Queridas leitoras, no ponto de vista de vocês, Luisy realmente parece ser uma infiltrada ou tem algo além por trás? Aguardo pelas suas respostas. Beijos Candy Boss.
Mavie Neumann Blake— O que você faz aqui?Ouço ela murmurar conforme se aproximava de mim, eu não precisei olhar em sua direção para saber que ela estava chegando. — Vincent vai enlouquecer quando não encontrar você…Engolindo em seco, ignorei toda a dor em minha perna e me pus de pé e rebati sentindo a raiva por ser repreendida daquela forma atravessar minha garganta.— Ele também vai enlouquecer quando souber que você estava aqui no meio da floresta enquanto tem inimigos à espreita.Nesse momento ela parou de se aproximar. Naquela escuridão, era possível ver seus olhos brilhando, assim como consegui identificar a surpresa estampada em seu rosto. — Mavie…Colocando todo o peso em minha outra perna, eu prossegui, tirando toda a chance de Luisy dizer algo.Não queria ouvir nenhuma desculpa. Muito menos deixar ela escapar do que estava prestes a acontecer. Eu iria descobrir o que estava acontecendo de uma vez por todas.Eu me endireitei o máximo que pude, ignorando a dor que pulsava
Mavie Neumann Blake— Mas como eles…Ela se aproximou alguns passos e disse. — Não estamos parados esperando eles nos atacarem, Mavie. Estamos investigando cada um que tenta se aproximar e tudo indica que tem infiltrados dentro da Ghost mais uma vez.Antes de eu conseguir falar, sinto um arrepio percorrer meu corpo inteiro, quando vejo de relance alguém se aproximando ao fundo, e soltando o ar com força, eu gritei quando a pessoa se aproximou demais. — Luisy, cuidado…Não deu tempo de assimilar mais nada. Quando dei por mim, Luisy estava com uma adaga em mãos, segurando um homem com quase o dobro do seu tamanho e enfiando uma lâmina pontiaguda contra seu peito, fazendo muito sangue fluir através do corte profundo que ela abriu em sua pele, e correndo em sua direção, ergui a perna o mais alto que pude quando um homem fez menção de atingi-la com algo que parecia uma barra de ferro, mas logo que ele caiu no chão, pude ver sua expressão de surpresa ser substituída pela má intenção. De
Mavie Neumann BlakeA cada passo, o ar parece mais pesado, carregado de tensão. Quando finalmente ergui o olhar, um círculo se revelou à frente, repleto de homens mascarados. O ambiente estava iluminado por uma fogueira que crepitava com vigor. As chamadas dançavam em um ritmo trêmulo, acompanhando a brisa inquieta, que fez minha pele arrepiar conforme o calor nos recepcionava.— Cada um que está aqui, tentou nos atacar.Havia algo em seu tom que provocaria medo se eu não estivesse tão familiarizada com ele, uma mistura de ameaça e prazer velado. Ele esboçou um meio sorriso conforme recebia os olhares atentos de cada um presente nesse lugar. Desviando a atenção, Sebastian deu um passo à frente, puxando algo metálico que cintilava à luz daquelas chamas. Era uma corrente pesada, o som metalizado quebrava qualquer silêncio vertiginoso daquele lugar.Uma corrente grossa presa a algo e estremecendo, vi que estava preso a alguém.Um homem.Ele puxou a corrente como se não pesasse nada, traz
Lian BlakeAbri os olhos com desespero quando minha mente me despertou, fazendo-me lembrar do que houve a horas atrás. Estremecendo, sinto o cheiro de sangue pútrido de algum corpo se decompondo nesse mesmo ambiente em que estou. Fechei meus olhos à medida que tentava controlar a vontade de vomitar que só crescia em meu estômago. Consigo distinguir o meu suspiro de desespero no meio de tantos outros que estão perdidos por entre a escuridão assim como eu. Não sou o único a estar nesse inferno, mas a diferença é que eu realmente não queria estar aqui. Não sou a pessoa certa para esse tipo de vida. Minha respiração pesada atravessa meu peito de um jeito dolorido. A onda de vertigem pesa e cria um bolo em minha garganta depois de sentir o cheiro fétido de dias em uma sala fechada, sem qualquer ventilação, parece que a sensação só faz aumentar ainda mais aquela angustia.Em minha boca aumenta o sabor de desgosto. O desespero por não ter escolha. Eu nem queria estar aqui.Não gosto nada d
