Dante termina de dar banho em Valentina. Ele a pega no colo e a leva para a sala. Na sala de estar, Dante encontra uma mamadeira com o chá para Valentina tomar. Anastácia havia a deixado ali antes de subir para ver como Bárbara estava, pois a menina havia começado a chorar. Dante senta no sofá e pega a mamadeira para poder testar a sua temperatura. Ele mal segura o objeto e já queima a sua mão. "- Merda!" Ele resmunga em italiano. Depois olha para Valentina enquanto a menina chia. "- Espero que você não aprenda isso comigo." Ele volta a ajeitar Valentina no seu colo antes de pegar o controle remoto e ligar a TV. A TV liga em um canal de notícias. Dante assiste um pouco antes de voltar a pegar a mamadeira com o chá para Valentina. Agora o líquido estava em uma temperatura ideal, na qual não queimaria a boca de sua filha. Valentina começa a beber o chá e ela fica mais calma. Dante deduz que o chá não era ruim. Ele ajeita-se um pouco no sofá e continua assistindo. Neste
Vicenzo caminhava de um lado para outro em seu quarto enquanto pensava na ligação que ele havia recebido. - Quem será este filho da puta? Ele resmunga enquanto pensa em todas as possibilidades. A única pessoa que estaria com raiva dele era Rossi, mas Vicenzo tomou todo o cuidado para que ninguém soubesse sobre os bastidores da morte de Giulia. As únicas pessoas que sabiam disso eram ele, Giuseppe e Tiffany, pois ela havia lhe dado a ideia. Giuseppe sempre fora o seu braço direito e nunca gostou de Rossi, por achar que o sadismo dele acabaria entregando a máfia. - Eu não devia ter ouvido aquela puta barata. Ele soca a parede com tanta raiva, que acaba machucando a sua mão. - Merda! Vicenzo olha para sua mão a examinando em busca de algum ferimento, mas ele sente somente a dor do impacto. - Preciso manter a calma, porra! Ele volta a sentar na cama enquanto pensa mais um pouco. Como um passe de mágica, as peças começam a se formar em sua cabeça. Vicenzo começa a s
Samantha estava preparando mais uma pasta de documentos para que Dante pudesse assinar. Já era o segundo dia que ele estava ausente e ninguém sabia sobre o seu paradeiro. Por um lado, isso era bom, pois tornava o trabalho mais tranquilo e ela seria incapaz de encará-lo sem discutir. Porém, ela estava triste e zangada ao mesmo tempo, por possuir sentimentos por ele. Neste momento, Tiffany aparece com mais uma pilha de pastas e coloca em cima da mesa dela. - Mais trabalho para você, Stewart. Não tenho culpa de que você resolveu tirar licença médica. - Isso que dá tentar ajudar quem não merece. Samantha estava tão distraída, que acaba pensando alto. - Disse alguma coisa? Tiffany a encara com desdém, então Samantha percebe o seu deslize. - Disse que dou conta do trabalho. Samantha a encara sorrindo. A porta do elevador abre e de lá sai Vicenzo completamente sério. Por um instante, o olhar do mafioso se torna sombrio assim que ele vê Tiffany. Ele volta ao normal enqu
Vicenzo estava vasculhando o livro de receitas de sua falecida esposa a procura da receita de biscoitos. Ele sabia o quanto Dante era apegado à família e estava torcendo para que aqueles biscoitos despertassem algumas memórias afetivas nele para que ele tome o controle de toda aquela situação. Controlar Dante era fundamental, pois o Escorpião era uma bomba relógio que Vicenzo fazia questão de explodir em cima de Rossi. "Faço a culpa da morte daquela boazinha cair sobre as costas do filho da puta do Rossi, então Dante para com essa merda de caçada e fica de vez do meu lado." Ele pensa enquanto folheia o livro. O mafioso encontra uma foto que o faz sorrir. A foto antiga mostra Annalisa sorrindo com Dante, que tinha apenas 2 anos, no colo completamente sujo de farinha. Naquele dia, Vicenzo estava escondido devido à sua participação em um grande confronto com a Bratva. Essa foi a única vez que o fez pensar em abandonar aquela vida criminosa, pois acabou levando um tiro que
