- Muito bem rapaz. É o justo. E qual será seu próximo passo? - perguntou Zendaya, a mãe de Belle.
- Convencer sua filha a ficar em um local seguro. - disse ele olhando Belle.- Ahh, nem pense nisto Zarwin. Não se atreva!- Eu, se fosse você Zarwin, faria a vontade dela. - disse Bartolomeu, o pai de Bella.- Bart, você sabe o que está falando? Eu concordo com Zarwin. - falou Zendaya- Eu não, acho que ela será uma vantagem para ele. E você só concorda com ele, por ser super protetora meu bem. Admita. E tem mais, você precisa admitir que sua filha é brilhante em matéria de se proteger e de atacar. Esqueceu os torneios que ela ganhou? As lutas? Ela não é vulnerável. Nenhuma de nossas filhas é.Ela suspirou.- Tem razão. Mas mesmo assim, não posso deixar de querer protegê-las.- Heyy, eu estou bemZarwin acordou cedo. Saiu devagar da cama e foi arrumar café da manhã reforçado para os dois saírem logo da cabana. Havia se livrado do corpo do outro lobo enterrando-o a muitos metros de profundidade no meio da floresta. Ficou pensando que deveria enviá-lo para a família. Ligou para seu primo, Byron Blackwolfgan, explicou o que aconteceu e disse que estava voltando para a alcateia e queria a lealdade deles. Iriam começar uma guerra e seria logo. Não falou sobre quem estava dando suporte para Marrok. Disse apenas quem ele havia matado com uma espada, uma relíquia.- Sordag Wulfgadhn a procurou. Passou mais de um ano em busca dela. Quando enfim a encontrou, invadiu a prisão da Ordem dos Lordes e matou a todos. Entregou a espada para Marrok e ele o assassinou na frente de sua alcateia e matou todos que não concordavam com ele e sua filosofia. - ele contou ao primo.- Não soubemos de nada por
Chegaram no aeroporto D'eau ville e Belle já estava ansiosa para encontrar a família de Zarwin. Suas malas foram levadas por ele, e ele não abriu mão disso. Ela teria que abrir mão às vezes, ela sabia. Principalmente por bobeira como esta. Assim como com sua mãe. Então ela deixaria ele fazer pequenas coisas, que para ele pareciam grandes, por ela. Só não queria fazer da vida uma guerra de vontades por coisas simples. Ele reconhecia sua força, sua inteligência e a respeitava tanto que havia passado meses sem nunca tocar nela. E sempre deixando a ela a decisão. Olhou para ele, estavam andando em meio a uma multidão e ele olhava para todos os lados atento a qualquer ameaça. A segurava bem perto, assim poderia ficar de olho nas pessoas que se aproximavam dela. - Meu primo ali! - Apontou alguém que ela não viu porque era mais baixa que ele por uma cabeça. Ele
Bella arregalou os olhos. Zarwin suspirou. - O pior é que não sei de onde ela tirou isto de ser sua companheira. Você nunca demonstrou interesse por ela, mesmo porque era uma menina até bem pouco tempo atrás e peço desculpas por isto a você e sua companheira. Me perdoem, falarei com ela novamente. - disse Sadian. - Não se preocupe senhora, não a julgo. Impossível não gostar de Zarwin. - ela brincou para descontrair um pouco e entraram. - A casa está do jeito que você pediu filho. Podem entrar e aproveitar para descansar, tomar um banho e tirar esse cheiro de cão sarnento de vocês. Encontraram aqueles dois ali na estrada? - Sim, Sadian. - virou para Fertho. - leve aqueles dois para a cela e tire informações deles irmão. - Claro Zar, bem vindos cara. Sinto muito pela circunstância da sua volta. Vamos fazer isso imediatament
Zarwin e Belle saíram do quarto e foram comer algo, estavam famintos e ansiosos pelo encontro, tanto com o clã Blackwolfgan, quanto com o conselho dos lordes Lobos.Almoçaram rapidamente a comida que a bondosa Sadian havia preparado pra a chegada deles e saíram para a vila que se situava na parte de atrás da mansão. Foram caminhando pois a vila era próxima e Bella adoraria olhar cada carinho do novo local, o lugar em que Zarwin havia passado sua infância.- Eu corria todos os dias por este caminho até praça central. - Disse ele enquanto caminhavam por um estradinha pitoresca ladeada por árvores frutíferas cheias de flores perfumosas. Os arbustos que havia ao longo do caminho eram de morangos que também estavam repletos de flores brancas. Ela se encantou. - Isto na época da colheita era cheio de gente, fazíamos até um churrasco pra todos da vila em comemoração. Tudo que pegávamos era dividido em sacolas de um quilo e doados a todos. O churrasco era mais uma op
