“Cada história escrita são marcas em uma página. As mesmas marcas, repetidas,
apenas dispostas de formas diferentes.” Max Barry
Angelic Ross Parker
Para chegar ao terceiro andar, existe um elevador que fica escondido dentro de uma sala enorme repleta de armários. Leona traz consigo um molho de chaves. A porta da cela é imensa, repleta de cadeados e tem apenas uma pequena janelinha de vidro. Ela a abre e nos ordena a entrar. A cela é composta por um pequeno pátio principal que contém uma mesa com quatro cadeiras e uma bancada semelhante à lá de baixo com coisas para prepararmos chá e café. Em volta, há dez portas, cinco de um lado e cinco do outro. Duas são banheiros e as outras oito são celas. Cada minúscula cela contém apenas a cama e um armário bem pequeno para roupas. A janela das celas é de aproximadamente vinte centímetros, apenas para ventilação mesmo. Ao fundo do pátio principal tem uma janela maio
Megan Shelby Yan me acorda aos beijos. Ele se deita em cima de mim e sinto sua ereção gritar. Correspondo-lhe com carícias e meu quadril trepida de desejo. Ontem deitei nua e vejo que surtiu efeito, farei isso mais vezes. Arranco a blusa e em seguida a bermuda dele. Enroscamo-nos e logo fico por cima no comando da situação. Minha cavidade já está molhada, pronta para receber o membro rígido dele. — Que gostosa você, amor! — ele sussurra apertando meu quadril. Sento com tudo, o pênis entra com facilidade, inicio o movimento e ele geme. — Ah! Que delícia, amor! — gemo. Cavalgo na cintura dele como uma amazona. Inclino a cabeça para trás e fecho os olhos. Gotículas de suor brotam pelos poros da minha pele à medida que eu acelero o movimento. Eu estava precisando aliviar a tensão e nada melhor que fazer amor. Yan me puxa para um beijo, enfia toda a língua em minha boca e sinto meu clitóris latejar ainda mais. — Fic
“Sinto-me totalmente em suas mãos, absolutamente sem defesa, e, por uma vez, implorei: guarde-me no coração ou me expulse, mas não deixe que eu me agarre ao amor e de repente descubra que ele acabou.” Hazel Rowley Rick Travor Fico observando Billy comer toda a ração enquanto como meus donuts. Esse cão me mata de rir e faz de tudo para ser notado quando estou em casa. Não há como negar: cães são como crianças que sentem falta dos pais que trabalham o dia todo. Termino de tomar café e entro no chuveiro. Tomo um banho quente para revigorar as energias, afinal, ontem foi um dia anormal de trabalho e hoje é sabadão. Na Austrália, a família e o descanso sempre vêm em primeiro lugar, porém depois que Leona assumiu o posto da direção, estamos trabalhando bem mais do que o normal. Eu não me importo, minha família está toda longe mesmo. Meus pais e meu único irmão moram em Los Angeles e eu não ten
Megan Shelby Leona me aguarda ansiosa na porta da sua sala. Quando me vê, faz sinal com as mãos para que eu ande mais rápido. Corro e entro, ela pede para que eu feche a porta. — Precisa de algo? — pergunto. — Então, eu estive pensando melhor e decidi comprar dois notebooks, um para você e outro para o Rick, pois assim, vocês terão acesso às câmeras do Céu Negro em casa — ah, meu Deus, só faltava essa! — Mas já ficamos o dia todo aqui, temos muito trabalho. De certo, quando chegamos em casa, queremos descansar. — Descansar! Esquece o descanso, você trabalha em um presídio, nós não descansamos, não temos tempo — ela diz rispidamente. — Pelo amor de Deus, Leona, temos uma vida fora do Klark Jackman. — Eu sei, mas isso não impede de estar dando uma olhada nas câmeras a cada cinco minutos. — Esqueça, Leona, durante o meu expediente até posso olhar, embora essa não seja a minha função, agor
“Pedacinho por pedacinho, desliguei-a. Vi luzes se apagando uma após a outra. Observei o espaço Cansino retroceder. Primeiro sumiram as galáxias, logo em seguida as estrelas, e então: trevas, somente o fundo das minhas pálpebras. “ Justine Larbalestier Megan Shelby No presídio, as coisas estão bem mais tranquilas, embora Leona esteja cuspindo fogo devido à infinidade de perguntas que Samantha tem feito a ela. Elas estão trancadas na sala desde que a nova investigadora chegou. Uma vez ou outra, eu passo para tentar ouvir algo e vejo a cara de quem comeu e não gostou de Leona pelas persianas da janela. Caminho pelos corredores para checar se está tudo nos conformes quando um homem jovem se aproxima. — Olá, sou Jared Kidman, advogado da Sra. Andie Cooler — ele me cumprimenta. — Ah, sim, vamos até a sala da diretora avisar que você chegou — digo e estendo o braço most
