— Sim, compreendo completamente! — Karl assentiu e fez uma reverência ao concluir a fala. Ele agia como se estivesse acuado na presença de Harvey, uma atitude quase semelhante à de um animal assustado.

Um silêncio sepulcral se instalou na multidão, seria até possível ouvir o som de uma agulha caindo. A cena era inaceitável para todos. Hugh e Tristan, em transe, se perguntavam se estavam vivenciando uma histeria.

O olhar indiferente de Harvey se dirigiu a Tristan:

— Não disse anteriormente que mesmo que Karl estivesse aqui, ele não conseguiria se manter em pé diante de mim? Vamos, agora pergunte a ele se ele ousa se levantar. —

Tristan gaguejou, incapaz de formular uma resposta. A vergonha era evidente. Então, Harvey, com as mãos nas costas, interrompeu seus movimentos e falou com indiferença:

— Prestarei um favor à família Quinlan da Geórgia, mas exijo uma explicação sobre este assunto ainda hoje. Esse jovem tentou drogar minha cunhada... —

Karl estremeceu ao ouvir as pala