Jessye
-Não. -Grito. -Não toque nelas, não toque. -Tento acertar o homem com um chute mais a dor em meu ombro impossibilita qualquer ataque efetivo.
Luna grita em desespero quando um homem agarra seu braço.
- Mamãe... -Ela chora tenta se agarrar a mim e assustada Giulia avança no homem mordendo seu braço com força.
Ele grita soltando Luna e acerta um tapa no rosto de Giulia fazendo-a cair em cima de mim. Não contenho o grito de dor ao sentir meu ombro doer, mas a preocupação com Giulia é maior.
-Peste desgraçada, vou acabar matando uma delas. -Homem grita para alguém do lado de fora enquanto fechava a porta com força.
-Giulia. -Me arrasto como posso por ter as mãos amarradas atrás das costas e uma ânsia sobe pela minha garganta tamanha a dor que sinto. -Olha para mim meu amor, fala comigo, voc&ec
Aproveito para espiar o lado de dentro com cautela e ver quantos homens tinham na sala. Apenas dois, um apontando um rifle por um buraco no vidro da porta e outro senhor de cabelos grisalhos empunhando uma arma em direção a porta. -Vocês estão cercados, me diga onde elas estão. -Grito. -Não vamos entregá-las até termos um contrato de proteção assinado com a máfia 371 e um de importação com o porto. - Ele exige. -Sabe com quem está falando? -Meu sangue sobe pela cabeça. -Não importa, nós queremos proteção e entregamos elas vivas. -Enfio o pé na porta arremessando o homem no chão enquanto atiro no ombro do outro fazendo ele largar a arma que empunhava. -Está falando com a porra de um dos quatro animais. -Agarro o cano do rifle acertando seu nariz com a parte posterior da arma. Ele grita segurando o nariz e enfio o cano quente da minha Glock em seu rosto. -Eu vou fazer você engolir todos os seus dentes enquanto implora clemê
JackMantenho Jessye em meus braços e beijo seus cabelos suavemente, mas minha menina estava inquieta no banco do carro. Hugo segue rapidamente pela rodovia e não falta muito para chegarmos.-Estamos quase lá, lady. -Sussurro próximo a sua orelha e ela se contorce apoiando a mão em sua barriga enquanto geme de dor.-Jack... -Choraminga chorosa se encolhendo em posição fetal e aquilo me preocupa.-Jessye o que foi? -Questiono apoiando minha mão em seu braço e ela aperta mais o abdômen me deixando aflito enquanto geme.-Está doendo. -Sussurra.-Senhor? -Hugo me observava pelo retrovisor preocupado.-Mais rápido Hugo e preste atenção na pista, não precisamos de mais um acidente. -Ordeno e Hugo acelera ainda mais cortando os poucos carros que tinha à nossa frente e por sorte essa er
Mesmo tendo outras empregadas para auxiliar na limpeza da casa, a cozinha é sua área restrita e ninguém toca. Talvez chegou o momento de Teresa ceder um pouquinho, afinal, ela já está velha e precisa de uma ajuda, além disso é visível que gosta de Nona.Solto o ar com força passando as mãos no rosto enquanto observo o relógio de pulso esperando notícias de Jessye.Já faz um bom tempo que Esther entrou nessa sala e eu simplesmente poderia entrar lá e exigir respostas, ainda assim, resolvo esperar, pois não queria atrapalhar o procedimento.-Alguma notícia? -Dante questiona e nego com a cabeça olhando para as minhas mãos, mãos essa que carrega sangue, dor e sofrimento.Essa era nossa vida, paz é uma palavra que desconhecemos e sei que isso nunca mudará. Eu sinceramente não me importo, nunca me importei, ma
