Michele era moradora do morro vizinho que tinha ido para o baile convidada por uma amiga que mora no morro da farofinha, a Isabela, ela tinha 18 anos, 1,65 de altura, peitos pequenos mas uma bunda enorme, cabelos pintados de loiro até a bunda, tinha pele branca, já tinha namorado alguns meninos do morro vizinho que faziam aviãozinho mas nunca tinha se envolvido com um traficante poderoso, queria ser a primeira dama, nascida e criada na favela sabia muito bem das coisas, não era nada inocente. No baile olhava para Júlio com maldade, rebolava para ele ver, colocava a língua pra fora da boca fazendo poses sensuais, comentava com sua amiga Isabela: amiga quero o dono do morro, hoje estou doidinha pra dar!As duas riam e ela não parava de encara-lo.Júlio percebeu a intenção da garota, também não conseguia parar de olhar para aquela nunca enorme, ela estava com um vestidinho preto bem curto, decote saliente, tinha menos seios do que Maria Isabel mas também era gostosa, pra não perder a pos
Maria isabel sempre preocupada com a hora para voltar para casa, está usando roupas folgadas como vestidos largos para esconder a barriga já está com quatro meses, mas dessa vez Júlio pede que ela fique e avisa a sua mãe que iria passar uns dias na casa da sua amiga Kiara, assim Maria Isabel concorda e manda uma mensagem para sua mãe pelo whats app e desliga o celular pois teme a resposta.Júlio: neguinha fique com minha mãe que eu vou precisar dar um pulo na boca.Maria isabel concorda e ele vai até a boca, chegando lá percebe algo estranho na produção de embalagem para cocaina, tinha colocado grupo de dois em dois reversando 24 horas por dias fazendo quatrocentos e cinquenta sacolés de 40 gramas de cocaina cada um sendo medidos e embalados pela dupla do plantão, porém o menino que estava responsável pela contagem diz que tem sacolé faltando.Os tribunais do Comando Vermelho eram, uma prática comum em várias favelas do Rio de Janeiro, mas nunca haviam sido aplicados no morro da Farof
Júlio e gordo escolheram um velho barraco de madeira de um único cômodo, para ampliar a produção e empacotamento das drogas, o que os obrigava a usar a cama e um banqueta pequena para sentar diante de uma mesa baixa, com menos de meio metro de altura. Os outros sentavam em latas de mantimentos e em pequenos montes de tijolos improvisados como bancos. Eram em média cinco endoladores, incluindo Nonô e Laranjeira. Sempre que a boca fazia um pedido, passavam a madrugada fazendo a pesagem e a separação de cada sacolé de cocaína. Vestiam-se apenas com bermudas, porque o ventilador barulhento, ligado em cima do guarda-roupa para não espalhar o pó de cima da mesa, não dava conta do calor e da sensação de abafamento no ar. Durante o dia, os meninos passarinho e Du eram os olheiros na varanda destelhada do barraco. E à noite, às vezes de madrugada, se revezavam na vigilância. Mantinham-se acordados à base de café preparado no fogão enferrujado, já sem porta no forno e com um vazamento no bico
O tribunal do crime continuava assíduo e vigilante pelo comando do gordo que a essa altura já se considerava um matador profissional, sendo sempre querendo competir com os morros vizinhos na parte de julgamento e a execução de pessoas, quase todos os dias ou pelo menos 3 vezes na semana tinha um caso para o tribunal do crime e o jogador era o gordo, que dificilmente perdoava ou deixava passar alguma coisa que os moradores viessem reclamar. Nesse dia Júlio tirou o dia para ficar na casa da sua mãe junto com Maria Isabel, sua barriga estava crescendo e não tiveram mais notícias do seu pai Fernando, pelo menos por enquanto.Uma pessoa gentil demais também podia desencadear a ira do matador Gordo, mesmo contra Clientes assíduos da boca, como aconteceu com um funcionário da empresa Furnas Centrais Elétricas, Doutor Educado. Um dos freqüentadores habituais do ponto do Cantão, o mais próximo do asfalto, ele ganhou o apelido de Educado devido a suas atitudes gentis, levadas ao exagero para os
