*Pierry Barreto. -- Essa eu queria ter visto, apenas com o vídeo já estou me mijando de tanto rir imagina se estivesse lá, tinha passado mal. _ o outro cara diz, eles nem perceberam a minha presença, estão vendo um vídeo no celular. -- Bom dia. – digo chamando a atenção deles. -- Caraca é o cara de ontem. _ o garoto diz se levantando e se distanciando com medo. – Eu disse que ele tinha cara daqueles alemães, ele é mafioso cara. _ ele diz visivelmente nervoso. -- Deixa isso pequeno, parece doido. _ o cara que estava com ele diz rindo da cara dele. – Mas você tem mesmo razão, ele tem cara daqueles mafiosos. _ ele diz me encarando. -- Não sou nada disso. _ digo encarando o cara, ele parece um ratinho perto de mim. – Poderia me dizer se é aqui que mora dona Cristiane Rezende? _ pergunto apontando para a casa.-- O que quer com dona Cris? _ ele pergunta e cruza os braços. Faço o mesmo e ele encara meus braços fortes. -- Não lhe diz respeito, só responda a pergunta. _ digo e logo Dani
*Pierry Barreto. Estou sentindo um cheiro muito forte, tento afastar meu nariz, mais o cheiro me persegue, abro os olhos devagar e vejo meu irmão com um frasco de álcool ou sei lá o que, ele segura na frente de meu rosto. Olho ao redor em busca de Sophie e a encontro chorando no outro sofá com sua tia abanando ela. -- Ele acordou. _ meu irmão diz e Sophie me encara e se levanta ela parece com raiva. -- Seu idiota, não me assuste mais assim. _ ela diz e vem ao meu encontro, eu me levanto e ela me abraça de lado por causa da barriga, me sento e faço-a sentar em meu colo. – Você me assustou, não pode assustar uma mulher gravida. _ diz e concordo com ela, seguro seu rosto e beijo sua boca com todo amor que tenho por ela. -- Me desculpe meu amor, foi só a emoção do momento. _ digo fazendo carinho em seu rosto. Coloco-a sentada no sofá e me ajoelho a sua frente, me abaixo perto de sua barriga onde descansa meus filhos ou filhas, ou os dois. – Então são dois? _ pergunto e ela concorda me
*Pierry Barreto. -- Bem, meus parabéns. _ ele diz apertando a minha mão e olhando para a cara que Sophie ainda estava fazendo. – Estão prontos para saber o sexo dos bebês? _ ele pergunta e concordamos, Sophie saiu do transe e sorrio para ele. Depois de algumas perguntas de praxe, eu acho, ele pediu para Sophie trocar de roupa, a ajudei a se trocar e logo voltamos para a sala do doutor, ele a manda sentar, cobre as pernas dela e levanta o avental que ela veste até a parte de cima de sua barriga. Ele liga a maquina de ultrassom e coloca um gel na barriga dela, logo passa um aparelho sobre ela e no computador começa a aparecer algumas imagens. Estava concentrado na televisãozinha quando ouço um som constante e rápido, muito rápido. -- Esse é o coração deles? _ meu irmão pergunta visivelmente emocionado, quando cai a ficha do que ele disse, foi inevitável não sentir a emoção, meus olhos marejados e meu coração pulsava cada vez mais rápido, no mesmo ritmo dos coações dos bebês. -- São
*Sophie Ramos. -- Me chamo Pedro Donovan, sou gerente da lanchonete em que posso lhes ajudar? _ o cara diz ao lado da garçonete, agora eu quero ver ela falar merda. A sorte dela é que estou gravida e não posso me alterar. -- Bom senhor Donovan, a sua funcionaria destratou a minha mulher, deu em cima da gente na maior cara de pau e ainda não quer pedir desculpa para ela. _ Pierry diz visivelmente irritado. -- Peço desculpas senhores e senhoras, isso não irá se repetir. _ ele diz e concordamos, ele se vira para a garota e diz. – Peça desculpas aos clientes e me acompanhe até minha sala. _ ele diz e ela engole em seco, respira fundo e diz.-- Peço perdão por meus modos e pela forma que tratei à senhora. _ ela diz rápida e sem me olhar, sei que não foi sincera, mas só quero que ela suma de minha frente.-- Desculpas aceitas. _ digo e me viro para frente. -- Me desculpe mais uma vez pelo constrangimento, mandarei outra pessoa atender vocês, com licença. _ o gerente diz e sai com a garç