Penélope Sanchez Angel e eu ficamos preocupadas com Andie, mas decidimos deixá-la ao seu tempo para quando estiver preparada para dizer. Não paro de olhar Álex. Ele passa a maior parte do tempo sentado à mesa como um rei. O cara tem uma postura sedutora estando preso, imagine fora daqui! Minha imaginação vai a mil. Vivo sorrindo, dando piscadelas, tentando ser o mais sensual possível, tanto que tenho vestido as calças mais justas e as regatas mais decotadas. Ando mantendo os cabelos mais arrumados e a face levemente maquiada. Porém há hora em que sinto que isso tudo é em vão, ele não esboça qualquer reação. Nosso almoço chega e desta vez a chata da Abby vem junto de Patrick. Entramos na fila, e Álex fica atrás de mim. Meu corpo se arrepia, dou de ombros e digo: — Aposto que está faminto! — ele respira fundo, passa a língua pelos lábios carnudos e me olha fixamente. — Até na hora do almoço você tem que me encher a paciência? —
“Está um calor de morrer em Martírio, mas os jornais que estão no alpendre até gelam com as notícias.“ DBC Pierre Jenniffer McDonald Aproveito que Anny foi se deitar e dou um risinho malicioso para Álex. Ele está sentado à mesa com uma perna sobre a outra, semelhante a um marajá e retribui o sorriso inclinando uma das sobrancelhas. Ele tem uma postura intacta, uma desenvoltura ao falar, sempre com expressões sexys no rosto. Álex é um homem para ninguém botar defeito. É alto, não é tão musculoso no quesito volume, mas é bem definido. Tenho sede em tocar em cada gominho da barriga dele. Desde que ele chegou aqui, nunca o vi mal vestido. Ele se veste com calças sportfino, blusas de mangas compridas coladinhas ao corpo e calça sapatos de couro. Além de não abandonar um anel e algumas pulseiras de prata. Vagarosamente, caminho até ele abusando de toda a minha sedução ao dar passos precisos.
Angelic Ross Parker Entro no quarto de Andie e tranco a porta. Sento-me ao seu lado e acaricio os seus cabelos curtos. Ela me olha com tristeza e logo está derramando as lágrimas contidas. Dói-me absurdamente vê-la assim, pelo visto, acostumar-se com a prisão está fora do seu contexto. Vendo por outro lado, entendo-a, ela é completamente inocente nessa história. — Oh, amiga, meu coração se corta em vê-la assim — afago seu ombro. — Estou tão aflita, Angel, que nem sei o que pensar, o que fazer. Minha mente anda cansada, sem rumo. — Se acalme e direcione-se a Deus, somente ele lhe ajudará a tomar as melhores decisões. — Eu sei, amiga. Senti uma felicidade tão grande quando o advogado chegou aqui. Sinto-me grata por você ter se disponibilizado a me ajudar e acho que nem te agradeci da melhor forma. Obrigada! Somente Deus para lhe conceder bonanças em dobro. — Não precisa agradecer, Andie, fiz tudo de bom grado e você mere
“O Dr. Piper sorriu enormemente como um grande querubim. Claro que é maravilhoso. O mundo inteiro é maravilhoso. Tudo é feito para se encaixar em seu lugar. E você e Kirsty são os mais maravilhosos de todos. Basta olhar para a maneira como você é feito.“ Colin Thiele Megan Shelby Samantha trabalha a todo vapor na investigação que, a cada instante, se torna mais complicada, no entanto ela afirma que sente uma adrenalina tremenda todas as vezes em que é colocada frente a um caso como esse. Ela chupa um pirulito atrás do outro, se essa mulher não for diabética, é um milagre, porque o corpo dela em si já é escultural demais. Hoje, Leona está em uma reunião e eu aproveitei para ficar ao lado de Samantha na sala de monitoramento. — Pelo visto terei que assistir as imagens mais uma vez — ela diz. — Mas você já assistiu essas imagens um milhão de vezes. — O que você faz quando não enten