Capítulo 26 - parte 2

Eva Gibson

Corro da polícia com a mesma intensidade que o diabo foge da cruz, mas sou obrigada a parar e a admirar o enorme campo que girassóis que encontro. O amarelo vivo, o verde magnífico, o sol e o azul do céu são infinitos como a minha vontade de ser livre para todo sempre. Sonho com o dia em que as correntes dos meus punhos sejam quebradas. Abraçarei meus pais, sentirei o perfume da casa, sândalo. Quantas saudades tenho da vovó, principalmente de quando ela chegava em casa usando o xale de lã cor creme e me chamava de “Evinha”. A pele enrugada sempre me encheu de orgulho. Pena que o crime chegou até mim de uma forma avassaladora, em poucos dias que conheci uma turma de assaltantes, logo eu estava lá, fazendo o mesmo que eles, impondo a arma calibre 38 enquanto as vítimas imploravam pela vida. Jamais matei ninguém, mas roubei tudo que tinha direito, mesmo que a parcela que restava para mim sempre fora mínima. Eu estava errada, sim, eu sei, mas era

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