-Preparada? -Eva questiona segurando minha mão enquanto sorri em conforto para mim.
-Não muito. -Confesso envergonhada.
-Deixe de ser boba, vai dar tudo certo, se quiser entro com você para a consulta. –Diz despreocupada. -Não acho que você vai se sentir mais confortável sozinha, não se acanhe em conta a verdade. Pode dizer ao médico tudo que sente, se tem dores na hora da relação, não fique envergonhada, você deve ser sincera com ele.
-Não há muito o que dizer. -Confesso.
-Não sei como vai ser, mas acredito que ele vá querer fazer algum exame.
-Acho que prefiro que você entre comigo. -Digo nervosa. -Não quero fazer aquele exame, você sabe, que coloca o aparelho lá. -Digo atônita.
-Hum, se for necessário ele vai pedir, mas acho que não. Se você quer que eu entre ent&atild
O contato de algo extremamente gelado me faz ter um sobressalto e o choque faz meus olhos se arregalarem enquanto quase me afogo com a água que aspiro em minha boca devido ao susto.-Está na hora de acordar. -A voz de um homem ao meu lado me chama atenção e meu corpo estremece devido ao frio intenso.Meu corpo pesado não responde aos meus comandos e luto para manter os olhos abertos, mas uma dor profunda na lateral do meu corpo e cabeça não permitem.Um gemido profundo rasga minha garganta, tento mover as mãos, mas elas estão presas em algo, nada que eu faça ajuda, na verdade, tudo dói, exatamente tudo.-Abra os olhos cadela da máfia. -Um deles grita acertando meu rosto com um tapa forte que faz o gosto de sangue encher minha boca.Não evito o gemido de dor e ergo minha cabeça para olhar meu agressor nos olhos.-Hurensohn, du wirst sterben. -Fal
Me encolho em uma bola, dobrando meus joelhos o máximo que posso na tentativa de amenizar a dor. Gemidos de dor ecoam pela minha garganta e sinto Giulia e Luna se agarrarem a mim no chão, mas não consigo dizer uma única palavra, pois a dor era insuportável.-Você é a mãe, faça essas crianças calarem a boca. - Ele grita batendo a porta.-Luna. -Sussurro entre soluços tentando me manter firme, mas ainda estava com muito frio, porém aqueles pequenos corpos quentes me aqueciam.Chorosas, elas me abraçam.-Mamãe... -Luna chama preocupada.-Eu estou aqui. -Ergo a cabeça para olhar para ela, pois minhas mãos estavam amarradas atrás das minhas costas.Tento esticar o corpo e um grito de dor escapa dos meus lábios ao sentir uma dor intensa no ombro e na costela.Isso assusta as duas fazendo-as chorar e soluçar ain
JackAcerto a mesa com um soco enquanto grito para os meus homens.-Eu não quero saber porra, eu quero a localização das minhas filhas e da minha esposa agora. -Ordeno aos berros. -Criei o inferno do dispositivo e eles não falham, se ouve erros a culpa é de vocês. Eu testei esse dispositivo centenas de vezes, faça funcionar ou enfiarei uma bala na cabeça de cada um que cometer mais a droga de um erro.-Se acalme Jack. –Dante balbucia do meu lado.-Vá para o inferno. -Grito com Dante sentindo meus nervos à flor da pele.-Não adianta ficar tão histérico. - Ele resmunga desgostoso. -Estamos atrás delas, ameaçar seus homens não vai ajudar no processo de busca.- Você diz isso porque não é Eva e Allef, você estaria cinco vezes pior do que eu neste momento. -Volto a gritar passando as m&ati
Jessye-Não. -Grito. -Não toque nelas, não toque. -Tento acertar o homem com um chute mais a dor em meu ombro impossibilita qualquer ataque efetivo.Luna grita em desespero quando um homem agarra seu braço.- Mamãe... -Ela chora tenta se agarrar a mim e assustada Giulia avança no homem mordendo seu braço com força.Ele grita soltando Luna e acerta um tapa no rosto de Giulia fazendo-a cair em cima de mim. Não contenho o grito de dor ao sentir meu ombro doer, mas a preocupação com Giulia é maior.-Peste desgraçada, vou acabar matando uma delas. -Homem grita para alguém do lado de fora enquanto fechava a porta com força.-Giulia. -Me arrasto como posso por ter as mãos amarradas atrás das costas e uma ânsia sobe pela minha garganta tamanha a dor que sinto. -Olha para mim meu amor, fala comigo, voc&ec