Dante havia saído da prefeitura após concluir a compra da fazenda. Já passava do meio-dia e ele estava faminto. O mafioso encontra Edward conversando com um senhor idoso, que sorria todo feliz enquanto o veterinário estava completamente constrangido. - Vejo que você conseguiu comprar a fazenda. Edward fala assim que vê o amigo e, também, na esperança de poder encerrar aquela conversa. - Sim. Agora é só esperar pelos trâmites legais para que a fazenda seja minha. Dante responde olhando para o amigo e depois olha para o idoso. Edward percebe os dois se encarando, até que finalmente fala: - Que cabeça a minha... Dante, este aqui é o meu amigo Robbie e Robbie, este aqui é o Dante. O mafioso aperta a mão do idoso, que o cumprimenta sorrindo. - Muito prazer em te conhecer. - O prazer é todo meu. Vejo pelo seu sotaque que o senhor não é daqui. - Eu sou italiano. Dante solta a mão de Robbie enquanto Edward olha algo em seu celular. - Senhores, queiram me desculpar, mas
O helicóptero pousa em um heliporto em Springfield. Ele ainda teria que dirigir por trinta minutos até chegar à cidade de Greenview. " - Ainda não sei o que esse moleque veio fazer neste fim de mundo." Ele resmunga enquanto entra no carro que seria dirigido por um membro da máfia. Outro membro senta ao lado dele para poder fazer a segurança. " - Quero que vocês fiquem na cidade. Preciso de total privacidade para poder falar com o meu filho." "- Certo, Capo". O homem que estava ao lado dele responde enquanto os outros acenam levemente suas cabeças. Vicenzo olha pela janela e parece gostar de Springfield. Talvez, no futuro, ele instale a Famiglia naquela cidade, por estar perto de Chicago, que era dominada pela máfia irlandesa. Acabar com os irlandeses seria um tremendo golpe para o fortalecimento da Famiglia Cosa Fiera e o velho Capo não pretendia perder aquela oportunidade. "Ele lida com os irlandeses, enquanto acabou com o maldito Rossi." Vicenzo pensa enquanto planeja uma
Vicenzo arregala os olhos enquanto pensa em algo. Dante o encarava com o semblante fechado enquanto seu coração doía. - Claro que não! Jamais me perdoaria por ter te causado tamanha dor e sofrimento. - Acha mesmo que devo acreditar nisso? Você sempre a odiou ao ponto de obrigar a gente a nos casarmos escondido. Dante o rebate enquanto o encara sem piscar. Ele sabia que seu pai era ardiloso, então não deixaria ser enrolado por ele. - Eu sei que errei em me opor ao seu relacionamento, mas existe limite para tudo e ordenar um atentado contra a minha nora grávida... Eu sei que não sou nenhum santo e que fiz coisas horríveis na minha vida, mas isso? Jamais sonharia em fazer tamanha monstruosidade. Vicenzo estava completamente indignado com o questionamento do filho. Era verdade que ele era culpado, mas jamais admitiria e agora precisava fazer Dante engolir a sua "inocência" para poder reverter o jogo a seu favor. - Pai, alguém me ligou dizendo que você sabe muito bem sobre a mo
Vicenzo havia aproveitado que Dante estava fora para poder ligar para Giuseppe. Ele conhecia muito bem o seu filho e sabia que ele estaria mais determinado do que nunca para poder descobrir a verdade sobre a morte de Giulia. Se isso acontecesse, certamente perderia seu filho e Valentina para sempre e isso o velho Capo se recusava a aceitar. "- Maldito Rossi. Vou te matar da pior forma possível." Ele resmunga enquanto aguarda Giuseppe atender. Demora um pouco até que o Consiglier atenda a ligação. "- Capo?" "- Até que enfim, porra! Preciso falar com você." Vicenzo caminhava de um lado para outro enquanto sua cabeça estava a mil. Ele olha Valentina dormir, devido ao efeito do remédio que a menina havia tomado, e depois abre um pouco a porta para ter certeza de que ninguém estava por perto. "- Desculpe a demora em te atender, pois estamos muito ocupados em caçar o Rossi. O filho da puta é esperto e está plantando pistas falsas." "- Filho da puta!" Vicenzo esbraveja enq