IVANDepois que Gabriela tomou a sopa, fui ao quarto dela e liguei a banheira, enchi com água quente e retornei a sala de TV.Ivan:- Preparei um banho quente para você, ela me olhou e vi gratidão, ajudei a se levantar, pensei em carrega-lá, mas desisti com medo de assustar. Enquanto ela estava na banheira, peguei uma camisola, uma calcinha de algodão e absorvente que encontrei na gaveta, a deixei tudo na cama.Ivan:- Vou descer para fazer um chá, se agasalhe a noite esta fria.Gabriela:- Sim, Obrigada.GABRIELAEntendi o motivo dá mudança de humor dele, quando saiu para viajem de negócios, Ivan achou que eu sentia nojo dele, as cicatrizes realmente não me incomodam o que me incomoda é o fato de alguém o ter machucado daquela maneira, mesmo antes de ter tudo esclarecido ele me tratou com carinho e atenção e eu gostei disso, já percebi que ele não gosta de ser tocado, mas estava com tanta dor que só queria algo quente para aliviar meu desconforto e quando toquei sua mão gemi quando sent
Quando chegam a casa dos Pattersons, Gabriela dormia, Ivan não queria acordar a esposa, ela estava com um pouco de dor na estrada, pegou a mulher no colo e entrou na casa, sentiu os olhares arderem sobre eles, viu que Gabriela havia acordado e estava com o rosto escondido em seu peito, o rosto dela estava completamente vermelho, pediu a Emily um quarto e foi informado que todos os quartos, dá casa estavam preparados para receber as muitas pessoas que estavam ali, fato que o deixou nervoso, era só escolher. Subiu e abriu a porta do último quarto do corredor, olhou em volta e não tinha indícios de estar ocupado por alguém, colocou Gabriela na cama e a cobriu. Ivan:- Descanse, vou estar lá embaixo e assim que voltar vamos para casa.Gabriela:- ObrigadaGABRIELA Quando Ivan saiu resolvi dormir um pouco, estava quase pegando no sono quando comecei ouvir barulhos do lado de fora, me levantei e olhei pela janela, só aí vi que eram tiros, a porta se abriu abruptamente me fazendo soltar um
IVANHá muito tempo não durmo tão bem, olhei ao redor e Gabriela não estava, tomei banho e fiz minha higiene pessoal, já na escada ouvi mulheres rindo e conversando, respirei fundo, todo esse movimento me enlouquecia.Gabriela estava sentada no jardim com várias mulheres dá casa, ela me viu na porta e veio ao meu encontro.Gabriela:- Vou arrumar o seu café, todos tomaram café em horários diferentes hoje, então não colocamos a mesa. As empregadas na cozinha sorriram para Gabriela, quando me viram foram saindo devagar.Ivan:- Elas têm medo de mim?Gabriela:- Não, eu pedi que saíssem quando você fosse tomar o seu café, sei que gosta de silêncio e assim poderia comer melhor - Apenas olhei para ela sem dizer nada, ela é rápida, é logo a mesa estava posta com pão, bolo, cafe e leite e outras coisas.Gabriela:- Eu fiz o bolo, é de milho- Me serviu uma xícara de café com pouco leite e sem açúcar, fiquei pensando como ela sabia que eu gostava assim.Ivan:- Vou comer o bolo que você fez - Ela s
Rosa:- Senhor Ivan, Gabriela o encontrou? - Ele olhou para mulher sem responder, Rosa deu um passo atrás - Ela queria saber se o Senhor queria bolo de chocolate ou torta de morango, agora não há encontro para saber quais os ingredientes separar para ela.Ivan:- Ela precisou descansar, assim que puder ela desce.Rosa achou melhor não perguntar mais nada e correu para cozinhaNo final dá tarde voltaram do hospital, Noah havia ficado para fazer a segurança de Aurora e Don Anthony. Emily encontrou Ivan no jardim.Emily:- Tudo bem grandão, parece agitado - Ivan fumava caminhando para todos os lados, ele nunca fumava dentro dá casa, nem mesmo no jardim interno.Ivan:- Já soube o que aconteceu?- Ele só percebeu que fumava nesse momento, olhou para os lados tentando encontrar um local para apagar.Emily:- Termine seu cigarro, não se preocupe com os soldados, Ava me disse o que aconteceu, fique tranquilo, ela te explicou, não explicou?Ivan:- Sim, mas não queria desrespeitar sua casa.Emily:-
