NIKOLAYMesmo com o jantar animado decidimos ir dormir cedo, acordei, e fiquei a olhar ela aqui, deitada no meu peito.Essa baixinha chegou para dominar a minha vida.Ainda lembro de sonhar com ela, sim, sonhava com esses lindos olhos verdes, a sua voz doce e brava ao mesmo tempo.A minha baixinha voltou para mim, está aqui nos meus braços e logo terá o meu nome, e eu o dela.Sim, escolhi ter o sobrenome do G, o meu padrinho no rodeio.Ele foi muito importante me a minha vida, e como herança ainda me deixou a filha dele, gostaria que estivesse hoje aqui, para pedir a sua bênção, mas sei que de onde estiver estará a abençoar.Ela começa a despertar:— Bom dia noiva!— Bom dia noivo!-Preprada para tornar-se minha esposa, legalmente.-Sim, mais que preparada.Tomamos o nosso café da manhã no quarto, depois Nice já veio buscá-la, o tempo delas era curto para estarem prontas até as nove.Fiquei no quarto, fiz algumas ligações, recebi outras.Nove horas em ponto estava com Osvaldo no cartó
LAURAQueria matar alguém, tão grande foi a minha raiva, quando fui presa.Descobri que a fulaninha do hotel, que foi rápida em pegar o meu dinheiro, e se fazer de amiga, passando informações, era uma traidora, estava era gravando as nossas conversas, tirando fotos, trocou as coisas que mandei fazer.Fui burra, deveria ter percebido, quando Paul, não ficava doente, era para ter aparecido os primeiro efeitos, já com seis dias.Paul, o meu amado enteado, outro traidor, onde ele se meteu.Fugiu, abandonou tudo, já esperava isso dele, puxou ao pai, outro imprestável.Precisei esperar o advogado, que ainda ligou dizendo como eu iria pagar ele, pois os meus bens estavam retidos.Lembrei o idiota que tenho umas fotos dele, que a esposa não iria gostar de ver, assim ele veio rapidinho soltar-me.Claro que demorou uma semana isso, pura tortura.Quando voltei para casa, foi para descobrir que Paul antes da nossa viagem, fez um limpa no cofre onde ficavam as joias da falecida mãe dele.Foi esper
NIKOLAYNem acredito, estou aqui deitado nesse quarto, ouvindo os pássaros lá fora, com ela deitada no meu peito, sentindo cheiro de terra molhada, sim, amanheceu com uma chuva calma aqui na fazenda.Ontem não consegui ver muito nem da fazenda, nem da casa, a casa, na verdade, já entramos aos beijos, ela apenas indicou onde ficava o seu quarto e depois, foi podo prazer.Ela havia dito que pediu para prepararam para nós o antigo quarto dela, sim, com toda a certeza era dela, tudo delicado.Hoje iremos aproveitar o dia aqui, quero conhecer tudo que o G deixou, esse lugar é sonho de consumo de qualquer peão de rodeio.Já passa das dez da manhã, mas não penso em acordá-la, pois aproveitamos muito a madrugada.Acabo sorrindo, estou na casa do meu padrinho Gdaboiada, na cama com a filha dele, o que será que ele diria.Sim, já sei o que ele diria, cuida dela, protege ela, respeite a minha filha e a faça feliz, sim, esse é o meu objetivo de vida, cuidar dessa baixinha, que me laçou direitinho
BRIANAA madrugada de recém-casados foi ótima, ele deixou que dormisse bastante, acordei com ainda mais desejo, então já fizemos o nosso café da manhã, ali na cama mesmo, onde o sabor um do outro apenas aumentou o desejo.Nikolay parecia uma criança passeando na fazenda, cada coisa que via, já falava, o padrinho falou disso, o padrinho explicou disso.Realmente o meu marido, tinha uma grande ligação com o meu pai.Quando voltamos para a casa já era noite, tomamos um banho juntos, e seguimos para a cozinha preparar o jantar.Ele decidiu cozinhar, iria fazer a sua famosa canja.— Baixinha, estar aqui hoje foi um presente. O G sempre falava em me trazer aqui, mas apenas depois que você tivesse idade para namorar.— Lembro dele sempre falar sobre isso, que iria trazer o meu futuro marido aqui, mas quando fizesse dezoito anos.Ficamos ali na cozinha, até terminar o jantar.Com tudo organizado, decidi ver algumas fotos antigas.Seguimos para o escritório que era de papai, ao menos ali Laura