Combinaram o que Jasir iria fazer, mas não contaram absolutamente nada sobre o que eles iam fazer pessoalmente. Onde estariam e como executariam o plano. Precisavam se blindar de todos os lados e somente os mais próximos saberiam o caminho que eles tomariam e quem estaria com eles. Saíram da delegacia e foram direto para o conselho dos lordes. Ali ele falou apenas o necessário. Eles enviaram os delegados dos distritos para buscar e prender membros do clã de Marrok. Já haviam feito isto, mas não haviam o encontrado e nem ninguém no local que acharam que ele estava.Zarwin mandou Lobos por todo o perímetro de suas terras e fora delasHavia drones silenciosos também que ele mandou enviarem da agência de segurança que montaram uma central de monitoramento em suas terras. Byron e ele haviam feito ao longo dos anos um bunker gigantesco onde antes havia o castelo antigo. A
Zarwin encarou Belle. Parou o caminhão. Byron e Kaleo já ficaram atentos.- Mantenha-se em guarda. - Desceu do carro as duas mãos elevadas. Farejanfo o ar para descobrir quantos os cercavam. - Sou Zarwin Blackwolfgan, alpha do clã Blackwolfgan. Gostaria de falar com o alpha do clã WulffSword. Venho em paz.De trás de uma das árvores, surgiram cinco homens nus. Todos bronzeados e fortes, seus cabelos entre loiros e ruivos, eram compridos e cacheados, as mechas com tranças e contas que chegavam até a cintura. Um dele tinha o olho tão azul claro que chegava a ser quase cinzento.- Sou Daghar WulffSword, o alpha. O que querem?- Viemos avisar de uma ataque a sua vila e formar alianças para proteção de nossos povos. Vim oferecer minha ajuda, lealdade e amizade.Daghar estreitou os olhos, analisando todos que esta
Belle correu pelo enorme jardim, que quase se misturava à floresta, que havia nos fundos de sua casa. Sua camisola estava aberta até as abas caírem ao lado de seus seios e a brisa fresca soprava por suas pernas nuas. Estava muito calor, era uma da madrugada e ela queria apenas pegar o livro, que havia deixado na casa da árvore dela e das irmãs. Elas não a usavam mais para brincadeiras infantis, suas irmãs nem subiam ali há um tempo, mas Belle amava ficar lá em cima. Estava sem sono e iria usar seu tempo para praticar feitiços. Sua mãe havia proibido ela e as irmãs de saírem ali a noite, pois haviam ouvido sobre uma casta de Lobos e outra de bersekers que haviam se mudado para a redondeza. Suas irmãs, Aellyan e Bryelle obedeceram e não quiseram ir com ela. Mas isso porque elas ainda eram bombinhas. Belle, sendo a mais velha das três, tinham feito cento e noventa anos, Aellyan e Bryelle, que eram gêmeas, tinham completado apenas cento e oitenta. O que era bem pouco para a casta de bru
Belle, saiu da casa da árvore. Voou até o chão e pousou em frente à casa principal. Entrou no carro que estacionara logo ali, e saiu de ré.Saindo pela rua que levava à avenida principal, acelerou um pouco. Queria chegar logo à biblioteca, mas antes passaria na cafeteria de Hélène . Atravessou a avenida principal e entrou em outra rua, dirigiu por cinco metros e parou na loja da esquina.Le café d'Hélène, estava escrito em uma placa dourada com as letras chiques em alto relevo com arabescos formando uma xícara de café fumegante. Hélène era uma bruxa que se especializou em alimentos. Então, tudo que ela fazia, era dos deuses. Hecate que a abençoou com certeza. Abriu a porta sentindo o aroma dos pães, bolos e doces assados ou assando. A cafeteria estava repleta de gente, em sua maioria alunos da faculdade que ficava ali perto e vinham comer em