Vincent BlakePuxando a porta que dá acesso ao interior do calabouço, adentrei o ambiente que já tem um cheiro particular de sangue e brasa impregnados em cada parede deste local. E isso não me incomoda nenhum pouco.Apesar de calabouço estar sempre em funcionamento, hoje foi um dia atípico. Por onde olho, encontro corpos sem vidas, espalhados e até mesmo destroçados pelos cantos. As paredes sujas de sangue demonstram o quanto foi sangrento essa ultima seção. Através dos corredores, é possivel ver marcações de mãos e dedos ensanguentados e muitos projéteis de munição que se perdem através do longo galpão.A brincadeira realmente rendeu e eu não participei.. Atravessando o corredor principal, levantei meu pé para desviar de um corpo atravessado no caminho. Há alguns metros de mim, tem soldados puxando pelos pés cada corpo sem vida para o local correto. Cada soldado levando seu cadáver para ser incinerado. Ao meu ver, serrá um longo trabalho. Assim que cheguei na última sala do cor
Vincent BlakeArqueando a sobrancelha, me aproximei dele e perguntei me interessando no rumo que a conversa havia tomado.— Quem é esse homem? Ele sorriu com dificuldade e respondeu após descansar por longos segundos. — Alguém que vai tirar a sua paz por completo. De repente ele olhou para mim, esboçou um sorriso e em questão de segundos, ele franziu a testa como se sentisse dor, e de repente, os seus olhos se reviraram, e logo começou a espumar pela boca. Seu corpo começou a convulsionar diante de mim e logo me afastei dele, vendo que seria questão de segundos para ele morrer. Esse homem que está convulsionando até a morte, é culpado de muitas transgressões dentro da Ghost, mas o que me chamou a atenção foi o fato de que uma mensagem criptografada havia sido enviada do celular dele. Uma mensagem que deixava claro a informação de que um homem havia entrado no nosso quarto na Rússia, entretanto, Diego foi envenenado e deixado para ser pego propositalmente. Ele já sabia o que iria l
Vincent BlakeAssim que cheguei em casa, estacionei meu carro e soltei o ar com força. A verdade é que estou irritado mais que o normal, e parece que essa busca por respostas só tem me deixado mais agitado.Fechando a porta do carro, tirei o coldre da minha cintura, e abri a porta que da acesso a sala de visitas, onde encontrei a Mavie sentada no sofá com um livro em mãos. Suas pernas estavam confortavelmente dobradas sobre o estofado, onde deixava a mostra somente os seus pés descalços e assim que seus olhos recaíram sobre mim, um sorriso cresceu em seus lábios. Parei de andar a menos de um metro do sofá, abri meus braços devagar, fechei os olhos, e poucos segundos depois, ela já estava grudada em meu corpo. Seu cheiro invadiu minhas narinas me fazendo apertar meus braços em sua volta. Seu calor reconfortante me trouxe a paz que eu tanto precisava. Para mim, Mavie é como o céu azul depois de uma noite de tempestade. Os últimos dias têm sido tão difíceis que só estão sendo suportad
Vincent BlakeOuvi Mavie provocar enquanto se aproximava de mim. Me empurrando contra a parede, ela me beijou, seus dedos desceram até meu cinto e rapidamente o arrancou. Abrindo o botão da minha calça, sua língua invadiu minha boca com fome e num movimento rápido, ela tocou em meu pau. A essa altura eu já nem pensava em preliminares. O fogo crescia em meu peito, a medida que ela se esfregava em meu corpo, e a apertando em meus braços, a prensei contra a parede.Ofegante, espalmei a mão na parede e acabei derrubando um quadro que eu nem havia reparado antes e abrindo a porta do quarto, deixei os estilhaços de vidro para trás enquanto me direcionava para a cama com a minha mulher entre beijos.Colocando Mavie na beirada da cama, ela se posicionou entre meus braços e me acompanhou com os olhos enquanto eu me despia. Abrindo os botões da minha camisa, eu a joguei longe, seguido pela minha calça e cueca. — Acho que eu nunca vou me acostumar com essa comoção. Engoli em seco à medida que