A história da vida de Gordo não era das mais assustadoras do morro mas nem a pessoa mais próxima e de maior confiança de Gordo, a ex-namorada Maria, entendia certas atitudes radicais do quase exterminador. Muito antes de ele entrar para a facção, Maria já achava estranha a sua obsessão pelo tiro ao alvo com qualquer tipo de arma. Ainda menino, já com uma coleção de vítimas, começou a chamar a atenção por atos de perversidade contra os animais.Gordo quando era criança já era um exterminador. Mirava entre os olhos, um pouco acima da linha do nariz da vítima, que percorria um caminho curto até a linha de tiro. Ela vinha da área do lixão, entrava no túnel escuro que passava por baixo de cinco barracos e acabava no beco do Silêncio, num ponto estreito da viela com menos de dois metros de largura. Quando a vitima aparecia na boca de saída, o exterminador já estava com a mira da arma no foco, pronto para o disparo.Os ratos pequenos saíam do cano na velocidade de um foguete e às vezes conse
Maria Isabel não voltou mais pra a sua casa e seu pai parece que está muito quieto com essa situação então ela fica preocupada com que pode acontecer, agora já está com 7 meses de grávida e o tempo passa rápido, Dona Joana tem melhorado com o tratamento e acredita que vai poder ajudá-la com o bebê, já está na hora que comprar o berço e algumas roupas, inclusive as roupas de Maria Isabel não estão mais cabendo nela, então chama Júlio e diz o que está acontecendo.Maria Isabel: Júlio bom dia meu amor, estou precisando ir às compras, tanto para mim como para o bebê, já estou com sete meses e ainda não compramos nada para ele, minhas roupas não estão cabendo mais em mim estou horrorosa, gorda, uma baleia assassina.Júlio: o meu amor você não está feia, você sempre vai ser linda ainda mais carregando meu filho na barriga, você sabe que eu não posso ir até o shopping ou a rua com você para comprar nada, minha mãe já está melhor com o tratamento, então você pode ir com ela? Eu vou te dar o d
Júlio está com sangue nos olhos, não vai aliviar para o Tenente, vai mostrar a ele com quem ele está lidando, começa a se preparar para o eventual combate junto com todos os meninos, limpando suas armas, testando as munições, reunindo as granadas,Júlio: se ele quer guerra vai ter guerra!Tenente liga na sexta cobrando o dinheiro: e aí Júlio, já está com minha grana ?Júlio: não tem grana nenhuma pra você, já tô sabendo que Buiu quitou a dívida com você pouco antes de morrer, falou ?Tenente: tu sabe moleque que a polícia quer pacificar o teu morro, e você está embaçando, você acha que é barato pra mim esconder vocês ?Júlio: qual foi tenente ? Tá querendo me comediar ? O combinado não é caro, quando tiver o corre que vocês investir a gente tira a porcentagem e o pagamento mensal de dez mil você pode buscar, agora cinquenta mil ? Tá viajando maluco?Tenente: É o seguinte moleque, tô achando sua bola muito alta, vamos abaixar a bola, você está falando é com a polícia.Júlio: não tem ba
Já na manhã seguinte Júlio acorda com um dos moradores batendo na sua porta era seu Nilton que mostraria julho os recibos que o antigo proprietário estava devendo a ele, sobre o terreno do lado se não assim que ele teria direito a parte do terreno de Marina, os vizinhos ainda brigavam por um pedaço do terreno que não teria sido resolvido na última reunião com Júlio então ele manda chamar Marina para emitir a sua decisão final, quando ela chega ele disse as provas apresentadas por Nilton. Então decidiu que não iria mandar derrubar o muro pois o acerto do seu Nilton com o antigo dono do terreno foi antes dela mesmo se mudar pra ali e se ela estaria na dúvida ou foi enganada pelo antigo dono teria que procurar-lo para resolver com ele.No meio do atendimento Júlio ouve um grito vindo de dentro da sua casa.JULIOOOO! Júlio - grita Maria Isabel!Ele então corre para ver o que está acontecendo, e ela diz:Minha bolsa estourou nosso filho vai nascer!Júlio começa a ficar nervoso e diz:Calma