Capítulo 18

     Ofegante eu deixava que ele me guiasse em meio a esse momento inebriante enquanto sentia a borda fria da banheira contra minhas costas.

-Vamos para um lugar mais confortável.

    Ele me segura pelas coxas e então pelo que vejo vamos até um canto escuro e quando eu achei que ficaríamos encurralados somos envolvidos pelas sombras e aparecemos no quarto dele. Sem tomar muito tempo sou deitada na cama com ele em cima paralelo a mim na distancia de seus braços, seus cabelos molhados como os meus fazem uma cortina perto do meu rosto deixando apenas a visão dele, seus olhos mais escuros que a noite pareciam querer me devorar e isso me deixava ainda mais quente, em um impulso para tê-lo lanço meus braços para envolver seu pescoço em uma tentativa falha, ele pega meus pulsos e prende sobre a minha cabeça, então abaixa o rosto ficando mais próximo e nisso sinto algo rijo roçar perto da minha cintura.

-Minha amada

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