NIKOLAYLer aquela carta, foi muita emoção, algumas coisas ali já sabíamos, mas não o fato de Laura já saber da promessa de G, em apresentar Briana e eu.Ela realmente tem muita mágoa.Continuamos a olhar as coisas dele.-Olha a agenda do G! Quem diria que ele era tão organizado.— Olha, muito organizado. Ele fazia as anotações, nas datas, e ainda fazia comentários.— Sério isso, quem conhecia ele nem imaginava.-De uma olhada.Então, ela mostrou, numa data: "Dentistas as dez horas. Ps.: Aquela gostosa quem vai abrir a boca hoje."Rimos muito, era bem coisa do G.-Briana, o que o seu pai tinha agendado no dia da morte dele?Um pensamento veio na minha cabeça, talvez ali naquela agenda, estivesse o que precisávamos para decifrar a morte dele.Briana foi até a folha da data, e começou a ler:"*Ir na cidade conversar com Laura e o marido às nove horas. (Não vou dar dinheiro para aquele pervertido, ontem descobri o que ele fez com ela, não sei de quem tenho mais nojo, dele, ou dela por ac
BRIANADormi tranquilo, nos braços dele sempre é assim, acordei com o barulho do celular, não queria sair de onde estava.— Bom dia esposa! Parece que alguém estão a querer falar com você. — Ele falou com a voz rouca, me passando o celular.— Bom dia esposo! São mensagens. Do tal fotografo.-Boas noticias espero.— Parece que sim. Ele mandou o artigo original que fez na época. As fotos, nome e endereço da testemunha, também copia do boletim de ocorrência. Tem uma mensagem de texto. "Briana fico feliz que queira investigar a morte do seu pai, ele merece isso. Desculpe por ser covarde na época, mas temi por minha família, espero que encontre os culpados, uma dica, cuidado com a lei do nosso município, ali muitos têm culpa."— Vamos seguir com cautela, passos pequenos, mas firmes.— Sim Nikolay, primeiro passo conversar pessoalmente com essa testemunha. Mas, antes que tal um banho esposo.— Com toda a certeza esposa!Assim começamos o nosso dia.Muito carinho no banho, depois um café da
BRIANAVoltamos para o hotel, não iríamos ficar ali, mas precisávamos conversa com Osvaldo, por sorte vovó e Joana já haviam voltado para a fazenda.Almoçamos com o casal e explicamos tudo que já havíamos descobertos.Osvaldo explicou que em três dias já assinaria a posse da herança de papai, mas achou importante descobrir tudo sobre a morte dele.Ele falou que sentiu resistência de alguns funcionários do fórum, que precisou fazer queixa formal, pois atrapalhava todo o processo.Pediu que esperássemos no hotel, pois voltaria logo, seria algo rápido.Ficamos com Nice na beira da piscina, porém, o rápido de Osvaldo se estendeu por mais de duas horas.— Olha estou a estranhar, o meu marido quando diz rápido, costuma ser rápido, mas hoje parece que se perdeu.— Realmente, Osvaldo costuma ser a pessoa mais ágil que conheço, não gosta de nada enrolado.Conversavamso quando o celular de Nikolay tocou.Ele atendeu, e ficou sério.— Era Osvaldo, vamos precisar ir até o cartório do centro, onde
NIKOLAYParticipar dessa exumação estava sendo um momento muito delicado, para a minha baixinha, mentiram para ela, na verdade, mentiram para a cidade toda, pois aqui tem muita gente presente, alguns com cartazes pedindo justiça, alguns de apoio para Briana.Nem acreditei na coragem de Laura em aparecer por ali, como ela pode, não entendi como ela ainda não fez o mesmo que o ex-marido e o enteado/amante. Fugir talvez seja a melhor opção para ela, pois do jeito que vai as investigações, tudo aponta para que ela esteja envolvida nisso, não sozinha, pois com certeza houve ajuda de outros.O investigador particular, que tenho cuidando a vida dela, informou que ela anda fora de controle, e que tentou contratar matadores profissionais, porém, está com pouco dinheiro.Anda a vender carros, joias, tudo que o ex-senador deixou para ela, antes de fugir.Deixei Briana informada de tudo, prometemos não ter segredos, isso de esconder as coisas podem piorar tudo, melhor saber e sofrer agora do que