Na sala de tv Gabriela lutava para dormir sem sucesso, se levantou por volta das cinco, se trocou e desceu para cozinha, colocou a carne no forno e fez café, deixou a mesa posta para ele, assim que o dia clareou saiu, foi até a queda d'água, subiu as pedras, achou bem dificil, tentava entender porque ele se arriscava assim, quando chegou na borda sentiu vertigem só de olhar lá para baixo, desceu com cuidado e foi ao estabulo, escovou o cavalo, depois o soltou no pasto, limpou o local e colocou aguá, ração e feno, nos dias que ficou sozinha passava muito tempo ali, gostava de animais e esse era o único na fazenda. Quando voltou, limpou as botas e entrou na casa, Ivan a olhou com olhos arregalados, procurou por ela em toda a casa.Ivan:- Onde você estava?Gabriela:- Cuidando do cavalo - Viu ela a olhar como se tivesse duas cabeças - Gosto de animais e amo cavalgar- Ivan se calou, sentou na mesa e comeu o bolo, achava que a esposa era uma dessas meninas cheias de frescura, estava conhece
Em seu delírio, Gabriela, queria o marido, sua mão começou a descer pelo pescoço, Ivan segurou a mão dela, Gabriela sorriu, levou a mão dela a boca e beijou, a retirou dá banheira e enrolou na toalha antes de retirar a calcinha molhada, aquilo estava sendo uma tortura para ele, enfiou a camisola pela cabeça dela, Gabriela estava de pé esperou que ela vestisse e o abraçou pela cintura, Ivan sentiu o cheiro de morangos, mesmo depois de tudo ele estava lá.Ivan:- Gabriela, vou te colocar na cama.Gabriela:- Sim- Ela sorria de forma exagerada, Ivan quase sorriu, teve medo de far isso e a incentivar, mesmo sabendo que isso era por causa dá febre.Ele a colocou na cama, segurou a mão dele.Gabriela:- Onde vai?Ivan:- Pegar sua sopa - Ela fez bico como se fosse uma criança, cruzou os braços na frente do peito-Não quer a sopa?Ela balançou a cabeça energicamente, Ivan gargalhou, ela estava com uma cara adorável.Gabriela:- Seu sorriso é lindo marido. Ivan:- Você precisa comer esposa - Ele pe
Ivan se levantou e entregou a ela, Gabriela imediatamente se lembrou dele a chamar de gatinha, gostou daquilo.Gabriela:- Porque você me chama de gatinha?- Ele pensou nas vezes que a chamou assim, foi espontâneo, nem mesmo havia se dado contaIvan:- Você às vezes parece uma gatinha manhosa.Gabriela:- Não sou manhosa - Ela não se imaginava assim.Ivan:- Às vezes é, mas foi um elogioGabriela parou com a informação, pensava se o marido gostava desse tipo de mulher, mas não se achava manhosa, só tímida. Gabriela ficou com isso na cabeça nem mesmo sabia porque, talvez estivesse tentando descobrir as preferências do marido.Ivan olhava para ela na porta perdida em pensamentos, aproveitou que estavam conversando sem briga.Ivan:- Pode se sentar aqui- Ela exitou um pouco, mas sentou ao lado dele. - Quero que me escute, por favor, na casa do meu pai, não quis te ofender, só não raciocino direito quando estou nervoso e os soldados falaram coisas sobre você que me irritaram.- Gabriela era uma
Ele queria entender melhor a mulher a sua frente, entraram em um casamento onde não se conheciam, nunca conversaram de fato.Ivan:- Me fale dos seus pais - Percebeu Gabriela vacilar, talvez o segredo dela estivesse relacionado com os pais.Gabriela:- Quando eu era pequena, minha mãe…- Parou de falar, o coração doeu com as lembranças- Sei que precisamos confiar um no outro, podemos começar com algo mais fácil?- Ele balançou a cabeça, não era uma barganha, mas uma tentativa de cumplicidade, ele queria confiar, precisava saber se podia.Ivan:- Falar sobre os seus pais é difícil para você, então me conte das partes boas dá sua infância, ou algo que gostaria de me contar.Gabriela:- Após completar 12 anos comecei a estudar violino, sinto falta de tocar, depois que meu pai fez o que fez o violino me foi tirado - A voz dela ficou embargada - Aprendi a cavalgar na mesma época, participei de alguns campeonatos, amo livros, trabalhei em uma biblioteca- Ela parou de falar e olhou para ele.Ivan: