Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo 29
MelindaCléo, ficou arrasada e também revoltada em saber que o nome do seu filho estava envolvido nisso. E também em saber que aqueles dois monstros foram capazes de matar um pequeno ser, um ser que não tinha pedido para existir, e não tinha culpa dos bandidos safados que eram os pais.— Eu me pergunto porque não vimos essas coisas acontecendo. Tudo estava se passando bem debaixo do nosso nariz. Onde eu estava? Era minha obrigação como mãe te proteger meu filho, eu tinha que ter percebido que ela não prestava e eu que pensei que a traição tinha sido um absurdo; absurdo é isso. Onde já se viu! Que bando de bandidos, interesseiros, oportunistas, desgraçados.— Calma mãe. O plano dela não deu certo e nunca vai dar. Eles podem até se acharem espertos, mas eu não sou mais aquele que eles enganaram por tanto tempo. Agora vamos esquecer isso tudo. Hoje é dia de festa e seus netinhos estão loucos para entregar para vocês uns recadinhos.— Acho que o papai está louco para fazer isso — Responde
Capítulo 30
Melinda SullyvanQuando saímos da banheira estávamos felizes e relaxados e o Neal que saiu de lá não foi o mesmo que estrou. Sorrio passando a mão em minha barriga, sabendo que conseguimos o papai de volta.— Agora mocinha, cama. Você precisa descansar, vamos aproveitar e dormir um pouco e mais tarde você desce para ver como está tudo.Realmente agora tudo que quero é uma cama, e meu homem para me ninar até eu adormecer e foi o que aconteceu.*****Quando acordo Neal não está na cama, olho a hora e vejo que estou um tanto atrasada, mas não posso reclamar, foi perfeita a nossa tarde, e será ainda mais perfeita a nossa noite.Depois de ir ao banheiro, coloco uma roupa e desço, vou ver o que todos estão fazendo e como imaginava, todos estão na organização de tudo, e o meu incrível, lindo e gostoso marido, está em cima de uma escada amarrando alguns balões brancos, cinzas e pretos. Escolhemos esse tema porque assim ninguém ia suspeitar de nada. Do alto da escada ele me ver e sorrir, termi
Capítulo 31
MelindaCom tantas brincadeiras no final quase ninguém acertou nas superstições. Então fomos para o bolo que mandei preparar justamente para isso. Por fora ele era coberto por pasta americana branca, mais o recheio era super colorido.— Mel, assim não vale! Você está nos enrolando. Vou já abrir aquelas sacolas que estão ali, pois tenho certeza que dentro delas está a revelação. — Diz Bia fingindo mal humor.— São meninas — diz a avó de Neal.— Como a senhora sabe vovó? — Pergunta Bia.— Os cabelos da Mel estão muitos brilhosos, se fosse meninos eles estariam ressecados.É muito engraçado ver como as pessoas acreditam nessas superstições. Ficamos mais um bom tempo com cada um dando sua opinião, e até com Neal mexeram. Segundo eles se o papai aprontou muito antes de conhecer a mamãe, é menina se não aprontou é menino.Essa não gostei não. Não queria nem um pouco saber como foi antes dele me conhecer. Morro de ciúmes só em imaginar que uma outra mulher tocou seu corpo.Para se vingar da
Capítulo 32
Neal SullyvanDizer que não me emocionei com as mensagens que Linda escolheu para cada madrinha e padrinhos, seria uma mentira. Tudo ficou lindo, assim como as mensagens que foi colocada nas caixinhas das vovós.Essas a Linda escolheu igual.— Pessoal, dentro das lembrancinhas de vocês também tem uma mensagem de agradecimento. Na de vocês também vovós. — Diz Linda.— Então vamos ver Ava o que nossos netos têm para nos dizer. — Fala mamãe já abrindo sua caixa.Vovó & vovô, faz muito tempo que vocês já foram pais, talvez até já tenham esquecido o que é segurar um bebê nos braços, mas Deus está lhe dando agora a bênção de ter três lindos netos, e sentir a alegria de ver sua família crescer ainda mais.Muitos parabéns, vovô & vovó! Que essa nova experiência lhe traga muita felicidade e mais anos de vida para poder passar lindos momentos ao nosso lado. Afinal, vamos precisar de vocês para nos ensinar o que é certo, para nos socorrer quando o papai e a mamãe quiserem nos castigar, para nos