JackAbro a porta da sala 371 em um baque e entro jogando meu terno sobre o encosto da poltrona. Dobro as mangas da minha camisa social até a altura dos cotovelos enquanto observo os dois homens amarrados em uma cadeira.Royal que está arrumando as facas sobre a mesa me observa em silêncio. Não preciso dizer uma única palavra ao meu irmão, pois apenas com um olhar ele compreende que estou no limite, então ele se afasta tomando seu lugar em uma das poltronas.-Acorde esse desgraçado. -Ordeno apontando para Albertine.Sem demora, Hugo joga um balde de água gelada nele. Assustado acorda tossindo, perdido e gemendo de dor. Seu nariz torto e roxo será o menor dos seus problemas em breve.-O que está acontecendo?Aproximo-me de Albertine segurando seus cabelos com força fazendo-o me encarar diretamente nos olhos.-Perdeu a memóri
-Não faz diferença Donatel estar aqui ou não, a morte nos rodeia como uma praga. -Solto o ar com força e vejo a escuridão tomar sua feição.-Infelizmente esse é o preço que pagamos por derramar sangue com as próprias mãos.Maneio a cabeça em concordância olhando para o corpo desfigurado de Albertine sobre a mesa e arrependimento era algo que eu não tinha.-Jessye precisa de você, vá se limpar e ficar ao lado da sua esposa. -Royal diz dobrando a manga da camisa. –Eu assumo daqui.-Descubra quem é a mulher e não tenha piedade com esse desgraçado.- E algum dia eu tive? -Seus olhos tomados pela escuridão se voltam para mim cheio de promessas.- Não, eu gosto disso. -Informo limpando minhas mãos em um pano húmido que Hugo me entrega deixando Royal cuidar pessoalmente de Pedrezze.
Jack-Ei meninas vocês precisam dar espaço para o papai. -Peço tentando me encaixar entre os dois pequenos corpos agarrados a Jessye.-Você cabe aqui papai. -Luna diz batendo a pequena mãozinha ao seu lado.-O papai quer um lugar ao lado da mamãe também. -Finjo tristeza e consigo arrancar um pequeno sorriso de Jessye que recebeu alta a poucas horas.-Jack, elas sentiram minha falta. -Jess defende.-Eu também senti. -Confesso e os olhos tristes da minha lady brilham em felicidade.Jessye chorou muito pela perda do nosso bebê, mas percebo que Luna e Giulia estão tendo um papel importante neste momento. Vejo que a presença das minhas pequeninas ao lado de Jessye tem a distraído dos pensamentos de dor e da perda.Esther comentou que para Jessye a perda de um bebê poderia afetar drasticamente seu psicológico e era necessári
-Alguma informação nova? -Questiono observando meus homens que se atentavam nas câmeras de segurança do hotel em que Amélia e Jessye ficaram antes do nosso casamento.-Nada senhor, estou seguindo as rotas pelas câmeras de estabelecimentos próximos e de trânsito, mas não vimos nenhum movimento suspeito.-Algum local que ela ia todos os dias?-Um café senhor. Todo dia Amélia para em um café e fica ali por mais ou menos uma hora. Estou tentando ligar algo ao café, mas nada parece suspeito.-Envie as imagens para o computador central.-Enviando senhor.-Preciso falar com você, Royal descobriu uma coisa. -Max aparece na porta e indica a saída.-Volto em breve, continuem procurando algo suspeito e não se atentem somente ao hotel e café. Expanda as imagens da rua e observem Amélia pelas câmeras de dentro do caf&eacu
JackUma semana se passou após meus homens descobrirem que Amélia se encontra em um café no centro de Pádua com ninguém menos que Abelardo Khan.Apesar de Kahn ser fiel ao contrato que temos, não deixa de ser um velho traiçoeiro que pode estar tramando golpes junto de Edgar, contudo, Max continua sua busca por mais informações do envolvimento dos dois, mas eles são espertos e ultimamente tem se mantido afastados, talvez Khan ou Amélia notou a movimentação de um dos nossos -o que eu acho muito difícil, pois Max não costuma deixar rastros-, mas se os dois tem algum envolvimento hora ou outra terão que se encontrar e então nós fornecerá informações preciosas.Uma frustração me toma por não ter as respostas tão rápidas quanto gostaria, afinal não saber os planos d