Capítulo 149
No caminho para o hospital, esyava meio tonta, apoiada no assento do carona, refletindo sobre a expressão dolorosa e abatida de Lucas antes de partir, como se alguém tivesse espremido suco de limão em meu coração.

"Era uma amargura indescritível. Mas, depois de desabafar, a opressão em meu peito realmente aliviou consideravelmente! Sim. O filho perdido era de nós dois. Por que somente eu deveria sofrer? Ele também deveria sofrer, sofrer junto."

Gilberto, dirigindo com uma mão, estendeu a outra e tocou minha testa, preocupado - Você está com febre alta.

- Não é nada, apenas um resfriado, uma injeção resolve.

Eu disse, tentando minimizar.

Afinal, sem o bebê, uma gripe ou febre, um remédio, uma injeção e tudo está resolvido.

O Hospital Luz era o mais próximo, Gilberto, preocupado em não perder tempo, não mudou de hospital, e eu também não me importei.

Um hospital tão grande, a menos que alguém tenha intenção, é difícil encontrar alguém conhecido.

Não esperávamos que, assim que estacionamo
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