Capítulo 33
Albert SullyvanAssim como eu, muito cedo ele soube o que queria ser, e batalhou muito chegando a conseguir uma bolsa de estudos em uma das melhores universidades do mundo. Foi uma alegria sem tamanho, me senti tão realizado quando ele nos contou que tinha sido aprovado, e que tinha conseguido uma bolsa integral para estudar em Harvard, uma faculdade onde só entra os melhores.O complicado seria ele ir morar em Boston. Mas, como Elizabeth morava lá, Cléo falou com ela, e mesmo não sentindo muita alegria de sua parte em ter o sobrinho morando lá, ela o aceitou. Porém com poucos meses depois ele nos deu a notícia de que ia morar sozinho, como já estava firme no trabalho como garçom, ele já estava podendo pagar por um lugar para morar.Cléo ficou um pouco nervosa por ele ir morar só, mas eu a acalmei. Nosso filho sempre foi um garoto ajuizado, não tínhamos com o que nos preocupar.Os anos foram passando e já nem sustentávamos mais ele. O meu menino já era um homem que se sustentava sozin
Capítulo 34
Neal SullyvanEstou no meu escritório na construtora, acabei de sair da minha última reunião e estou organizando minhas coisas, doido para ir embora, quero ficar com Linda, agora que ela passou dos sete meses, ela pode precisar ir para o hospital a qualquer momento, e quero está com ela quando isso acontecer.Estou terminando de guardar minhas coisas quando Alice me liga.— Senhor Sullyvan, seu irmão Erick está aqui querendo falar com o senhor.— Pode deixá-lo entrar, Alice.— Sim, senhor.O que será que Erick quer comigo? E porque ele veio até aqui? Poderíamos muito bem conversar em casa!Sento-me em minha cadeira quando a porta se abre e Erick entra. Olho para ele para ver se consigo entender o porquê dele querer falar comigo aqui, mas não consigo descobrir nada pela sua fisionomia.— O que houve Erick? Está acontecendo alguma coisa?Ele senta-se na cadeira a minha frente e respira fundo.— Tomei uma decisão irmão.— Que Decisão?Ele se levanta e vai até a parede de vidro olhando Se
Capítulo 35
Neal SullyvanBalanço a cabeça e volto para o assunto em questão. Assunto jantar para Karol.— Você tem ingredientes lá no apartamento para fazer um jantar, Erick?— Tenho certeza que não. Pensei em pedir ali no Andaluca Restaurant.— Então ligue faça o pedido, e peça também um bom vinho para acompanhar. E vamos passar também em uma floricultura. Vamos precisar de flores para enfeitar a mesa, algumas pétalas para usarmos no quarto, no banheiro, umas velas perfumadas, umas flores bem bonitas que você vai escolher para dar a ela. Caramba Erick, você nuca fez um jantar romântico para Karol, não?— Em casa não. Eu já levei ela pra um jantar romântico, mais não eu fazendo. Já mandei flores, bombons, ursinho de pelúcia...— Então presta atenção para aprender.Depois de passarmos na floricultura, e comprarmos todas as rosas que vamos precisar, Bennett me informa um lugar onde vende velas e outras coisas que podemos precisar também. Ele nos leva até lá.Compro tudo que imagino que vamos preci
Capítulo 36
Erick Sullyvan.Já esperei tempo demais. Não sei como vai ser minha vida depois que passar no concurso e me tornar Juiz. Então porque esperar?Estou vendo como está sendo a vida do meu irmão. O quanto tem de gente ruim nesse mundo, afim de nos fazer mal.Preciso falar com a Karol, só espero que ela entenda o meu ponto de vista e aceite a minha decisão. Mas como fazer isso? Como chegar até ela e dizer que mudei nossos planos? O Neal. É. Meu irmão vai me orientar no que eu preciso fazer. Mas não posso falar com ele lá em mamãe. Lá ninguém vai deixar conversarmos e vão querer saber o assunto.Minha família é tão úmida que as vezes chega a ser inconveniente. Tudo eles querem saber, mas já sei como fazer, vou até a construtora, só espero que ele ainda esteja lá.Chego na construtora e meu coração parece que vai sair pela boca, quando saio do elevador e vejo Alice a secretária do meu irmão.— Boa tarde, Alice.— Senhor Erick, boa tarde. Quer falar com o Sr. Sullyvan?— Sim. Será que é possí