Aproveito para espiar o lado de dentro com cautela e ver quantos homens tinham na sala. Apenas dois, um apontando um rifle por um buraco no vidro da porta e outro senhor de cabelos grisalhos empunhando uma arma em direção a porta. -Vocês estão cercados, me diga onde elas estão. -Grito. -Não vamos entregá-las até termos um contrato de proteção assinado com a máfia 371 e um de importação com o porto. - Ele exige. -Sabe com quem está falando? -Meu sangue sobe pela cabeça. -Não importa, nós queremos proteção e entregamos elas vivas. -Enfio o pé na porta arremessando o homem no chão enquanto atiro no ombro do outro fazendo ele largar a arma que empunhava. -Está falando com a porra de um dos quatro animais. -Agarro o cano do rifle acertando seu nariz com a parte posterior da arma. Ele grita segurando o nariz e enfio o cano quente da minha Glock em seu rosto. -Eu vou fazer você engolir todos os seus dentes enquanto implora clemê
JackMantenho Jessye em meus braços e beijo seus cabelos suavemente, mas minha menina estava inquieta no banco do carro. Hugo segue rapidamente pela rodovia e não falta muito para chegarmos.-Estamos quase lá, lady. -Sussurro próximo a sua orelha e ela se contorce apoiando a mão em sua barriga enquanto geme de dor.-Jack... -Choraminga chorosa se encolhendo em posição fetal e aquilo me preocupa.-Jessye o que foi? -Questiono apoiando minha mão em seu braço e ela aperta mais o abdômen me deixando aflito enquanto geme.-Está doendo. -Sussurra.-Senhor? -Hugo me observava pelo retrovisor preocupado.-Mais rápido Hugo e preste atenção na pista, não precisamos de mais um acidente. -Ordeno e Hugo acelera ainda mais cortando os poucos carros que tinha à nossa frente e por sorte essa er
Mesmo tendo outras empregadas para auxiliar na limpeza da casa, a cozinha é sua área restrita e ninguém toca. Talvez chegou o momento de Teresa ceder um pouquinho, afinal, ela já está velha e precisa de uma ajuda, além disso é visível que gosta de Nona.Solto o ar com força passando as mãos no rosto enquanto observo o relógio de pulso esperando notícias de Jessye.Já faz um bom tempo que Esther entrou nessa sala e eu simplesmente poderia entrar lá e exigir respostas, ainda assim, resolvo esperar, pois não queria atrapalhar o procedimento.-Alguma notícia? -Dante questiona e nego com a cabeça olhando para as minhas mãos, mãos essa que carrega sangue, dor e sofrimento.Essa era nossa vida, paz é uma palavra que desconhecemos e sei que isso nunca mudará. Eu sinceramente não me importo, nunca me importei, ma
JackAbro a porta da sala 371 em um baque e entro jogando meu terno sobre o encosto da poltrona. Dobro as mangas da minha camisa social até a altura dos cotovelos enquanto observo os dois homens amarrados em uma cadeira.Royal que está arrumando as facas sobre a mesa me observa em silêncio. Não preciso dizer uma única palavra ao meu irmão, pois apenas com um olhar ele compreende que estou no limite, então ele se afasta tomando seu lugar em uma das poltronas.-Acorde esse desgraçado. -Ordeno apontando para Albertine.Sem demora, Hugo joga um balde de água gelada nele. Assustado acorda tossindo, perdido e gemendo de dor. Seu nariz torto e roxo será o menor dos seus problemas em breve.-O que está acontecendo?Aproximo-me de Albertine segurando seus cabelos com força fazendo-o me encarar diretamente nos olhos.-Perdeu a memóri