*Sophie Ramos. -- Espero que o que tenha dito ao traste do Robinson não tenha mudado o que sente por mim e nem esteja achando que vou fazer o mesmo que fiz com ele farei com você. _ digo assim que Pierry e eu entramos no quarto de hotel em que está hospedado. -- Cada um de nós tem historias de nosso passado e eu jamais trairia você Sophie, jamais. _ ele diz e chega perto de mim. – Eu te amo. _ essa é a primeira vez que ele diz que me ama olhando em meus olhos sem fraquejar.-- Eu também te amo, e também não trairia você, mesmo se me traísse primeiro, eu apenas viraria as costas e não gostaria de ver sua fuça nunca mais. _ digo seria, deixo logo avisado. Ele rio de meu aviso e logo me beijou. Passamos o restante do dia no quarto de hotel, minha tia tinha me ligado avisando que tia Rosely chamou a todos para um jantar na casa dela hoje à noite, com certeza tia Cris já falou do Pierry para ela e agora ela quer conhece-lo. Almoçamos no quarto dele mesmo e quando deu umas 15:00 hora da
*Sophie Ramos. Tô com voz de sono estou mal que me acordei, não desliguei o celular e não voltei a dormir. Bem que Pierry poderia está cantando essa musica pra mim, mais não, eu mesmo canto minha versão, preguiça é o que me define nesse momento, sei que combinamos de ir comprar umas roupas, disse que queria ir à rua grande, o nome dado a uma rua porque tem varias loja de moveis a roupas intima, parece um shopping ao ar livre. Mas Pierry disse que preferia ir ao shopping, disse que era mais seguro, achei desnecessário, mas ele disse que minha tia explicou como era na rua grande e ele acabou pesquisando e ficou assustado, ele nunca tinha ido as compras como nós meros mortais que brigam por uma promoção, ele deve nem perguntar o preço das roupas que compra.Me arrumei e encontrei com ele na salinha do quarto me esperando para tomar café da manhã que ele pediu para trazerem. Dou bom dia para ele e me sento observando tudo que ele pediu para o nosso café da manhã, o encaro e ele está se
*Sophie Ramos.Enquanto esperávamos os nossos lanches, conversamos mais sobre o filme, Perry confessou que gostou do filme, mas que não entendeu metade dele. Disse a ele que precisava assistir o primeiro para saber o porquê de tanta perseguição contra a igreja Universal, ele disse que veria sim, que ficou curioso pela historia. Nossos lanches chegam e minha boca saliva, comemos nossos lanches em silencio depois de ter a barriga cheia, me deu vontade de ir ao banheiro.-- Satisfeita? Quer mais alguma coisa? _ ele pergunta limpando sua boca. -- Satisfeita e muito, só preciso ir ao banheiro antes de irmos. _ digo e ele me ajuda a levantar, sigo para o banheiro e ele chama o garçom. Entro no banheiro e sigo direto para a cabine, como fazer xixi é bom. Digo a mim mesma quando libero todo o xixi que tinha, acabo rindo sozinha. Dou descarga e saio da cabine.Lavo minhas mãos e passo uma agua na nuca, esta fazendo um calor e tanto, quando chegar ao hotel vou tomar um banho. Encaro-me no espe
*Pierry Barreto.Ver o jeito que a irmã de Sophie a tratou me fez agradecer por ter Saullo não só como meu irmão, mais como meu amigo, eu e ele sempre fomos e espero sempre ser assim, temos uma ligação incrível. Não consigo imaginar como seria se meu próprio irmão fosse meu inimigo, só de tentar imaginar já sinto um arrepio na espinha, agradeço a Deus pelo irmão e pela família que tenho. Falar em Deus agora até parece que nunca o agradeci pelo que tenho, pelo que conseguir me tornar ao longo dos anos. E agora estou aqui em uma de suas casas, confesso que nunca se passou pela minha cabeça que Sophie fosse uma mulher de fé, ainda mais depois de tudo que ela passou esse ano. Estamos no finalzinho de Outubro já e esse ano foi um ano cheio de surpresas, e umas mais maravilhosas que outras, mas o que não nos mata, nos fortalece. Não vejo a hora de voltar pra casa e seguirmos as nossas vidas, esse tempo que estamos aqui aproveitei para conhecer melhor a Sophie, e ela me surpreende a cada di