais morreram quando você tinha apenas dez anos, a polícia nunca descobriu como eles foram mortos. Agora fala, matar virou uma profissão, então vocês receberam de quem para vir trabalhar na minha cidade.— Olha, quem combina tudo e o Fer, ele que mexe c
NIKOLAYFicamos na cidade de Briana ainda por uma semana, deixamos tudo organizado, as autorizações para Tuta, que com toda a certeza irá administrar tudo muito bem.Estaremos a voltar, não vamos abandonar nada, mas sabemos que ele vai cuidar de tudo.Briana foi chamada na delegacia ainda por duas vezes, para conversar com Laura, pois alguns pontos não batiam.No final, Laura conseguiu uma transferência para um presídio federal, na verdade, ela cobrou alguns favores.João não será preso, foi encontrado morto, numa ilha no caribe.O traficante que ele mexeu com a filha foi mais rápido que a polícia, e fez justiça com as próprias mãos.Paul entrou em contacto com Briana, o que ficou deles aqui na cidade serviu apenas para pagar advogados para Laura.Estou aqui, com a minha baixinha no colo, quero cuidar dela, sei que ainda teremos dificuldades, mas foi bom fechar essa porta.Antes de vir embora, fizemos novamente o sepultamento de George, quase toda a cidade veio prestar homenagem.O pa
NIKOLAYEstávamos na mangueira, buscando o leite que tomamos todos os dias, dias esses que tem sido tranquilos.Gritos de mulher, parecia Meire e a sua mãe.Elas faziam caminhadas todos os dias de madrugada, era seguro, pois ficavam no limite da sede da fazenda.Todos saímos correndo, Ricardo, mas por ser jovem, elas estavam perto da porteira de entrada.Vi quando Ricardo congelou a alguns metros delas, seja o que for assustou ele também, que já estava com arma na mão, mas abaixou, então não era nem um animal selvagem ou bandido.Chegando perto, o meu sangue também gelou, era no mínimo uma cena macabra.Deixaram na porteira, um bode morto, com as vísceras para fora, estava aberto e preso ali, com uma foto da minha família presa no meio, com sangue escrito "OS Petronovsc IRÃO PAGAR POR TUDO. BUG".Eu estava sem reação, na verdade, todos ali estavam, sem saber o que fazer, todo aquele sangue, como deixaram foi realmente para assustar e conseguiram.— Ricardo busque uma lona nova na farm
NIKOLAYVovô pegou uma caixa com fotos e documentos.— Essa região foi formada por imigrantes como todos vocês sabem. Porém, quando já estávamos instalados apareceu na região um grupo, não eram de nem um grupo conhecido. Eles montaram acampamento na estrada, na curva antes da ponte da figueira.— Onde é a área de preservação? — O investigador Davi questionou.— Sim, ali mesmo, porém, a trinta e cinco anos atrás ali, tudo era mata fechada, apenas com a estrada.Ela mostrou a foto amarelada, mas conseguimos reconhecer.— Esse grupo chegou derrubando, eram umas vinte pessoas, entre adultos e crianças. A terra ali era do município, o meu marido e outros fazendeiros, resolveram ajudar os recém-chegados, cada um fez uma doação. Achávamos que assim, faríamos bons vizinhos. O prefeito da época decidiu fazer a doação da área, apenas com uma comprovação que seria usada para produção.— O que acredito não aconteceu, já que ali continua a ser da prefeitura. — Gustavo concluiu.— Fazia mais de sei
NIKOLAYGustavo e toda e a sua equipe ficou até tarde na fazenda, eles coletaram tudo.Eu nem sabia o que pensar, ou falar.Quando estávamos apenas nós, Briana chamou-me para o escritório.-Nikolay, fiquei curiosa, e fui pesquisar.— O que você achou?— Precisamos ficar atentos, com todos da fazenda. Esse grupo é perigoso, o tal Bug usa as pessoas, principalmente crianças e mulheres, ficaram por muitos anos escondidos, e parece que voltaram há dois anos.— Essas pessoas mataram os meus pais. Saber disso aperta o meu coração. Uma dor que nunca senti antes.— Vamos colocá-los na prisão, acredite.— Sim iremos.Ela mostrou tudo que encontrou.Gustavo a noite enviou fotos de alguns membros que estão a ser procurados pela polícia, fiz impressão das imagens e espalhei na fazenda, não queria que ninguém fosse pego de surpresa.Os dias foram passando, não saiamos sozinhos, sempre em grupos, e sempre armados.Uma semana após o atentado, Gustavo teve boas notícias, vinte integrantes do grupo Bu